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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

FLÁVIA TASSO FOI DE FRANCA PARA A FRANÇA E DEPOIS VOLTOU PARA AS FLORESTAS AQUI DO BRASIL

Com amor pela natureza a ecologista tem feito documentários com indígenas e com animais selvagens (primeiro foi longe daqui e mais recentemente no Brasil)


Flávia Tasso fazendo imagens no Pantanal



No Acre conviveu com indígenas Yawanawa


Após ter feito quando bem garota um filme digital sobre as pinturas vanguardistas do seu avô (Hélio Tasso) e depois se formar em Psicologia na Unaerp por aqui mesmo na região, ela teve um insight e uma virada na vida: uma oportunidade e ela foi para a Europa, lá trabalhou em empregos alternativos (babá, professora de crianças) para se manter, estudou francês e pôde entrar na IFFCAM (Institute Francephone Cinema Animalier, de Menigoute) e em 2 anos se formou como fotógrafa e documentarista de vida selvagem, equivalendo a um mestrado em seus estudos e algo que abriu um caminho novo em sua vida. Dentro da estrutura da faculdade ela fez um filme digital de 16 minutos (Vida) que derrubou barreiras, teve mais oportunidades, foi filmar e contatar animais selvagens (passou sufocos com um Urso e com Javalis) mas sua aventura deu OK, tanto como captação de imagens em florestas como com a sua visão ecológica da realidade. Teve mais um avanço depois, conquistou a chance de participar do Aniwa (aquele festival de indígenas de todo o planeta na Califórnia, nos States) lá onde também conheceu pessoalmente o grande líder Caiapó, Raoni. Também lá fez amizade com OOna (filha de Charles Chaplin) que tem atuado no cinema e no ambientalismo norteamericano. "Valeu a pena tudo isso, mesmo os sufocos com um Javali na França ou um outro com um Urso na Califórnia, aprendi como filmar e sobreviver numa floresta", conta Flávia: "Foi bacana que filmei na Itália um bichinho, Tasso, que é de onde provém o nome da minha família, ele é uma espécie de um Panda europeu, Tasso di Miele...Enfim, tive que ser guerreira mas virei uma documentarista de bichos do mato, tendo também depois de voltar ao Brasil a alegria de fazer captações de imagens na Amazônia, no Pantanal, no Acre, onde convivi com indígenas duma etnia que é pouco conhecida, Yawanawa, eles fazem lindas pinturas corporais em conexão com a natureza e com a espiritualidade". 


Indígenas Yawanawa são fraternais e têm conexão com toda natureza e com a espiritualidade pura, diz Flávia


Flávia Tasso

A família dela é bem brasileira tem indígenas Caiapó, imigrantes italianos, espanhóis, Flávia é francana, filha do médico Carmilon Rezende e da psicóloga Marilda Carrijo Tasso Rezende, neta de Hélio Tasso (artista plástico, já falecido), alguns de seus familiares são Alexandre Tasso (Doces Binuto) e Eliana Tasso, professora do Sesi, também que nem ela, ecologista. Agora está de volta à Franca por enquanto. Deve integrar um documentário para a COP30. Busca um trabalho dentro da sua formação, por exemplo, talvez dentro do Ibama, na Serra da Canastra. A gente perguntou e Flávia respondeu que ama o cinema europeu (adora os filmes de Ingmar Bergman que foram interpretados por Liv Ullman e misturam psicologia com arte). Pedimos que ela nos falasse tipo seu slogan. Ela falou, "A minha flecha é a minha câmera". Como mensagem final, Flávia Tasso disse: "Todos os seres da Terra, a gente é feito de água". Uma ambientalista que cria imagens e então você aqui no portal Franca 24 Horas e/ou no blog Folha Verde News, confira algumas de suas criações como um treiler do seu talento e do seu amor pela natureza.   


Flávia entrevistada pelo nosso blog em parceria com o portal Fr24H


 Ela faz um trabalho cultural e ecológico importantíssimo no sentido de preservar meio ambiente, culturas e vidas


Fontes: Folha Verde News - Franca 24 Horas - IFFCAM


Um comentário:

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