Estudo top produz extrato à base de açafrão que mata larva do Aedes
aegypti em 3 horas: este fato quando o país sofre uma epidemia de Dengue mostra mais uma vez o valor da pesquisa e das universidades públicas que hoje estão tendo cortes de verbas governamentais
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Drª Natália Mayumi Inada é pós doutorada no setor |
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A pesquisa da Drª Natália já foi aprovada em testes e... |
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...e foi desenvolvida a partir do Acafrão, produto natural |
Os casos de Dengue cresceram 339% no Brasil em 2019 e diante desta realidade é mais valiosa ainda a conquista de pesquisadores do
Instituto de Física (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos
(SP) onde foi criado um extrato a partir do açafrão da terra, também conhecido como
cúrcuma, que mata em 3 horas a larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças. A pesquisadora Natália Mayumi Inada é doutora em Fisiopatologia Médica pela Unicamp, tendo completado o pós-doutorado na USP de São Carlos, através do Instituto de Física, sendo hoje contratada como pesquisadora pelo IFSC, no Laboratório de Biofotônica, entre outros trabalhos que constam do seu Currículo Lattes. Nesta sua pesquisa de valor extraordinário a curcumina, que dá
cor ao açafrão, foi sintetizada em um extrato bem concentrado que reage quando entra em contato com o sol: “Após as larvas
comerem a curcumina, em contato com o oxigênio presente no ambiente e uma
iluminação, ocorre uma reação de dentro para fora, destruindo essas larvas”,
explicou a cientista Natália Inada.
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Para comprovar a eficácia desta pesquisa do IFSC... |
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...ela foi testada em quintais da cidade de São Carlos durante 3 meses com sucesso total |
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Além do mais a curcumina não tem efeitos negativos no meio ambiente, o que também se comprovou agora |
Segundo analisaram outros pesquisadores, a substância não agride o meio ambiente e pode ser realmente mais eficaz
que os larvicidas convencionais: "Os inseticidas vão
causar resistência nas larvas. As que sobreviverem, podem se reproduzir, virar
o mosquito. A curcumina pode ser eficaz para eliminar essas larvas de vetores”,
afirmou por sua vez a pesquisadora em biotecnologia Larissa Marila. Ela também confirmou que esta pesquisa do IFSC teve financiamento do Ministério da Saúde, que aguarda detalhes de sua finalização para liberar em todo o território nacional a substância que ampliará o controle da Dengue, atualmente quase incontrolável em algumas regiões brasileiras.
Natália Inada e os pesquisadores da USP em São Carlos estão reunindo documentos pra encaminhar, ainda agora no primeiro semestre, para os
órgãos competentes como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
para a aprovação do uso da substância no sistema público de saúde: "Nós estamos
trabalhando em convênio com empresas para produzir essa substância em alta
quantidade, porque os métodos tradicionais não estão sendo capazes de segurar
essa grande avalanche de problemas que um mosquitinho está causando na
sociedade brasileira”, afirmou o pesquisador do IFSC, Vanderlei Bagnato.
(Confira depois mais tarde na seção de comentários outros detalhes, mensagens ou opiniões e no vídeo hoje no blog a dimensão grave que a Dengue alcançou agora no Brasil)
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A eliminação das larvas deverá causar o fim do drama da Dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti |
Fontes: Revista Atenção de Bauru - G1 - Uol
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ResponderExcluir"A drª Natália com apoio de outros pesquisadores e da USP de São Carlos está enviando nos próximos dias todas as conclusões positivas da pesquisa para a Anvisa, que pode implantar este avanço no sistema púnlico de saúde": comentário de Larissa Marila, pesquisadora em biotecnologia do IFSC.
ResponderExcluir"Quanto mais investimentos em pesquisa mais soluções boas pros problemas brasileiros": comentário de Raul Taveira, advogado, de São Paulo e militante da OAB: "São Carlos tem sido cidade polo de tecnologia e de ciência no Brasil".
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ResponderExcluir"O Brasil precisa mesmo apoiar mais as pesquisas e também as universidades públicas": comentário de Geraldo Santos, de São Paulo, engenheiro pela Unesp, que nos manda material sobre o sanitarismo. A gente agradece, vamos divulgar. Paz aí.
"As larvas do Aedes que entram em contato com extrato de açafrão morrem entre 3 e 48 horas, foi o que vi em matéria da EPTV sobre este maravilhoso trabalho": comentário de Sônia de Carvalho, de Barretos (SP), ela conta que cinco pessoas da sua família tiveram Dengue.
ResponderExcluirMais dados desta pesquisa de Ntaálçia Inada, do Instituto de Física (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (SP) onde foi criado um extrato a partir do açafrão da terra, também conhecido como cúrcuma, que mata em 3 horas a larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2019/05/01/usp-de-sao-carlos-produz-extrato-a-base-de-acafrao-que-mata-larva-do-aedes-aegypti-em-3-horas.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1&utm_content=post
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