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terça-feira, 19 de novembro de 2024

ABDIAS DO NASCIMENTO DE FRANCA SE TORNOU UM LÍDER NACIONAL CONTRA O RACISMO

No Dia da Consciência Negra é preciso citar a luta e as conquistas deste cidadão que influi até hoje no país 13 anos após sua morte


Um líder maior da luta contra o racismo no Brasil


Este intelectual francano foi um inspirador deste feriado que busca a valorização da negritude no Brasil, homenageando os afrobrasileiros superimportantes para a formação de nosso povo. Nem todo mundo em Franca (SP) sabe que ele nasceu na cidade, neto de escravizados, filho de Dona Josina e Seu Bem Bem, ela doceira e ele sapateiro, isso ainda em 1914, Abdias do Nascimento se formou no Ateneu e em meio a uma realidade muito difícil para os negros no país do século XX e depois de completar estudos na Universidade Federal da Bahia foi professor na Universidade de Búfalo, Nova York, Estados Unidos, nos anos da Ditadura quando teve que se exilar por 13 anos fora do nosso país. Voltando, atuando no Rio de Janeiro, também ao lado de Leonel Brizola, fundou partido, se elegeu senador e deputado federal, exerceu grande atividade cultural como ator de teatro, artista também, intelectual de vanguarda, pelas suas lutas Abdias se tornou um líder nacional contra o racismo, tendo se relacionado até com Nelson Mandela e Martin Luther King na sua história maravilhosa de vida, no seu ideal de valorização da cultura e da gente afrobrasileira. 


Abdias do Nascimento, de Franca e do mundo

 Líder do povo e da cultura afrobrasileira


"A partir de 1980 tive contatos com o grande intelectual Abdias porque eu havia criado o texto e as letras das canções de um musical montado em São Paulo por atores e atrizes do Movimento Negro, foi uma peça que escrevi em parceria com Estêvão Maya, que musicou o espetáculo apresentado no Teatro Brigadeiro mas depois boicotado e censurado. Amigo do talentoso musicólogo Estêvão Maya, Abdias do Nascimento deu um bom apoio a este trabalho pioneiro, o texto era baseado em pesquisa do filólogo Ayres da Mata Machado sobre os negros e as cantigas do Vissungo no garimpo e mineração, mas todo esse valor cult não impediu que a encenação fosse paralisada em Sampa. depois disso, tive direto e sempre amizade com Abdias que vivia no Rio de Janeiro, onde conseguiu várias avanços culturais", comenta Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog de ecologia e de cidadania. 


Ele teve múltipla e longa atuação por ideais maiores


Em 2011 quando faleceu no Rio, Abdias do Nascimento era um grande líder nacional, em especial como ativista de direitos humanos, civis e sociais das população brasileira descendente de escravos africanos. Em 2010, o francano Abdias chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz, ele que ao longo de sua trajetória política e cultural participou da fundação de partidos como o PDT e o PTB. defendendo sempre as causas da negritude dentro de uma visão do Pan-Africanismo, contemporânea até hoje. Além de tudo isso, este intelectual francano e brasileiro foi professor emérito na Universidade Estadual de Nova Iorque, no campus de Bufallo, tendo também atuado na Universidade Yale (USA) na área teatral e também na Universidade de Ifé, na Nigéria, África, nos tempos em que sofreu exílio e perseguição política no Brasil por mais de 10 anos.

 

 Uma atuação sempre para mudar e avançar o país

Pioneiro dos rappers atuais - E então, Abdias do Nascimento pode ser enfocado como um conteúdo fundamental nesse Dia Nacional da Consciência Negra, com justiça data que é um feriado em todo nosso país, ainda carente de afastar variadas formas de racismo contra os descendentes de africanos e de preconceito contra a cultura afrobrasileira, essencial na música, na mística,  na religiosidade, na forma de ser de viver do povo brasileiro, nesse sentido, esse intelectual continua vivo e muito influente na realidade do Brasil, ainda precisando mudar e avançar,  como ele indicou em suas múltiplas atuações políticas e culturais por quase 100 anos exemplares de inteligência e de luta pelo futuro do nosso povo. 


Aqui dentro do país e no exterior um grande líder


 Hoje nossa homenagem com carinho ao mestre Abdias do Nascimento por sua luta pelo povo afrobrasileiro


Fontes: Google - France Press - TEN - folhaverdenews.blogspot,com


terça-feira, 12 de novembro de 2024

O BRASIL LEVA SEU DILEMA AMBIENTAL À CONFERÊNCIA DO CLIMA NO AZERBAIJÃO (PAÍS DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS)

Segundo cientistas a meta brasileira de cortar gases estufa ainda é insuficiente mas outros países estão em situação ainda pior em termos climáticos e em propostas ambientais


 Ecologistas de todo planeta acompanham...
 

 ...o que vai acontecer ou não em Baku agora

Em Baku, a discussão será quem vai pagar a conta para países menos ricos abandonarem o petróleo e investirem em energias limpas para acabar com tantos desastres, ajudar a ecologia da natureza e começar um desenvolvimento sustentável. Sem o presidente Lula e com o vice Alckminn na delegação brasileira começou a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP29, em Baku, Azerbaijão, países chegam com novas promessas. Por exemplo, parte do plano para cortar as emissões nacionais de gases estufa nos próximos dez anos foi anunciado dias antes, de surpresa, na noite da última sexta-feira.  A meta ainda deve ser apresentada formalmente pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, no documento oficial chamado de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês). Ela estabelece que, em 2035, o país vai despejar na atmosfera entre 850 milhões e 1 bilhão de toneladas de gás carbônico, o que significa uma redução de 59% a 67% em comparação aos níveis de 2005. Analistas esperavam mais (para também estimular a COP30 que será ano que vem no Brasil, em Belém do Pará), porém, o problema maior será os Estados Unidos. A atual delegação, ainda do Governo Biden, também apresentará metas otimistas, mas com Donald Trump eleito, a partir de 2025, os States deverão estar na oposição de quaisquer medidas ambientais e climáticas, quebrando todos os atuais acordos.

 

Pavilhão do Brasil destaca urgência da transição ecológica...

...para se evitar desastres e tragédias variadas mais constantes neste tempo de mudanças climáticas e caos ambiental


Dois temas rolaram nos bastidores no primeiro dia em Baku. Nações ricas pagarem adaptação climática de países pobres não é caridade,  afirmou a ONU, sendo sim uma necessidade para se evitar o caos do clima e do meio ambiente, algo que não interessa a nenhum país do planeta. Outro assunto, é a meta do Brasil. "Na prática, a meta mantém o país entre os poucos que ainda liberarão mais de 1 gigatonelada de CO2 por ano. O governo brasileiro ainda pode ser mais ambicioso antes de formalizar  a sua  meta à ONU", comentou  Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa e especialista em política climática. Márcio Astrini, diretor-executivo do Observatório do Clima (OC), rede com mais de 40 organizações da sociedade civil brasileira por sua vez  argumentou "Se a meta é entre 850 milhões de CO2 e 1 bilhão, na prática, a primeira meta é 1 bilhão. Vai depender do que será apresentado no corpo da NDC durante a COP 29".  Em 2023, as emissões brutas de gases de efeito estufa do Brasil foram de 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e). O número representa uma redução de 12% em relação a 2022, quando o país emitiu 2,6 bilhões de toneladas, segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases, plataforma de monitoramento criada pelo Observatório do Clima.

 


Nesta COP a meta é o dinheiro - São muitos os países que chegam à COP29 marcados por catástrofes recentes devido a algum evento extremo climático. Das enchentes no Rio Grande do Sul passando pela seca na Amazônia, o Brasil está nesta lista, incluindo Espanha, Estados Unidos e nações africanas. Em Baku, a discussão vai pender para quem vai pagar esta conta: serão necessários trilhões de dólares para prevenir e proteger as pessoas contra os impactos do aquecimento do planeta já previstos há décadas por cientistas. É fundamental uma nova meta de financiamento para recuperar a ecologia dos países, atualmente, é de 100 bilhões de dólares ao ano, mas este acordo não está sendo cumprido. 


Vai custar caro salvar a vida na Terra mas é isso ou o fim de tudo conclamam os cientistas e os ecologistas


Vencer o impasse histórico do financiamento, que coloca em pontas diferentes da mesa de negociação as nações desenvolvidas e as mais pobres, já seria um avanço, defende Fernando Sampaio, da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. "A solução da crise climática depende de recursos, de uma resposta conjunta das nações", ele comentou na sua entrevista. E nesse sentido, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, segundo maior poluidor do planeta atrás da China, tem tudo para bagunçar as conversas e prejudicar estes avanços.  O vencedor das eleições é um notório negacionista do clima e, durante seu primeiro mandato, se negou a cumprir os compromissos de corte de emissões assumidos por Barack Obama durante a assinatura do Acordo de Paris, em 2015. Naquele ano, na COP21, na capital francesa, os países concordaram em estabelecer compromissos nacionais para evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C em relação à era pré-Revolução Industrial. Medições recentes apontam que 2024 tem tudo para se tornar o mais quente da história, com aumento médio do termômetro no limite. E 2025 poderá ser pior. Cada vez é mais urgente alterar o contexto das mudanças climáticas. Mas o planeta conseguira se libertar dos combustíveis fósseis? Este é o dilema maior da atualidade.




Na seção de comentários depois mais dados, informações e atualização do que acontece na conferência mundial de meio ambiente da ONU no Azerbaijão, onde a recuperação da ecologia da vida do planeta ainda está longe de ser uma certeza. 


A natureza e toda a vida no país e em toda a Terra ameaçados pelas mudanças climáticas e desequilíbrios ambientais

Fontes: Deutsche Welle – Terra – folhaverdenews.blogspot.com

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

FILME QUE PODE DAR UM OSCAR EM 2025 AO BRASILJÁ ESTÁ NOS CINEMAS COM OS ACONTECIMENTOS DE UMA FAMÍLIA NA DITADURA

Estrelado por Fernanda Torres o longa-metragem de Walter Salles cativa espectadores do mundo todo (também em Hollywood nos Estados Unidos)

 

Filme pode ser a consagração de Fernanda Torres

 

Ainda Estou Aqui é noticiado por Izabella Nicolau em todos seus detalhes no site Observatório do Cinema, este, longa que estreou e chega nesta semana aos cinemas brasileiros gera expectativas. A adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva faz uma retrospectiva emocionante de um dos períodos mais difíceis e turbulentos da história brasileira, a ditadura entre 1964/1986. O filme vem ganhando elogios tanto à narrativa quanto às atuações, já recebeu destaque internacional, aumentando as chances de que possa ser indicado ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2025. A história do país nessa época ditatorial é narrada em uma família do Rio de Janeiro,  centrada na luta de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Tores) buscando a verdade sobre o que aconteceu no desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, um político e ativista preso e morto durante o regime militar. A partir do momento em que se vê sozinha com cinco filhos, Eunice então  abandona a vida doméstica para se tornar uma figura pública de resistência, enfrentando a repressão e buscando justiça. Essa trajetória pessoal e histórica, marcada por sacrifício e coragem, oferece uma reflexão sobre os desafios e traumas sofridos por milhares de famílias e pessoas naquela época sem liberdade para a população. Considerado uma das melhores realizações do Brasil nesse tema delicado, Ainda Estou Aqui foi ovacionado no Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu o prêmio de Melhor Roteiro e arrancou aplausos do público por cerca de dez minutos. Além de ser aclamado em especial pelo roteiro que foi escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega (baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva). o filme já é apontado como um forte candidato na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, uma honra que o país não conquista desde Central do Brasil, que também fora dirigido anos atrás por Walter Salles.


Uma família à brasileira


"No papel de Eunice Paiva, Fernanda Torres tem impressionado a crítica internacional", comenta Izabella Nicolau. The Guardian descreveu sua atuação como gloriosa, o Screen Daily chamou esta atriz brasileira de magnífica. Alguns veículos da mídia mundial,  como o Deadline, já fazem lobby para que a atriz brasileira conquiste uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, algo que seria extraordinariamente histórico para o cinema nacional. 


 Sobrevivente da tragédia e autor do livro que deu origem ao filme Marcelo Rubens Paiva está por trás de todo o sucesso

 A ficção com base na vida real emociona

Fernanda Montenegro também está no filme que memoriza o seu tempo de juventude no Rio de Janeiro

Muito elogiada também a performance do ator Shelton Mello que interpreta Rubens Paiva e Antonio Saboia, no papel de Marcelo Rubens Paiva, os dois adicionam profundidade à trama, dando vida a personagens que carregam uma verdade dramática. As atuações de apoio também brilhantes contam nomes como Marjorie Estiano e Maeve Jinkings, contribuindo para a riqueza artística desta produção e a carga emocional do filme que conta a história de horror com uma sensibilidade que humaniza mas também dimensiona o impacto da ditadura militar no Brasil. Ao retratar uma mãe que luta para manter a família enquanto enfrenta a ausência do marido, o filme aborda os sacrifícios feitos em nome da justiça e da verdade. Eunice, inicialmente uma dona de casa, é forçada a assumir um papel público em um período em que a oposição ao regime era reprimida com violência. Sua jornada pela revelação do que ocorreu com o martido desaparecido no Rio de Janeiro é um tributo à sua resiliência e uma denúncia às injustiças da época. O enredo de Ainda Estou Aqui também destaca a força das mulheres na resistência ao regime ou às violências da vida e ressaltam então Eunice como uma figura de luta pelos direitos humanos. Depois de descobrir que seu marido foi morto, ela se tornou uma ativista incansável na busca por justiça, uma jornada marcada por perdas, danos e reviravoltas que afetaram de forma   profunda sua vida e a de seus cinco filhos.


Aqui todo o time do elenco maravilhoso

 Fernanda Montenegro é também testemunha do tempo


A ficção remonta o cotidiano das famílias durante um tempo sem liberdade e com sufoco na época ditatorial no Brasil

Com uma narrativa comovente, Ainda Estou Aqui promete ser um marco para o cinema brasileiro, tanto pelo resgate histórico que promove hoje quanto pela forma como leva essas questões a uma audiência global. A estreia nas telonas está marcando um momento importante para o público brasileiro, que assim poderá conhecer ou relembrar essa trágica história de violência, luta e resistência. Por essas e outras, o filme é hoje visto em todo o planeta como uma volta ao foco internacional do cinema brasileiro, segue sendo também a principal aposta estrangeira para o Oscar de 2025.


Há momentos de romantismo e de beleza


Depois na seção de comentários aqui do blog da ecologia e da cidadania, mais atualizações e outros dados tanto sobre a repercussão deste filme no Festival de Hollywood como por aqui no Brasil, onde o cinema tem um potencial de criatividade e de um avanço no futuro desta arte nesses tempos digitais. 


 Shelton Mello é vital em Ainda Estou Aqui


Fontes: Observatório do Cinema - folhaverdenews.blogspot.com 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A TRANSIÇÃO ECOLÓGICA PRECISA SER A PRIORIDADE DO MOMENTO NO PLANETA E NO PAÍS

Um processo de criação do futuro sustentável urgente e essencial também no Brasil nesse tempo de mudanças climáticas e tragédias ambientais


Diante de tantos e variados acidentes ambientais...


 ...cresce entre cientistas e ecologistas o movimento para mudar a realidade e avançar a condição de vida do ser humano


A transição ecológica é um modelo de desenvolvimento mais equilibrado com a natureza que visa reduzir os impactos das mudanças climáticas, aliviando também a pressão do sistema econômico sobre o meio ambiente. Para promover a transição ecológica, o Brasil lançou recentemente todo um programa de ação chamado Pacto pela Transformação Ecológica, para assim obter ações coordenadas entre os três poderes do estado. O pacto da sustentabilidade foi lançado em 22 de agosto de 2024 e simboliza um compromisso dos poderes executivo, legislativo e judiciário, promover a transformação ecológica. Este processo de transição na economia inclui também a realidade social, as iniciativas científicas, propostas da sociedade civil, cultura da vida, educação ambiental, sendo todo um universo de mudanças estruturais da realidade, a bem também da condição de vida mais humana da população. 


É hora também de estudos e de práticas...

 ...que reaproximem a gente da natureza


O governo federal brasileiro também anunciou o Plano de Transformação Ecológica, que prevê investimentos de R$ 1,68 trilhão em diversos setores. O plano tem objetivos como criar o mercado regulado de carbono no país, emitir títulos soberanos sustentáveis, reformular o fundo clima para financiar atividades que envolvam inovação tecnológica e sustentabilidade. As mudanças ambientais globais o inimigo número um da vida vêm sendo caracterizadas por perda de biodiversidade, extinção de espécies, desparecimento de manguezais, redução dos níveis da camada de ozônio. No país, no planeta enfim, é urgentíssimo recuperar a ecologia da vida. 


Recompor as matas ciliares e...


 ...restaurar o equilíbrio da natureza...

 ...poderá evitar o caos também nas cidades

Tempestades, inundações, enchentes, deslizamentos, elevação do nível do mar, secas e ondas de calor têm sido cada vez mais frequentes e preocupantes em todos os países e continentes, também por aqui em várias regiões e biomas do Brasil. Neste contexto de desafios, a  transição ecológica, que busca um modelo de desenvolvimento mais verde ou melhor integrado à natureza representa uma alternativa crucial para mudar e avançar a situação do clima, do meio ambiente, da própria condição humana de vida. Até a Inteligência Artificial precisa ser acionada nesta luta, bem como práticas de educação ambiental, investimentos em pesquisas e cultura da vida. No Brasil há um processo de ações e de estudos que visam concluir, a nível governamental, um cronograma de transição ecológica até 2025, incluindo, claro, apoio à ciência ou tecnologia regenerativa, alternativas para ampliar o amor à natureza também. E em um resumo básico, a informação é que a transição ecológica, que busca um outro modelo de desenvolvimento, representa uma alternativa crucial para mitigar os impactos das mudanças climáticas e aliviar a pressão exercida pelo sistema econômico sobre o meio ambiente.


Transição ecológica para uma outra forma de viver a nível dos países e das pessoas também no dia a dia

No blog da gente, na seção de comentários, algumas das práticas ou medidas que podem acelerar o desenvolvimento econômico, social e humanitário de forma sustentável, um caminho para evitar o caos e a realidade vir a ser feliz para toda pessoa. Nesse sentido, temos que mudar a realidade e avançar nossas vidas. Numa palavra, mudar o mundo, nossa prioridade agora é descobrir como tornar real este sonho. 


A ciência, a luta coletiva, o amor pela vida e a busca do lado divino do ser humano estão nesse caminho

 

Fontes: BBC - Agência Brasil - EcoDebate - folhaverdenews.blogspot.com 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O SOM DA VIDA PROJETA UMA TRANSIÇÃO ECOLÓGICA ATRAVÉS DA MÚSICA BRASILEIRA

21 canções com amor pela natureza para despertar nossa gente para uma realidade mais humana e mais feliz O Som da Vida será também uma série documental de TV sobre o caos climático e ambiental, a busca de novas alternativas da ciência e da cultura da vida para uma criação coletiva do futuro sustentável


 Eco-canções buscam uma primavera cultural


Com letras do ecologista Antônio de Pádua (Padinha) musicadas pelo compositor Don Antena, O Som da Vida é um conteúdo de canções que através da emoção pura buscam comunicar a nova cultura da vida urgente nesse momento brasileiro e planetário de graves mudanças climáticas e ambientais, elas motivam as pessoas avançarem para uma nova realidade que reequilibre o ser humano e a natureza. O sentimento poético e musical é capaz de mudar e avançar a consciência ecológica que pode além de emocionar, ajudar a criação do futuro sustentável, humanitário, com o uso da inteligência e não da violência. 


 Os dois parceiros que criaram O Som da Vida


Estre trabalho poderá vir a ser um álbum também uma série de programas de TV que documentam em meio as ameaças de caos ambiental e de um crescimento de variadas formas de violência, também contra a natureza, a busca da alegria de viver e de criar uma realidade diferente na vida que hoje em dia corre o risco de não ter futuro. As pesquisas da ciência ambiental e a cultura da vida são o caminho do momento rumo a um desenvolvimento sustentável.   


Também Marina Silva (Ministra do Meio Ambiente) busca uma forma de transição ecológica nas ações e políticas públicas


Pádua venceu festival de TV na Cultura, fez vários documentários para o Globo Repórter, teve roteiros de filmes e programas proibidos pela Censura na época ditatorial, depois voltou para o interior e a  luta socioambiental. O seu parceiro Don é antenado com as raízes da canção brasileira que hoje as novas gerações procuram resgatar para superar os limites da música de mercado. Assim, O Som da Vida é uma parceria poética e musical para estimular na população uma cultura ecológica, as canções e os programas de TV alertam para a urgência de um futuro mais humano, uma realidade sustentável e feliz para todo mundo que ama a vida. 


A Ministra da Cultura a cantora Margareth Menezes e sua equipe buscam novas alternativas neste setor


"No caso da TV em especial, os programas com O Som da Vida e reportagens sobre o processo no Brasil da transição ecológica têm um potencial de virem a ser exportados pela atualidade do tema hoje em dia em todo o planeta", comenta o ecologista e letrista das canções Padinha, enquanto que o compositor Don Antena valoriza na sua criação "tanto as raízes brasileiras da música como as tendências mais fortes e alternativas da atualidade cultural do país". Um lançamento do projeto O Som da Vida acontece nesta quinta-feira, 31 de outubro na livraria Almanaque em Franca (SP), cidade dos dois parceiros, com uma apresentação voz e violão de Don Antena de algumas das 21 músicas deste trabalho ainda inédito de eco-canções, "elas são uma base para ampliar a sensibilidade ecológica no país que era da natureza e tem virado da violência ambiental", destaca Padinha aqui na redação deste blog da gente.  


Padinha e Don dois amigos da natureza


Fontes: Google - folhaverdenews.blogspot.com


terça-feira, 22 de outubro de 2024

PROBLEMAS DE CIRCULAÇÃO OCEÂNICA NO ATLÂNTICO ATINGEM TAMBÉM O BRASIL PODENDO AFETAR CLIMA, MEIO AMBIENTE E ECONOMIA

Colapso oceânico pode transformar o clima no país com mais secas e prejuízos também à agricultura como a do Café além da saúde de toda a população


Recebemos por e-mail matéria de Guilherme Borges do site meteorológico Climatempo, informando que nas profundezas do Atlântico, longe dos olhos do mundo, uma perturbação significativa se desenvolve lentamente, mas suas consequências podem reverberar por todo o planeta. Estudos recentes alertam para a possibilidade de colapso da Circulação Meridional do Atlântico (AMOC), uma corrente oceânica crucial para o equilíbrio climático global. O Brasil, mesmo distante da Europa, pode não escapar dos impactos devastadores dessa mudança. Há urgência de gestão sustentável deste novo problema mas por aqui não existe ainda nenhuma providência de prevenção do que seria um caos econômico e ecológico. 

 

Climatempo divulgando pesquisa oceanográfica

A circulação oceânica funciona como uma gigantesca esteira oceânica, transportando água quente dos trópicos para o norte do Atlântico e devolvendo águas frias para o sul. Esse mecanismo mantém o clima relativamente estável em diversas regiões, incluindo a Europa e partes da América do Sul. Contudo, as mudanças climáticas vêm alterando a salinidade das águas no Atlântico Norte. O derretimento das geleiras na Groenlândia, aliado ao aumento das chuvas e escoamentos fluviais, está diluindo a salinidade necessária para que a corrente se mantenha ativa.


 Um novo desafio desse tempo vem do mar

Se houver uma desaceleração ou um colapso na circulação dos oceanos, em especial do Atlântico agora, como detectaram estudos de cientistas na Europa e Estados Unidos, o clima global pode enfrentar grandes desequilíbrios, afetando padrões de chuva e a agricultura em várias partes do mundo, por aqui também. 


 Atlântico vital para haver um equilíbrio do clima, da ecologia, da economia e da saúde da população

Secas severas e mudanças drásticas no Brasil -  O colapso da AMOC (circulação oceânica) não se restringirá ao Hemisfério Norte. Em nosso país, a circulação oceânica é essencial para manter o equilíbrio das chuvas na Amazônia e no Nordeste. Sem esse suporte, a estação chuvosa da Amazônia poderá ser severamente afetada, provocando longos períodos de estiagem. Isso colocaria em risco o ecossistema local, a biodiversidade e as populações ribeirinhas.


A imagem que sintetiza este novo desafio


Além disso, com a alteração no ciclo de chuvas no Norte, o Nordeste enfrentaria desafios ainda maiores em termos de seca, enquanto o Centro-Oeste poderia ver uma intensificação dos períodos de estiagem. Isso agravaria problemas já conhecidos, como queimadas e a crise hídrica, dificultando o abastecimento de água e energia.


Impacto nos alimentos e no sistema econômico - 
Um dos maiores temores com o colapso da AMOC é o impacto na produção agrícola global. Sem chuvas regulares, culturas estratégicas como soja, milho e café (essencial para nossa macrorregião) sofreriam quedas na produtividade, afetando tanto o mercado interno quanto as exportações brasileiras. Estudos indicam que, em um cenário extremo, o Brasil poderá perder até metade das suas áreas produtivas, especialmente nas regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas. Isso elevaria os custos de produção e prejudicaria a segurança alimentar da população. 


O Brasil está preparado para um cenário extremo? - Apesar dos alertas internacionais, nosso país ainda não realiza avaliações de risco abrangentes sobre possíveis colapsos climáticos globais e seus impactos no território nacional. Assim como o governo britânico foi criticado por não avaliar adequadamente o risco de colapso da AMOC, o Brasil precisa adotar uma abordagem mais proativa. Ações como reforçar a infraestrutura para enfrentar secas prolongadas, proteger áreas agrícolas estratégicas e investir em tecnologias sustentáveis seriam passos importantes. Além disso, o país pode apostar em soluções inovadoras, como a agricultura vertical e o uso eficiente da água, para minimizar os danos de eventos climáticos extremos.


 Ação climática e ambiental antes que seja o pior


Fontes: climatempo.com.br - Unesp - BBC -  – folhaverdenews.blogsot.com

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

XAVANTES CONTRA HIDRELÉTRICA NO RIO DAS MORTES BUSCAM APOIO DO MPF OU DO GOVERNO E DA POPULAÇÃO

Notícia de agora sobre o movimento contra o projeto do grupo Bom Futuro (gigante do agronegócio da soja) de fazer uma PHC a bem somente dos seus negócios e a dano da última ecologia do Mato Grosso



 A vida do Rio das Mortes no mapa da destruição 


"O Rio das Mortes está ameaçado por este empreendimento de uma PCH que a autoridades autorizaram sem a necessária consulta ao povo Xavante, não levando em conta a necessidade de proteção de toda a ecologia por aqui neste tempo difícil para a natureza", falou Gaspar Waratzere, líder da aldeia de Namunkurá que explicou que ocorreu nessa semana nova movimentção em 9 terras indígenas como um alerta da destruição do equilíbrio da vida no Cerrado. 


Líderes de 9 terras indígenas e o MPF voltaram a debater a situação de grande risco socioambiental e alertaram sobre isso

Bem à sua maneira Xavantes protestaram


Gaspar Waratzere é lider da aldeia de Namunkurá e tenta ajudar o movimento ecológico contra a PCH da soja


Em 2023 havia acontecido um outro encontro com este objetivo lá no Fórum Owawe Dzawi te Tsaworo, buscando garantir a proteção do Rio das Mortes que alimenta com peixes indígenas do povo Xavante e Bororo, a PHC poderá danificar toda a natureza na região da aldeia Namunkurá e da Terra Indígena São Marcos (MT). Agora um ano depois, novo esforço dos líderes indígenas para evitar a construção por ali da PCH e proteger o equilíbrio natural na macrorregião, onde também sobrevivem espécies animais, ainda mais que a hidrelétrica só interessa grande produtor de soja e ameaça destruir a ecologia da natureza nesta época em que desmatamento, mudanças climáticas e ambientais tornam muito ameaçada a própria vida  por ali. 


Ameaçado todo o equilíbrio da vida em torno do Rio das Mortes

Matas ciliares já começam a ser derruibadas e as barragens vão inundar região que é uma reserva da última ecologia do MT 


O novo esforço em defesa da ecologia do Cerrado contou também com representantes do Ministério Público Federal (MPF), entidades indígenas e ecológicas, instituições parceiras, como unioversidades do Mato Grosso e pesquisadores da ciência do meio ambiente. Os líderes indígenas (também da Ilha do Bananal) reafirmaram o seu posicionamento contra o projeto de barragens no Rio das Mortes que não beneficiarão o povo do Mato Grosso, somente a um grupo de plantadores de soja. Denunciaram a contaminação e o desmatamento que já vem sendo feito no entrono de 9 terras indígenas, que por lá diminuem a quantidade de água, prejudicam sua qualidade, a dano dos peixes, base alimentar não só dos Xavantes em toda a região. No evento de alerta e de luta contra a PCH do grupo Bom Futuro houve manifestações e depoimentos emocionados e emocionantes sobre os impactos deste empreedimento particular e sobre a importância do fluxo natural do rio e dos córregos para a vida dos indígenas e toda a ecologia da natureza do Cerrado. Enfim, segue mais forte a luta em defesa da vida do povo e natureza do Rio das Mortes. 


Jovens Xavantes também se movimentaram

Marina Silva e Governo Federal precisam proteger a última ecologia da natureza do Rio das Mortes no Mato Grosso


Fontes: Brasil de Fato - Cimi - folhaverdenews.blogspot.com


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