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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A BBC OUVE ENGENHEIROS AMBIENTAIS E REPÓRTERES TAMBÉM O POVO LOCAL PARA TRAÇAR O CENÁRIO DESSA TRAGÉDIA QUE É A MAIOR DESTRUIÇÃO DO PANTANAL EM TODOS OS TEMPOS

Nem o chamado mundo das águas resistiu a uma situação limite da ecologia brasileira nestes que são os piores momentos de toda a história da nossa natureza


A BBC ouviu especialistas e faz um levantamento fotográfico da tragédia ambiental mega no Pantanal


O Pantanal, maior área úmida continental do planeta, enfrenta uma série de problemas e fatores somados que num consenso dos especialistas consultados favoreceram o rápido avanço do fogo neste ano e uma tragédia de proporções nuca vistas pelos pantaneiros. Entre outubro e março de 2019 — considerada época chuvosa —, o bioma, localizado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai (BAP), teve volume de chuva 40% menor que a média do mesmo período em anos anteriores, conforme dados colhido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Esta situação fez com que o rio Paraguai, principal formador do Pantanal, registrasse o menor nível das últimas décadas. Em junho, quando o rio costuma registrar o seu pico ao longo do ano, o nível da água chegou a 2,10 metros. Trata-se da menor marca dos últimos 47 anos, segundo os pesquisadores. A média, nesse período, é de 5,6 metros, foi de pouco mais de 2 metros. Este fator mais a falta crônica de gestão ambiental governamental em todos os biomas, também nesta reserva de água, de fauna, de flora e de vida no Mato Grosso, levaram a uma situação limite.

 

 Imagens de horror com a destruição de várias especies...

 ...da fauna e da flora que assim como as águas são a riqueza deste bioma extraordinário em processo de destruição

Pesquisadores entrevistados pela BBC ainda avaliam que as causas da pouca quantidade de chuva no bioma já desde o começo de 2020 está relacionado a fenômenos climáticos também, mas dentro e em volta do Pantanal, no país, no planeta. Isso e além disso, nesse ano há mais uma influência negativa para o clima e o regime das chuvas, o fenômeno oceânico La Níña. Ainda uma outra explicação, segundo os estudiosos, para a baixa quantidade de chuvas, que não caíram na região quando deveriam ter ocorrido, complicando o cenário da seca monstro agora: alguns estudos mostram que uma das explicações para a baixa quantidade de chuva no Pantanal é a pouca ação do fenômeno conhecido como rios voadores, no qual uma corrente de umidade que surge na Amazônia origina uma grande coluna de água, que é transportada pelo ar a vastas regiões da América do Sul. Diante de todo desmatamento da Floresta Amazônica, que também sofre duramente com as queimadas, devido a isso o fenômeno perde boa parte da capacidade de levar água a outras regiões. "Enfim, não são tão comente as questões climáticas que culminaram com todo este quadro atual das queimadas no Pantanal. É uma combinação de fatores negativos", ressalta o engenheiro florestal Júlio Sampaio, que passou para a imprensa os números levantados também pela Iniciativa Pantanal do WWF. Tragédia ambiental e mais uma grande tristeza brasileira, chocando os cientistas e todo o movimento ecológico do Brasil e de toda a Terra.


 TV Brasil e Brasil de Fato mostram que a situação do Cerrado é um outro fator enquanto o Globo Rural revela outros fatores, como o chamado "arrombamento"



(Depois mais tarde, mais dados e informações sobre mais  esta mega tragédia ambiental brasileira na seção de comentários deste blog da gente, vamos postar nesta edição dois vídeos, um deles do Globo Rural, mostra um outro fator que levou a esta tragédia mega do Pantanal hoje, o chamado "arrombamento", o outro é uma reportagem do site Brasil de Fato com imagens da TV Brasil, mostrando como a situação do Cerrado (o popular berço das águas do interior do país) está também nesta soma de fatores que levam a essa situação limite da vida de nossa natureza)


 Há  heroísmo dos brigadistas e dos voluntários na operação corta fogo no bioma com mais de 10 mil focos de incêndios: há quem peça aos governantes Chuva Artificial na região para atenuar o avanço das chamas


Fontes - BBC - WWF - Globo Rural - Brasil de Fato

                folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

  1. Depois mais tarde, mais dados, avaliações e comentários desta situação limite do Pantanal aqui nesta seção, venha conferir mais tarde.

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  2. Você pode postar direto aqui sua opinião, como já fez, assim que publicamos esta postagem o engenheiro florestal Amadeu dos Santos, formado pela UNESP: "Acho que depois do que acontece agora com o Pantanal, o governo, o Congresso Nacional, também a população precisam mudar radicalmente".

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  3. Mande o seu conteúdo (comentário, vídeo, fotos, pesquisa, notícia etc) pro e-mail do editor deste blog que depois vamos divulgar todo o material, envie então desde já a sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com

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  4. "Focos de fogo no Pantanal agora equivalem a de 6 anos anteriores, somados": comentário extraído do site Climatempo.

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  5. "O turismo de observação de Onças Pintadas em seu refúgio natural, nativo, Parque do Encontro das Águas no Pantanal, gera ao ano 6 bilhões de dólares à mcomunidade pantaneira": comentário extraído da revista científica Perspectives in Ecology and Conservation, razão também econômica para lamentar o desastre ambiental.

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  6. "A escassez de chuvas, a redução dos chamados rios voadores, isso prejudica demais a situação do Pantanal e de todas as regiões e biomas do Brasil": comentário de Augusto José Pereira Filho, do Instituto de Ciência Atmosférica da USP.

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  7. "O que acontece com o Pantanal, com o Cerrado, com a Amazônia e com todos os biomas do Brasil é uma questão climática, também hidrometeorológica, mas em especial da falta de gestão pública e governamental do meio ambiente no Brasil": comentário extraído de postagem anterior aqui no blog Folha Verde News.

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  8. "Pantanal sofre a maior devastação de sua história enquanto voluntários lutam para salvar os animais. Área queimada é equivalente a Israel. Maior risco para a fauna é cair em áreas de fogo de turfas, a combustão de uma camada do subsolo, que queima e amputa as patas de veados, onças e antas": comentário da jornalista Juliana Arini, no Mato Grosso, fazendo cobertura para o site El Pais.

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