O
governo japonês já se decidiu e proibiu a venda de veículos tipo a combustão para assim alcançar a neutralidade de carbono nas próximas décadas iniciando desde já a implantação de uma forma sustentável de desenvolvimento algo que
garante o futuro da vida e o resgate da ecologia perdida
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No Japão a prioridade é mudar desde já para o carro elétrico para avançar um futuro sustentável |
Na edição de ontem do blog
da gente demos destaque ao Pacto
Ecológico Europeu e hoje, mostrando que não é uma posição isolada ou de
exceção, divulgamos esta tomada de posição japonesa que tem o mesmo rumo da
decisão histórica e ecológica da Comissão Europeia, a vigorar em 27 países da
UE. Confira aqui no Folha Verde News
na edição do Natal esta boa notícia. Agora, informamos com base no noticiário
da AFP e de vários sites, como IstoÉ, que caminhando também na direção
da sustentabilidade, este país asiático se decidiu pela proibição da venda de
veículos novos a gasolina ou diesel em 15 anos como parte das medidas e
esforços para mudar a realidade das cidades até por volta de 2030 e alcançar a
neutralidade de carbono até 2050, pelo menos. Nesse embalo, os japoneses também
estão avançando em busca de resgatar a ecologia e de criar o futuro, atrás de
um desenvolvimento sustentável. Isso é algo que parece até fora da realidade em
países como o Brasil, onde não se prioriza nem se valoriza o meio ambiente,
apesar da urgência deste posicionamento para evitar o caos ambiental e o
desequilíbrio do clima, fatores fundamentais hojr em dia, quando e onde há uma
gestão sustentável.
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Há toda uma estrutura a ser mudada para que... |
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...entre 2030 e 2035 as cidades sejam mais despoluídas e silenciosas, a bem do meio ambiente e da saúde pública |
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Japoneses planejam também aeronaves a hidrogênio para despoluir a atmosfera e tornar a viagem aérea mais rápida e econômica |
E esta posição ecológica da
Europa (com um pacto bem mais amplo) e do Japão (pelo menos no setor e na estrutura
dos combustíveis), já é também um planejamento no Reino Unido e na França. Na
Califórnia, Estados Unidos, há também uma gestão similar à do Japão, a de
limitar ao máximo veículos movidos a combustível fóssil e privilegiar, no caso
os carros elétricos nos próximos 10 anos. De acordo com o jornal Mainichi, no caso de Tóquio, o governo japonês e as
montadoras já estão em fase final de negociação. para entrar em vigor ao menos
até 2030. O primeiro ministro Yoshihide
Suga, bem ao contrário do que tem decidido autoridades ambientais e
governamentais brasileiras, quer iniciar desde já um modelo mais radical e
contemporâneo de gestão que equilibra os interesses econômicos com os
ecológicos, sociais e favoráveis à saúde pública.
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O pacto ecológico já está começando nos 27 países do bloco europeu e esta mudança de rumo... |
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...vai influir também nas relações com o Brasil e o Mercosul, priorizando o mercado de produtos limpos e sustentáveis que não destroem a natureza |
(Depois
mais tarde e amanhã, mais dados na seção de comentários deste blog ligado ao movimento ecológico, científico e
de cidadania, nesta edição, você vai poder conferir também dois vídeos, um deles, replay, sobre os projetos ambientais europeus e outro, sobre o futuro sustentável e a opção crescente pelos carros elétricos, como agora está sendo o plano no Japão)
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Um equilíbrio entre os interesses econômicos, ecológicos e sociais poderá criar uma nova realidade sustentável |
Fontes:
Euronews - AFP - IstoÉ - Jornal Mainichi - Terra
folhaverdenews.blogspot.com
Ao contrário do que acontece no Brasil, em alguns países há uma onda de revalorização do meio ambiente, além das matérias sobre o Pacto Verde Europeu e sobre os planos do carro elétrico no Japão, a seguir um resumo do que o governo da frança já planejava ainda em agosto de 2020.
ResponderExcluir"A Convenção Cidadã para o Clima começa a dar resultados concretos: o governo francês divulgou nesta segunda-feira (27 de agosto) as primeiras medidas inspiradas das propostas de 150 cidadãos, anunciadas após o Conselho de Defesa Ecológica dirigido pelo presidente francês, Emmanuel Macron. As propostas, entretanto, são consideradas "insuficientes" por ecologistas e entidades do movimento mas com certeza elas já representam um avanço": comentário extraído de notícia da RFI.
ResponderExcluir"O Conselho de Defesa Ecológica teve a participação da nova ministra da Transição Ecológica, Barbara Pompili e da secretária de Estado para a Biodiversidade, Bérangère Abba, nomeadas recentemente. Os membros do governo discutiram principalmente questões ligadas ao setor da construção, à artificialização dos solos e áreas protegidas. Uma possível moratória sobre os centros comerciais deverá aguardar disposições legislativas": informou ainda a RFI.
ResponderExcluir"Em relação à renovação térmica das construções, que representam 20% das emissões de gases poluentes, o governo adotou por decreto um dispositivo que obrigará os proprietários de moradias que consomem energia em excesso a realizar reformas. É o caso de 120 mil apartamentos franceses que possuem sistemas de calefação antigos, que utilizam mais de 500 kilowatts-hora por metro quadrado. Se desrespeitar a regra, o dono do imóvel será alvo de uma medida judicial, que dá o direito ao inquilino de interromper o pagamento do aluguel ou simplesmente proibir sua locação": comentário de Anny Marie Perier, de Paris (França) na mesma matéria.
ResponderExcluir"A partir de 2022, o governo proibirá a instalação de caldeiras movidas a combustível ou carvão em imóveis novos ou a substituição de um sistema antigo por um outro que seja poluidor. A França também se compromete a proteger 30% de sua superfície terrestre. Para atingir essa porcentagem, o país vai criar dois novos parques naturais regionais, um no Mont Ventoux, no sul do país, e outro na Somme, no norte, além de uma reserva natural na Alsácia, no leste da França": resumo de informação do site RFI.
ResponderExcluir"Os 150 cidadãos da Convenção propuseram 149 medidas para reduzir a emissão de gases poluentes. 146 delas foram aceitas pelo presidente francês Emmanuel Macron. Um dos principais objetivos é obter uma moratória na construção de novas áreas comerciais nas periferias das cidades. O governo quer "desacelerar esse fenômeno", e uma circular já foi enviada aos responsáveis regionais. Macron também pretende proibir as varandas aquecidas nos restaurantes a partir do inverno de 2022, e exigir que os estabelecimentos com calefação ou ar-condicionado deixem as portas fechadas": notícia da BBC.
ResponderExcluir"A primeira versão do projeto de lei deve ser apresentada no Parlamento em janeiro de 2021 e novas medidas devem ser apresentadas pelo presidente no fim de agosto. Macron espera que a luta contra o aquecimento global integre a Constituição dp país. Lamentamos que estes anúncios protelam as decisões para 2023, quando o mandato do atual presidente terá terminado e aí nenhum avanço estará garantido": comentário de lideranças francesas do Greenpeace em uma nota à imprensa.
ResponderExcluir"Muito interessantes e importantes estas duas postagens deste blog sobre o pacto dos 27 países da UE e sobre as decisões do governo do Japão, servem como uma crítica à inação que mostram as autoridades governamentais no Brasil em relação ao meio ambiente": comentário de Pedro Paulo Ramos, de Salvador, Bahia.
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