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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

TRAGÉDIAS DO CLIMA E DO MEIO AMBIENTE CADA VEZ TÊM UM CUSTO MAIS ALTO SENDO ASSIM TAMBÉM UM PROBLEMA DA ECONOMIA ALÉM DA ECOLOGIA E DE TUDO MAIS

Um relatório da entidade ambiental Christian Aid avalia que a maior parte dos danos e prejuízos nestes anos não estavam garantidos por seguro e o rombo pode ser visto também como um estímulo para que sejam evitadas ao máximo que ocorram novas catástrofes no Brasil ou em qualquer país do mundo


 Entre todos os danos e prejuízos o maior...

...é o que sofrem as pessoas mais vulneráveis


As 10 catástrofes naturais mais caras de 2020 geraram prejuízos somados de mais de 200 milhões de dólares, algo que se aproxima de 1 bilhão de reais: o valor supera bastante  os números de 2019, o que também reflete o aumento do impacto da crise climática e ambiental. Pelo levantamento feito  pela entidade britânica Christian Aid, o pior é que os desastres e as tragédias deixaram 3.500 motos e 13,5 milhões de pessoas desabrigadas. Foram analisados dados sobre os casos catastróficos ocorridos na Amazônia ou no Pantanal brasileiro,  os vários incêndios monumentais na Austrália, os furacões em série no Caribe, entre outras ocorrências de grande monta, na verdade, o custo deste eventos do clima e do ambiente reforçam os problemas já causados pelo aquecimento global, um custo natural, econômico, social e humano na realidade muito mais elevado do que as contas que puderam ser feitas. Neste relatório, na virada de 2020 para 2021, foram contabilizados apenas os danos cobertos por seguros de vida, a maior parte das perdas não estava assegurada nem prevista. Outro detalhe significativo é que os países pobres arcaram um preço mais alto pelas tragédias, nos países mais ricos, 60% dos desastres ambientais tiveram parte dos prejuízos cobertos por seguros.


Tragédias no planeta em 2020:3.500 mortos e 13,5 milhões de pessoas ou desabrigadas ou entre os refugiados ambientais



O relatório da Christian Aid inclui também um recente estudo publicado pela revista The Lancet. Também vídeos e fotos, como as de Oswaldo Rivas, divulgadas pela Reuters, mostrando moradores removendo destroços de suas casas destruídas pela passagem do Furacão Iota em Puerto Cabezas, na Nicarágua, em outubro deste ano. Este furacão foi o mais forte da temporada no Atlântico. Catástrofes assim já aconteciam desde antigamente na história da humanidade, mas com as mudanças climáticas, o aumento da temperatura em mais de 1 grau C desde o início da era industrial, fez crescer a frequência e os impactos destes eventos.


 A seca ou as enchentes no país e no planeta refletem a crise do clima e do meio ambiente agora



(Confira depois na seção de comentários deste nosso blog de ecologia e de cidadania as catástrofes que causaram maior rombo econômico, como chuvas das monções na Ásia, por exemplo, as inundações de Bangladesh deixaram mais de 1/4 do país sob as águas, segundo ralato do climatólogo Shahjahan Mondal. Outro exemplo, desde 1971 não eram registrados 5 ciclones tropicais ativos ao mesmo tempo nos Estados Unidos e documentados pela BBC. Nesta edição do Folha Verde News vamos postar dois vídeos, um deles um relato sobre as maiores catástrofes naturais de 2020 e o outro, a tragédia maior deste ano, o Coronavírus, nessa retrospectiva do que precisa mudar na realidade do planeta e do país)


Em países ricos ou pobres aumentaram as catástrofes


"Sejam inundações na Ásia, secas no Brasil, gafanhotos na África, tempestades na Europa, tragédias ambientais nas Américas, a mudança climática ajuda a agravar a destruição da natureza e de vidas", comenta Kat Kramer, coordenadora de Clima da Crhistian Aida.


 Seja nos Estados Unidos ou onde for...

...2020 bateu todos os recordes em tragédias dos mais variados tipos e em todos os continentes


Fontes: Christian Aid - G1 - AmbienteBrasil - The Lancet

                folhaverdenews.blogspot.com  

 

5 comentários:

  1. "Exemplifica bem esta época, desde 1971 não eram registrados cinco ciclones tropicais ativos ao mesmo tempo, como foram detectados pelo Centro Nacional de Furacões nos Estados Unidos em 2020": comentário em notícia na BBC.

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  2. "Um grande número destes desastres causaram danos de ao menos US$ 5 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões), como o ciclone Amphan no golfo de Bengala, em maio, os incêndios do oeste dos Estados Unidos durante o verão e o outono, ou os da Austrália, em janeiro": dados do relatório da entidade britânica especializada no tem Christian Aid.

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  3. "Em 2020, o número de furacões no oceano Atlântico bateu um recorde, com 30 tempestades que provocaram pelo menos 400 mortes e US$ 41 milhões (cerca de R$ 200 milhões) em perdas nos Estados Unidos, na América Central e no Caribe": comentário extraído também do relatório da Christian Aid.

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  4. Entre as perdas mais importantes deste ano, a Christian Aid destaca também duas tempestades que varreram a Europa causando um total de prejuízos de US$ 5,9 bilhões: Ciara, no Reino Unido e na Irlanda em fevereiro, e Alex, na França e Itália em outubro. O aumento das catástrofes climáticas corresponde a previsões científicas e aos progressos feitos nos últimos anos pela ciência conhecida como “de atribuição”, que permite avaliar quantas vezes é provável que um evento específico causado pelas mudanças climáticas aconteça.

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  5. "O acordo de Paris sobre o clima prevê limitar o aquecimento a 2º C, se possível 1,5º C, em relação à era pré-industrial, mas os compromissos de redução de gases do efeito estufa dos Estados ainda são insuficientes para atingir estes objetivos. Este é um fator que complica para 2021, assim como um outro, a falta de prioridade para o Meio Ambiente no Brasil também motiva preocupações para o próximo ano": comentário de José Pedro Laismar, de São Paulo, jornalista.

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