PODCAST

terça-feira, 23 de julho de 2019

O TEMA DA ENTREVISTA DA TV ASSIM NÃO ERA O BLOG DE HOJE MAS A BLIMP DE ONTEM QUE INFLUI ATÉ HOJE E QUE AJUDOU A CRIAR A BASE DO FUTURO DA MÍDIA NO PAÍS

A produtora  de filmes, documentários, vídeos, vinhetas e campanhas que ajudou a criar o Globo Repórter, o Fantástico ou até o Plim Plim e a própria televisão contemporânea do Brasil sem tantos recursos de tecnologia mas com criatividade e superando a censura ou os limites dum tempo de ditadura no país com liberdade, união dos bons malucos do bem desta equipe ousada de comunicação: agora a TV Assim está resgatando estes trabalhos de muito valor


Guga, irmão do Boni, líder da Blimp e artista de vanguarda

 Um garoto que então cuidava do Som Direto  o cineasta Arthur Bandeira resgata a história da Blimp Film dentro dos trabalhos da TV Assim em Sampa


Foram duas horas de gravação ontem em Sampa dirigidas com severidade pelo Arthur Bandeira Netto, apoio do jovem midiólogo Thiago Zygband, testemunha sentimental de Pedro Deperon Grimaldi, nesse encontro de cineastas, a memória do que foi a Blimp Film para a TV e o cinema no Brasil, bem como o carinho com todas as pessoas (uns 80 cineastas, técnicos, músicos, pesquisadores, produtores, técnicos, músicos, artistas) que sob a direção anárquica e criativa de Carlos Augusto de Oliveira (Guga) foram um marco na comunicação no país, semeando nos anos 70 e 80 uma nova estrutura no setor que cresceu na tecnologia e no alcance midiático hoje mas que ficou refém da criatividade e a liberdade de criação daquela geração amava os Beatles, os Rolling Stones, o Tropicalismo e lutava pelo estado de direito, contra a censura e pela evolução brasileira: hoje aqui a notícia do documentário que está sendo feito pelo Arthur Bandeira (TV Assim) em São Paulo para a história da mídia tupiniquim. É algo também  para provocar o futuro já que ainda é preciso criar mais, mais, mais, junto agora com a nova geração de comunicadores.


Em meio à gravação do documentário sobre o trabalho e as pessoas da Blimp

Momento da gravação em que se homenageou Vladimir Herzog


Walter de Carvalho em uma das produções da Blimp Film



2 horas intensas de gravação
e a gente tinha até preparado uma homenagem a Beto Ralfsen (chefe de pesquisa da Blimp) e passou batido, assim como não citamos as aventura do marinheiro e cineasta Goulart de Andrade, que já navega em mares de acolá, bem como do autor, diretor de cinema e músico Denoy de Oliveira (Teatro Opinião, Rio de Janeiro): caro Arthur, fundamental hoje para este seu lindo trabalho de resgate da galera que fazia Globo Repórter e outras produções variadas de audiovisual em várias mídias, é que 11  malucos da equipe da Blimp (eu também na parada) participamos da criação do programa Show da Vida que depois foi batizado pelo Boni de Fantástico, Show da Vida, ele que é forte e continua vivo até hoje no ar da rede. Esta foi uma das boas conquistas blimpianas históricas na comunicação brasileira, incluindo também a vinheta imortal, o Plim Plim.  Cabe a você incluir aí no texto e em seu próprio depoimento a memória deste avanço cultural, uma produtora que era uma verdadeira faculdade de cinema, TV, vídeo e som que, além de dezenas de realizações de sucesso, criou os únicos programas da Globo que se mantém no ar até hoje, o Globo Repórter e o Fantástico, Show da Vida. Se a gente não contar essa história ninguém saberá, caros Arthur e Tiago, que estão realizando este trabalho carinhoso de recriar o nosso passado para alegria da gente agora no presente e ânimo para continuarmos os sobreviventes a ir à luta para avançar o futuro da mídia e do pais.  Algumas destas fotos resgatam o trabalho e a filosofia de comunicação blimpiana. 




A Blimp ajudou a resgatar também a cultura do povo brasileiro 


O filme Sargento Getúlio venceu o Festival de Moscou
Goulart de Andrade marinheiro, cineasta, comunicador 



  

Capô, o Mauricce Capovilla sempre na luta pela cultura brasileira


Denoy de Oliveira, Teatro Opinião e Blimp Film 



















Foram duas horas de gravação ontem em Sampa dirigidas com severidade pelo Arthur Bandeira Netto, apoio do jovem midiólogo Thiago Polônia, testemunha sentimental de Pedro Deperon Grimaldi, nesse encontro de cineastas, a memória do que foi a Blimp Film para a TV e o cinema no Brasil, bem como o carinho com todas as pessoas (uns 80 cineastas, técnicos, músicos, pesquisadores, produtores, técnicos, músicos, artistas) que sob a direção anárquica e criativa de Carlos Augusto de Oliveira (Guga) foram um marco na comunicação no país, semeando nos anos 70 e 80 uma nova estrutura no setor que cresceu na tecnologia e no alcance midiático hoje mas que ficou refém da criatividade e a liberdade de criação daquela geração amava os Beatles, os Rolling Stones, o Tropicalismo e lutava pelo estado de direito, contra a censura e pela evolução brasileira: hoje aqui a notícia do documentário que está sendo feito pelo Arthur Bandeira (TV Assim) em São Paulo para a história da mídia tupiniquim. É algo também  para provocar o futuro já que ainda é preciso criar mais, mais, mais, junto agora com a nova geração de comunicadores. 
A época da Blimp marcada por todo um movimento pela liberdade






Aqui o 1º flash do programa sendo realizado pela TV Assim  









A Blimp já discutia a poluição do ar e a ecologia há quase 4 décadas





A liderança do Guga que já se foi se perpetua agora pela herança cultural da ex-Blimp








Este programa e várias reportagens pro Fantástico fazem parte do show da Blimp


Sérgio Chapellain segue sendo o apresentador desde o 1º Globo Repórter

E a gente continua indo à luta, por aqui no blog da ecologia, cidadania, ciência da vida e não violência, também participando de novas artimanhas de criação (vem aí filmes etc), porém nesse momento vou aqui escalar nome a nome alguns dos integrantes do time da Blim Film, OK? Se você se lembrar de mais gente, favor me enviar mensagem na minha time line do Facebook (antonio padua silva padinha) que vamos incluindo aqui. Atenção para a escalação da equipe Blimp: Guga (Carlos Augusto de Oliveira), Walter Carvalho, Quindó, Carlinhos Souza, Miguel Sagatio, Laércio da Silva Cabaré, Hélder Titto, Clóvis Osasco, Margarida, Dona Quina (mãe do Guga, do Boni e que fora secretária do Monteiro Lobato), Maurice Capovilla (Capô), Hermano Penna, Silvio Back, Marcos Marcondes Matraga, Getúlio Alves de Oliveira (Gê), Paulinho Pom Pom, Lupércio, José Amâncio Pedreira, José Francisco, Getúlio Alves (Ciesne Negro), Beto Rolfsen Salles, Márcio Paes, Bolinha, Sérgio Muniz, Aloysio Raolino, José de Anchieta, Mário Mazzetti, Álvaro Pedreira, José Antônio, Sebastião Solá, Flávio Portho, Barros Freire, Antônio Carlos Laureano, Raymundo Caninana, Titto, Goulart de Andrade, Denoy de Oliveira, Antônio Carlos Conrado, Pedro Grimaldi, Arthur Bandeira Netto, Antônio de Pádua Silva Padinha...




Antônio de Pádua Padinha entrevistado pela TV Assim no espaço Os Vegetarianos em São Paulo sobre a história, da equipe de criação e realização da Blimp Film


 A imortal vinheta do Plim Plim teve sua base na Blimp


(Confira depois na seção de comentários mais detalhes também no vídeo postado aqui no blog e realizado pelo Sesc um registro por um outro ângulo do que foi a Blimp Film)




Uma época de criatividade e ousadia também na comunicação visual
Cabeças cortadas dos Cangaceiros foram tema de GR da Blimp num tempo de violência mas também de busca da verdade, da liberdade e dum avanço cult 



Fontes: Google - Rede Globo – TV Assim – folhaverdenews.blogspot.com 

9 comentários:

  1. Mais tarde aqui comentários e mais detalhes ou mensagens, aguarde e venha conferir depois, OK?

    ResponderExcluir
  2. Você pode por direto aqui sua opinião ou informação, se precisar ou preferir, envie mensagem por e-mail do editor deste blog que a gente posta o conteúdo aqui nesta seção para você: mande para padinhafranca603@gmail.com

    ResponderExcluir
  3. "Considero que a Blimp foi também além do mais uma faculdade de comunicação, uma revolução de linguagem na mídia": comentário do ecologista Padinha, que participava da criação e da realização da Blimp em entrevista a Arthur Bandeira, TV Assim.

    ResponderExcluir
  4. "Gostaria de saber um pouco mais sobre a censura aos trabalhos do editor deste blog, o Padinha, isso foi na Blimp, antes ou depois? Não sei se ele se lembra, eu trabalhava no Sesc Anchieta e ele participou dum debate lá desse problema, depois nunca mais o vi, isso foi acho em 1989": comentário de Maria Helena Bastos, produtora cultural e ativista da Não Violência em São Paulo, morando hoje em Embu das Artes.

    ResponderExcluir
  5. "Cara Helena, sim me lembro, a censura e a perseguição política foram antes e depois da Blimp. Antes, ganhei Menção do Júri no Festival JB com um filme sobre a violência contra os jovens de 90 segundos (Negra Vida Negra) que foi não só censurado mas recolhido na versão final e copiões pelo Dops e nunca mais vi, logo em seguida, quando eu realiza outro curta (À Beira) sobre os jovens na realidade violneta de Sampa nos anos 70, os copiões foram levados embora por 7 milicos armados do Laboratório Souza Lima, onde eu estava fazendo a montagem, sem eu estar presente no momento, estava trabalhando na JWThompsom. O ator Reinaldo Mestrinel teve também problemas e acabou indo embora para a Suécia, só voltou depois de 1990 e virou repórter do jornal O Globo.Ganhei em 1º lugar o festival de telepeças da TV Cultura (Happy End) e aí a Globo me contratou, tive de cara um projeto de ficção censurado lá e me passaram para fazer a versão brasileira de Vila Sésamo (mesmo sendo programa infantil, me censuraram os melhores roteiros), Abujamra que dirigia, perdeu o emprego e me mandaram pro Globo Repórter, aí apareceu o Guga que me convidou para ir pára a Blimp. Mas ainda depois da Blimp, fui censurado na TV Bandeirantes, que tirou do ar uma série de 3 documentários (Os Dramáticos Anos 70) após a exibição do primeiro deles, inspirado num GR que eu tinha feito antes (Os Incríveis Anos 50). Venci entre os 10 que teriam um longa financiado pela Embrafilme (Fim de Semana no 3º Mundo), mas não liberaram a verba a que conquistei por direito e concurso e ainda sumiram com os roteiros na Embra e na Biblioteca Nacional. Depois ainda eu fazia no Canal Independente uma série semi documental e ficção (1999) e aconteceram problemas, aí resolvi largar e fui só cuidar da ecologia, voltando para a minha região, agora só que estou de volta a pensar em cinema e em TV, OK? A violência contra mim foi contra vários produtores culturais e outras pessoas na época ditatorial, mas passou e agora é ir à luta pelo futuro sustentável e a paz": comentário do nosso editor deste blog Padinha, respondendo a indagação da Maria Helena Bastos.

    ResponderExcluir
  6. "O vídeo do Sesc estava um pouco truncado e não vi direito, mas curti a matéria sobre a Blimp Film, tive a oportunidade de acompanhar vários Globo Repórter naquela época, foram os melhores deste programa, Guga e todos estes profissionais estão de parabéns e já têm seu nome na história da nossa luta por um avanço cultural do país": comentário de Paulo de Souza Rocha, engenheiro civil, Rio de Janeiro, que fez pesquisa na UFRJ sobre documentários brasileiros.

    ResponderExcluir
  7. "Lendo esta matéria e vendo a foto dos cangaceiros que entendi porque Glauber Rocha fez o filme Cabeças Cortadas, além do cangaço, ele se referia a toda uma geração de valor que foi censurada e impedida de continuar, como o próprio Cinema Novo": comentário de Júlia Maria, Geógrafa, que também se refere na sua mensagem ao protesto de Paloma Rocha, filha de Glauber, post que ela viu na página do Arthur Bandeira, ligado a este trabalho da Blimp.

    ResponderExcluir
  8. "OK, obrigado, Padinha, pela atenção e explicações, agora tenho mais elementos prum relatório do nosso grupo da Não Violência": comentário também de Matia Helena Bsstos, Emnbu (SP).

    ResponderExcluir
  9. Olá, sou filho do Getúlio Alves, passei minha infância ouvindo e conhecendo as pessoas citadas da Blimp, Getulio Oliveira, Laércio, Zé Amâncio e por ai vai,,,, me emocionou ver o nome do meu pai, que faleceu a 20 anos. Obrigado pelo resgate da história do cinema e da cultura e por lembra do meu amado PAI

    ResponderExcluir

Translation

translation