Controlar a poluição do ar
passa a ser mais urgente até na UE (imagine então
por aqui) para prevenir e evitar lá mais 50 mil mortes (aqui o estudo nem foi feito ainda): europeus estão sendo alertados agora por uma pesquisa publicada na Lancet
Planetary Health sobre a pandemia da poluição do ar
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Em nome de 52.513 mortes previstas só para este ano... |
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...e isso, apenas na Europa... |
Segundo a OMS somando vítimas da uE e de todo
planeta 7 milhões de pessoas morrem em áreas urbanas poluídas, isso, além de
doenças que sobrecarregam a saúde pública e de faltas de trabalhadores no
trabalho que prejudicam também a economia dos países e das empresas. Mais uma
razão para uma virada energética.
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Urgente uma virada energética |
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Os elétricos são o maior avanço desde a invenção do carro |
Reduzir a poluição do ar aos níveis
recomendados pela Organização Mundial da
Saúde poderá prevenir mais de 50.000 mortes por ano na Europa, são dados de
um estudo publicado nesta semana agora, que pede uma ação rápida. O limite
recomendado pela OMS para partículas
finas PM2,5 é de 10 microgramas/m3 como média anual e, para o dióxido de
nitrogênio (NO2), 40 μg/m3 como média anual. A nocividade para a saúde das
partículas finas foi demonstrada, especialmente nas áreas urbanas (poluídas
pelos combustíveis fósseis) contribuindo também por exemplo, para aumentar a mortalidade e as doenças
cardiovasculares e respiratórias, transtornos na gravidez e no crescimento
fetal. Publicado na revista Lancet
Planetary Health, o relatório calculou as mortes prematuras ligadas a esses
dois poluentes em 1.000 cidades europeias. Respeitar as recomendações da OMS
permitiria evitar 51.213 mortes prematuras por ano, segundo os pesquisadores.
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Este estudo agora foi feito em 1000 cidades da UE |
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Crianças já criaram imagem símbolo da situação |
O estudo
“mostra que muitas cidades continuam sem fazer o suficiente contra a poluição
do ar”, estima Mark Nieuwenhuijsen, do Instituto
de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal). O número de mortes relacionadas
com a poluição do ar varia de acordo com a cidade. As mais afetadas se
encontram na Polônia, na República Tcheca e na planície de Padana (também
conhecida como Vale do Pó), na Itália. Em contraste, a capital da Islândia,
Reykjavik, Tromsø na Noruega, Umea na Suécia e Oulu na Finlândia são as menos
expostas. Em média, 84% da população das cidades está exposta a níveis
superiores aos recomendados pela OMS
para os PM2,5, e 9%, para o NO2. Segundo Sasha Khomenko, coautor deste estudo, é importante aplicar medidas adaptadas
às condições locais, pois os níveis de poluição variam. Mudanças devem ser
feitas no tráfego rodoviário, na indústria, nos portos e aeroportos, assim como
no aquecimento a lenha e a carvão. E é claro, agilizar a implantação e
popularizar o preço dos carros elétricos, além de concretizar um avanço das
energias limpas, são as propostas dos ecologistas europeus agora.
(Depois, em breve, mais dados na seção de comentários deste blog Folha Verde News, nesta edição, vamos postar dois vídeos, um deles da BBC - Como é viver na cidade mais poluída do planeta - e um outro, da série Mural do Mundo, 10 formas de poluir menos o ambiente)
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Os elétricos podem ajudar a mudar radicalmente... |
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...esta outra "pandemia" da poluição do ar |
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Energias limpas podem criar outra realidade nas áreas urbanas |
Fontes: AFP - Lancet Planetary Health - Exame
folhaverdenews.blogspot.com
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