Além da busca da paz é urgente aqui agora derrotar o avanço da desertificação para defender a vida
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Este é o maior desafio do momento |
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A ciência e o amor pelas árvores avança a vida |
A desertificação avança no Brasil, em todos os biomas, mais ainda na Caatinga, devido a fatores como desmatamento, queimadas, práticas agropecuárias inadequadas, agravados pelas mudanças climáticas e ambientais. Dados recentes mostram um aumento alarmante na área semiárida brasileira e em milhares de municípios afetados, com riscos de perdas no meio ambiente e socioambientais irreversíveis. O problema gera empobrecimento do solo e da população, dificuldades para a produção local e pode afetar a segurança alimentar e hídrica, já falta água em várias regiões. As árvores são uma solução direta e sustentável. A partir desta primavera 2025, que começa com as primeiras chuvas tímidas reequilibrando o clima, precisamos falar em guerra porém sem violência, com amor mas com luta para buscarmos os seres humanos recuperar a ecologia, ameaçada com as crescentes crises do clima, do meio ambiente, da saúde da população, também para melhor condição de vida para todos e todas homens e mulheres que podemos agora criar coletivamente um futuro sustentável. Na Segunda Guerra Mundial, o poeta Bertold Brecht na Alemanha, perseguido pelo nazismo, escreveu num dos seus poemas "esse é um tempo que falar de árvores é crime". Ele foi também profeta da realidade de hoje também por aqui entre a destruição da natureza e a criação dum futuro sustentável e feliz para todo mundo.
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Amar as árvores faz parte da guerra pela vida |
Nesta matéria da parceria Franca 24 Horas e Folha Verde News este portal do dia a dia e o blog da ecologia de cara destacamos o valor das árvores na vida de todos e todas nós. Elas produzem oxigênio nas cidades cada vez mais poluídas e no meio rural contaminado pelos agrotóxicos, absorvendo CO2, retiram o dióxido de carbono da atmosfera, algo que combate as atuais mudanças climáticas. Ajudam a produção de água e de chuvas, promovem a biodiversidade, além de serem fonte de alimentos e abrigo para aves, animais, insetos, assim equilibram o ambiente à sua volta, seja nas florestas, nas pequenas matas que restam por aqui entre o Cerrado e a Mata Atlântica, nas cidades desequilibradas ou com excesso de calor ou com inundações. As árvores aumentam a umidade do ar, formam nuvens pela evatotranspiração, as raízes absorvem as águas das chuvas por exemplo agora na primavera, prevenindo enchentes e evitando as erosões, comuns por aqui no nordeste paulista e no sudoeste mineiro com buracões e abismos que até comem estradas. Elas protegem o solo e falam diretamente com o sol na ecologia da natureza, são as estrelas entre nós na Terra. Sem ir muito longe, cada árvores é essencial para reduzir a poluição, abafam ruídos, tiram o estresse das pessoas mais sensíveis, regulam a temperatura, sem os custos do ar condicionado, sem nenhuma contraindicação. Tudo isso e mais frutas, matéria prima da medicamentos, para a construção, móveis, papel, bem estar, só o contato visual com uma paisagem que tem árvores e plantas ou flores que alimentam as abelhas, os pássaros e toda a polinização que garante a saúde humana e a vida.
Homens árvores e homens desertos
Sim, há os que criam ou recriam a ecologia da vida e os que destroem ou desequilibram e estão nos levando ao caos. Atenção, que isso não é de agora! Assim como os cientistas e ecologistas de hoje, ainda na antiga Grécia 400 anos antes de Jesus, já havia pesquisadores estudando as árvores, por exemplo, a anatomia das madeiras. A ciência das árvores vem evoluindo junto com a humanidade em todos estes séculos de grandes transformações, desafios e violências contra a vida da natureza e da gente. Aqui, abro um parêntesis para citar o trabalho do IPT da USP, desde os pioneiros Fernando Milane, Miranda Bastos, Armando de Mattos Filho, Aranha Pereira, até mesmo o engenheiro agrônomo de Franca que pesquisou muito as árvores na Amazônia e em outros biomas do país, o João Peres Chimello, doutorado nos Estados Unidos, hoje aposentado numa chácara daqui da região, vivendo em meio às queridas árvores a que ele se dedicou sempre, através do estudo das madeiras. Aliás, no Jardim Zoobotânico tem uma xiloteca (biblioteca de tipos de madeiras e árvores) que ele doou para a cidade.
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A ecologia e a economia das árvores |
Cresce por aqui como em todos os lugares do planeta o movimento ecológico e científico defendendo as árvores na guerra pela vida. Ainda em 2009 foi criado o Musa (Museu da Amazônia) em meio à floresta a pessoa pode fazer uma caminhada de 3 quilômetros de trilha passando por igarapés e árvores ao canto de pássaros do mato. Ou subir na plataforma e curtir a paisagem da floresta do Amazonas com todas as cores das árvores nativas e frutíferas, ainda livres por enquanto dos homens deserto.
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Museu da Amazônia aventura da vida |
Deserto não, árvores sim. Seja via os estudos das ciências da natureza ou das pesquisas com madeiras, cascas, folhas, lâminas, as árvores são abençoadas pelo potencial de vida, elas que para quem quiser conhecê-las melhor tem museus por todo o Brasil, como do Catavento em Minas, Musa no Amazonas, no Arboreto Luiz de Queiróz na Esalq, elas são celebradas no Museu da Natureza no Piauí, no Museu da Casa Brasileira em Sampa, na Serra da Capivara ou no acervo florestal Octávio Vecchi onde há 30 espécies de mudas nativas de árvores brasileiras que precisam ser mais do que nunca amadas e plantadas antes que o Brasil vire um deserto.
Fontes: ecodebate - folhaverdenews - franca24horas - google
"Não é só uma data oficial, que as árvores não sejam apenas lembradas ou guardadas em museus, xilotecas ou laboratórios de pesquisas mas vivenciadas, amadas, protegidas o tempo todo, elas vivas garantem água, oxigênio, chuva, além de saúde e beleza no dia a dia, ajudam também a recuperação da ecologia da natureza por aqui, em todo esse país com tanta violência ambiental e em todo o planeta": comentário de Antônio de Pádua, ecologista Padinha, editor deste blog da gente.
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui seu comentário ou se preferir envie seu conteúdo (vídeo, foto, texto, pesquisa etc) para o e-mail do editor padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluirA edição deste blog destaca aqui o enfoque principal desta matéria de hoje em nosso webespaço: A desertificação avança no Brasil, em todos os biomas, mais ainda na Caatinga, devido a fatores como desmatamento, queimadas, práticas agropecuárias inadequadas, agravados pelas mudanças climáticas e ambientais. Dados recentes mostram um aumento alarmante na área semiárida brasileira e em milhares de municípios afetados, com riscos de perdas no meio ambiente e socioambientais irreversíveis. O problema gera empobrecimento do solo e da população, dificuldades para a produção local e pode afetar a segurança alimentar e hídrica, já falta água em várias regiões. As árvores são uma solução direta e sustentável.
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