Meio ambiente versus inserção internacional esta é uma das manchetes do site Terra em uma postagem de Pedro da Motta Veiga e Sandra Polônia Rios que explicam: esta situação crítica do acordo Mercosul Unidade Européia é um fator que pode também repercutir negativamente na discussão sobre uma
entrada do Brasil na OCDE: enfim, a nossa economia depende da ecologia, isso é o o que sinaliza a tendência cultural hoje de um equilíbrio para a realidade do país ou do próprio planeta ser sustentável e até ter algum futuro: confira aqui a seguir na íntegra esta análise especial que deveria ser o foco do debate mais fundamental no Brasil hoje (nem precisa a gente aqui do blog fazer algum comentário sobre a gravidade desta situação).
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A criação do futuro une tecnologia, economia e ecologia |
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Uma informação que sintetiza a questão |
"A questão climática
voltou a ganhar tração na agenda internacional. A Cúpula do Clima da ONU, na
sequência da greve global pelo clima, mobilizou governos, grandes empresas,
investidores e instituições financeiras. Às vésperas da realização desses
eventos, as queimadas na Amazônia ganharam repercussão internacional. Na
sequência, o governo brasileiro envolveu-se em polêmicas com outros países que
produziram, na Europa, ameaças de boicote a produtos agropecuários exportados
pelo País e de veto ao acordo firmado há menos de três meses entre o Mercosul e
a União Europeia (UE). Como se sabe, o
acordo inclui um capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável, com
regras a serem cumpridas pelos signatários nas áreas de meio ambiente, mudança
climática e direitos trabalhistas. Para o Brasil, se trata da primeira vez que
o tema das relações entre o comércio, de um lado, e o meio ambiente e trabalho,
do outro, é incluído em acordos comerciais de que participa". (Cá entre nós, é o desafio do momento).
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Um equilíbrio estratégico entre natureza e agronegócio... |
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...nos leva a saber que nossa fauna nativa e todo recurso natural são vitais para a economia mais do que nunca |
"O Brasil tem um longo
histórico de resistência a tratar temas ambientais e sociais em negociações
comerciais. Por outro lado, esses temas fazem parte dos acordos comerciais
preferenciais assinados pela União Europeia nos últimos anos. As principais
regras do capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável no acordo
birregional dizem respeito aos níveis de proteção ambiental e do trabalho.
Reconhece-se o direito dos países a adotar e modificar seus próprios níveis de
proteção refletidos em suas legislação e políticas domésticas. No entanto, os
níveis de proteção ambiental e trabalhista também "devem ser consistentes
com os compromissos assumidos por cada parte em acordos ambientais
multilaterais e nas convenções ditas 'fundamentais' da Organização
Internacional do Trabalho (OIT). Ou seja, as
legislações e políticas nacionais, bem como os compromissos ambientais e
trabalhistas internacionais já assumidos por cada parte na esfera multilateral,
definem o nível de proteção ambiental e do trabalho visado pelo acordo. Em
relação a estes compromissos, o acordo não introduz nenhuma nova obrigação de
natureza legal ou regulatória para os países signatários. Apesar disso, o
acordo estabelece disciplinas que buscam reforçar a efetiva implementação dos
compromissos assumidos e impedir a eventual redução dos níveis de proteção
ambiental e trabalhista vigentes como forma de incentivar o comércio e o
investimento. Por outro lado, ressalta-se que as partes não devem aplicar suas
leis ambientais e trabalhistas como restrição disfarçada ao comércio". (Nosso país precisa mudar na sua estrutura de gestão e cultura ambiental para ter chances de acordos e de avanços no mercado internacional da atualidade).
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Uma gestão ambiental sustentável... |
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...pode nops levar a uma economia ecológica |
"O capítulo do Acordo Mercosul-UE inclui,
ainda, artigos dedicados à mudança climática, biodiversidade, manejo
sustentável das florestas, da pesca e de cadeias de suprimento. Em relação à
mudança climática, as partes se comprometem com a implementação efetiva da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e do Acordo
de Paris. E para o Brasil, este acordo não gera nenhuma nova obrigação legal. Em compensação, enfatiza o
compromisso de assegurar o efetivo cumprimento de sua legislação e políticas
ambientais, bem como o respeito aos acordos multilaterais assinados nas esferas
ambiental e trabalhista. Este possível acordo de comércio tem
sido apresentado pelo atual governo como uma das principais conquistas na área
de política econômica. No momento em que o país busca ampliar os instrumentos
de integração econômica internacional, não deixa de surpreender o empenho das
autoridades brasileiras em questionar o acervo regulatório consolidado pelo
Brasil na área ambiental nas últimas décadas. Nessa toada, as críticas ao
acordo, que se multiplicam na Europa, podem repercutir na discussão sobre a
entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), comprometendo os principais elementos da estratégia de reinserção
internacional do país". (Enfim, se não avançarmos nas questões do meio ambiente, isso vai emperrar além do mais a economia brasileira).
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O sonho de entrar na OCDE depende também duma gestão ambiental sustentável do Brasil |
(Depois, venha conferir outras informações sobre o interesse ou a necessidade do Brasil entrar na OCDE e outras mensagens na seção de comentários desde blog da gente que hoje postou um vídeo com Silvio Ayres comentando a pauta ecologia versus economia)
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Tudo isso esta relacionando na agenda Brasil |
Fontes: terra.com. br - revista da indústria brasileira
folhaverdenews.blogspot.com
Mais tarde aqui nesta seção mais informação e comentários, volte depois a conferir aqui, OK?
ResponderExcluirVocê pode postar aqui direto a sua opinião ou informação mas se preferir envie sua mensagem pro e-mail do editor deste blog da gente que aí depois postamos seu conteúdo também aqui, OK? Mande então para padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluirO texto no site Terra de Pedro da Motta e Sandra Rios tem Um conteúdo real e profundo sendo baseado também em conclusões do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES).
ResponderExcluir"Ainda no final de maio, o governo brasileiro formalizou pedido para aderir à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse é o último passo do rito para tentar entrar no restrito “Clube dos Ricos”. A adesão do Brasil traria instrumentos adicionais para modernizar o país, melhoraria o ambiente de negócios para os investidores e representaria importantes ganhos estratégicos": comentário extraído de notícia da Revista da Indústria Brasileira.
ResponderExcluirMais tarde aqui, mais debate sibre a questão do acordo Mercosul Unidade Europeia, bem como a OCDE ou a relação essencial entre a economia com a ecologia: volta aqui mais tare para conferir.
ResponderExcluir"Caso o pedido brasileiro para entra na OCDE seja aceito, abre-se a oportunidade para troca de experiências e aprimoramento de políticas públicas. É um processo que deve levar três anos para ser concluído. A OCDE deve fazer um diagnóstico 360º do Brasil. Caso sejamos aceitos, é como ingressar numa escola de governo e de melhores práticas em políticas públicas”: comentário do diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes, perguntado sobre a questão em pauta hoje no blog, falando em noticiário da Agência Brasil.
ResponderExcluirEle ainda acrescentou que a OCDE tem ao todo 35 países que integram esta organização internacional de ponta e que o ingresso dum país tem que ser aprovado por todos os 35 país que integram este grupo, com sede na França.
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