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quarta-feira, 21 de abril de 2021

A COMUNIDADE DE INTELIGÊNCIA QUE PREVIU EM PARTE O CORONAVÍRUS 2 ANOS ANTES FAZ AGORA ALGUMAS ANTECIPAÇÕES SOBRE COMO SERÁ A REALIDADE EM 2030 OU 2040

No Dia Mundial da Terra e da Cúpula do Clima nos States vale ainda mais o relatório que a BBC divulga as investigações ou as previsões da CI dos Estados Unidos, um estudo coletivo de 17 agências americanas de inteligência alertando em um documento de geopolítica sobre um futuro sombrio em cerca de 20 anos: tm a ver uma coisa com outra



...Agora em 2021 40 países se manifestam sobre o clima



Confira as previsões para 2040 e também as charges...


O jornalista Gordon Corera, resumiu escrevendo nesta semana na BBC, que a Comunidade de Inteligência dos EUA (CI), uma federação de 17 agências governamentais independentes que realizam atividades, pesquisas ou investigações de inteligência ou de segurança, se manifestou sobre como estará o estado geral do mundo em 2040. Ele informa que esta entidade de análise antecipada chegou a prever em 2017 uma pandemia para 2023 (ela realmente ocorreu mas um pouco antes) e agora calcula que teremos no planeta um outro colapso (por volta de 2030) devido a questões do clima e da condição de vida humana. Não ouso pensar em guerra, mas o documento não descarta nem mesmo um conflito internacional a partir de um crescimento da crescente competição entre alguns países. Respire fundo, peça a Deus que algumas destas previsões estejam equivocadas e leia com atenção esta nova pesquisa da CI. (Antônio de Pádua Silva Padinha, editor do blog Folha Verde News e do Podcast da Ecologia).



O relatório intitulado Globo Trends 2040 - A More Contested World (Tendências Globais 2040 - Um Mundo Mais Competitivo) é uma tentativa de analisar as principais tendências, descrevendo uma série de cenários possíveis. 
É o sétimo relatório desse tipo, que vem sendo publicado a cada quatro anos pelo Conselho Nacional de Inteligência desde 1997. Não se trata de uma leitura relaxante para quem é um líder político ou diplomata internacional - ou espera um mundo melhor nos próximos anos. Em primeiro lugar, o relatório foca nos fatores-chave que vão impulsionar a mudança. Um deles é a volatilidade política. "Em muitos países, as pessoas estão pessimistas sobre o futuro e estão cada vez mais desconfiadas de líderes e instituições a que consideram incapazes ou relutantes em lidar com tendências econômicas, tecnológicas e demográficas disruptivas", adverte o relatório da CI. 



Democracias vulneráveis -
 
O estudo argumenta que as pessoas estão gravitando em torno de grupos com ideias semelhantes e fazendo exigências de avanços em um momento em que os governos estão cada vez mais limitados no que podem fazer. "Essa incompatibilidade entre as habilidades dos governos e as expectativas do público tende a se expandir e levar a mais volatilidade política, incluindo crescente polarização e populismo dentro dos sistemas políticos, ondas de ativismo e movimentos de protesto e, nos casos mais extremos, violência, conflito interno, ou mesmo colapso do estado. Expectativas não atendidas, alimentadas por redes sociais e tecnologia, podem criar riscos também para a democracia. Olhando para o futuro, muitas democracias provavelmente serão vulneráveis a uma erosão e até mesmo ao colapso, essas pressões também afetarão os regimes autoritários". 





Pandemia, uma grande ruptura global - O relatório afirma que a atual pandemia é a "ruptura global mais significativa e singular desde a 2ª Guerra Mundial", que alimentou divisões, acelerou as mudanças já existentes e desafiou suposições, inclusive sobre como os governos podem lidar com estes desafios. O último relatório, de 2017, previu a possibilidade de uma "pandemia global em 2023" reduzir drasticamente as viagens globais para conter sua propagação. Os autores do estudo, no entanto, não esperavam o surgimento da Covid-19, que dizem ter "abalado suposições antigas sobre resiliência e adaptação e criado novas incertezas sobre a economia, governança, geopolítica e tecnologia". As mudanças climáticas e demográficas também vão exercer um impacto primordial sobre o futuro do mundo, assim como a tecnologia, que pode até em alguns pontos ser prejudicial, mas também trazer novas oportunidades para aqueles que utilizarem de maneira antecipada e eficaz o potencial tecnológico. 





Competição geopolítica - Internacionalmente, os analistas esperam que a intensidade da competição pela influência global alcance seu nível mais alto desde a Guerra Fria nas próximas duas décadas em meio ao enfraquecimento contínuo da velha ordem, enquanto instituições como as Nações Unidas vão enfrentando dificuldades. Organizações não-governamentais, incluindo grupos religiosos e as chamadas "empresas superestrelas da tecnologia" também podem ter a capacidade de construir redes que competem com - ou até mesmo - driblam os Estados. O risco até de um eventual conflito pode aumentar, tornando-se mais difícil impedir o uso de novas armas. O terrorismo jihadista provavelmente continuará, mas há um alerta de que terroristas de extrema direita e esquerda que se envolvem com questões como racismo, ambientalismo e extremismo antigovernamental possam ressurgir na Europa, América Latina e América do Norte. Os grupos podem segundo calcula o relatório da CI usar inteligência artificial para se tornarem mais perigosos ou usar realidade aumentada para criar "campos de treinamento de terroristas virtuais". Neste cenário, a competição entre os Estados Unidos e a China estará no centro de muitas das diferenças e problemas. Um relatório anterior, de 2004, também previu um califado emergindo do Oriente Médio, como o que o autodenominado Estado Islâmico tentou criar na última década, embora um outro estudo da mesma CI - olhando para 2020 - não tenha capturado a competição com a China, que agora domina as preocupações de segurança dos Estados Unidos. "O objetivo geral é analisar futuros possíveis, em vez de acertar previsões", comenta Gordon Corera, na sua matéria na BBC.

 





Democracias mais fortes ou mundo à deriva? - Existem alguns cenários otimistas para 2040 - um deles foi chamado até como "o renascimento das democracias". Isso envolve os Estados Unidos e seus aliados aproveitando a tecnologia e o crescimento econômico para lidar com os desafios domésticos e internacionais, enquanto as repressões da China e da Rússia (inclusive em Hong Kong) sufocariam a inovação e fortaleceriam o apelo pela democratização. Porém, há algumas previsões piores. "O cenário do mundo à deriva" imagina as economias de mercado nunca se recuperando da pandemia de Covid, tornando-se profundamente divididas internamente e vivendo em um sistema internacional "sem direção, caótico e volátil", já que as regras e instituições internacionais são ignoradas por países, empresas e outros grupos. Será um cenário que no entanto conseguirá combinar pessimismo com otimismo. "Tragédia e mobilização" prevê um mundo em meio a uma catástrofe global no início de 2030, graças às mudanças climáticas, fome e agitação - mas isso, por sua vez, poderá levar a uma nova coalizão global, impulsionada em parte por movimentos sociais, para resolver problemas ou vencer estes desafios. Nenhum dos cenários contraditórios entre si pode acontecer ou - mais provavelmente - haverá uma combinação deles ou algo totalmente novo poderá surgir ao longo destas duas próximas décadas. O objetivo, dizem os autores do relatório da CI, é todo mundo se preparar para uma série de futuros possíveis, mesmo que muitos deles pareçam longe de ser otimistas.


Só 1 legenda: difícil decifrar o futuro do Brasil


(Mais tarde, confira outras previsões ou dados na seção de comentários deste blog ligado ao movimento ecológico, científico e de cidadania, cultura da vida, nesta edição do Folha Verde News vamos postar dois vídeos, um deles do INPE, o futuro que podemos criar sustentável e um outro, som do amanhã, Best Music)






Fontes:
BBC - Terra - folhaverdenews.blogspot.com




6 comentários:

  1. "A futurologia quando à base de pesquisas de fatos e então de projeções do que acontecerá em seguida se transforma em uma ciência mas se aproxima da advinhação ou da especulação, só com extrema sabedoria o ser humano poderia ser inspírado a fazer profecias": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editgor deste blog, quue logo mais postará mais alguns comentários ou informações, venha conferir depois.

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  2. Voc~e também pode postar direto aqui nesta seção doo blog com toda a liberdade a sua opinião sobre o futuro que nós estamos criando agora, sed preferir ou puder, envie o seu conteúdo, como texto, foto, arte, vídeo, charge, notícia, pesquisa, envie pro e-mail do editor, mais tarde vamos divulgar também o material recebido aqui na redação, então, mande desde já a sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Assim que eu bati o olho nesse matéria muito legal, com charges muito bacanas também, me lembrei de um material que tenho aqui entre os principais conteúdos do meu arquivo e então estou enviando a vocês": comentário de Marlene Paiva, de São José dos Campos (SP), que nos mandou por e-mail um material interessante, que resumimos a seguir em dois comentários. Agradecemos a participação positiva.

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  4. “Sabe, não tem como prever o futuro. Podemos reduzir a incerteza, mas há demasiadas variáveis desconhecidas. Neste momento, pensar como um futurologista é incrivelmente importante”: comentário de Amy Webb, do Future Today Institute.

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  5. “Porque empresas, bancos centrais e governos, todos estão apavorados, todos estão em pânico e todos querem saber o futuro. Eles querem saber o que vai acontecer. Nós não podemos saber. Um futurologista diria que o objetivo não é prever, é estar preparado. E a forma de estar preparado para o futuro é pensar continuamente na disrupção. Então o propósito do nosso relatório de tendências tecnológicas e toda a nossa pesquisa, na verdade, é ajudar a preparar as pessoas para a ruptura, para mudar e para tornar possível o futuro": comentário também na matéria do Future Today Institute.

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  6. "Minha impressão é que ouvindo estes discursos toos, o Papa Francisco vai querer canonizar todos estes presidentes de países, claro, com exceção de alguns": comentário de Onofre dos Santos Gonçalves, de Salvador (Bahia), que exp0lica no seu e-mail ser formado em Tecnologia da Informação, mas curte fazer humorismo.

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