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Sem desmatar mais nada Brasil pode crescer na economia |
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A bioeconomia respeita estes conteúdos básicos |
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Na prática a realidade brasileira é outra |
O Brasil tem vasto potencial para desenvolver uma bioeconomia
forte com base nos produtos de sua biodiversidade, tanto os derivados da
madeira como os de outras origens. Atualmente, a economia florestal é responsável
por apenas 1% do PIB nacional e atualmente há espaço e novas tecnologias sustentáveis para o país crescer
no setor. Emissões do desmatamento e queimadas representaram 65% de toda a
carga da poluição e da "contribuição" brasileira de GEE entre 1990 e
2014 e este processo está crescente de lá até 2019. A NDC brasileira
(compromisso firmado oficialmente pelo nosso país no Acordo do Clima da ONU)
estabelece como metas acabar com o desmatamento ilegal e restaurar e
reflorestas 12 milhões de hectares. E nem para aí, internacionalmente o Brasil
assumiu o compromisso de recuperar a vegetação nativa e de promover o
reflorestamento em larga escala, além de recuperar áreas degradadas e adotar
práticas de agricultura de baixo carbono em 22 milhões de hectares até 2030.
Não cumpriu o acordo, ao contrário, noticiou o site especializado em florestas,
WRI.
Por aqui o movimento ecológico, científico e de cidadania defende junto
com a opinião geral de especialistas no planeta o
planejamento inteligente do uso e ocupação do solo brasileiro, o que se pede é que governantes articulem e desenvolvam estratégias para conciliar o desafio de produzir
alimentos, fibras e combustíveis e, ao mesmo tempo, providenciem conservar a biodiversidade
e manter os serviços ambientais fundamentais para o bem-estar da nossa população e para o bem da vida na Terra. Cientistas têm (na prática, em vão) buscado ajudar com informação o nosso país a adotar outras formas mais inteligentes no
planejamento do uso do solo, a fim de garantir funcionalidade e produtividade
em larga escala. Algumas ações dessa abordagem de trabalho seriam, por exemplo,
desenvolver um sistema para monitorar a restauração em todo o país, mobilizar
órgãos governamentais, empresas do agronegócio e outros tomadores de decisão
para uma economia de restauração florestal, desenvolver uma economia de restauração
florestal com espécies nativas e por aí neste rumo acabar por criar uma outra realidade mais sustentável.
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...mas satélites comprovaram que já aumentou desmatamento no meio rural em 2019 |
Exemplos do bom caminho, a elaboração do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e a articulação que resultou na participação do Brasil no Desafio de Bonn e na Iniciativa 20x20, com a meta de restaurar 20 milhões de hectares de áreas degradadas na América Latina e no Caribe pelo menos até 2020, compromisso assumido junto a 190 países na Organização das Nações Unidas. Também, acelerar a agenda nacional de recuperação da vegetação nativa e estimular a economia da cadeia dos produtos e serviços da floresta, meta que é fator fundamental duma bioeconomia. Urgente, uma metodologia para identificar áreas com potencial de autorrecuperação ambiental e assim se apoiar a adoção de políticas públicas de restauração mais baratas e eficientes para a economia e para a ecologia, avançando então neste rumo novo e positivo para um desenvolvimento sustentável. É preciso avançar na aplicação da ROAM – Metodologia de Avaliação de Oportunidades de Restauração - algo que alavanca as ações de restauração de paisagens e de estruturas florestais da vida em larga escala. Essencial também nosso país estudar e concretizar o papel da infraestrutura natural (áreas verdes) atuando assim na promoção da segurança hídrica, já que o futuro do Brasil ou de toda nação, do próprio planeta, está na água, a fonte da vida.
Fontes: wribrasil.org.br - folhaverdenews.blogspot.com
"O Brasil pode e precisa concretizar o papel da infraestrutura natural (áreas verdes) atuando assim na promoção da segurança hídrica, já que o futuro do Brasil ou de toda nação, do próprio planeta, está na água, a fonte da vida. Fará assim na medida em que a pressão de pesquisadores e de ecologistas daqui e do exterior for ouvida, algo que é o tom desta matéria de hoje neste blog": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog Folha Verde News, com informações do site Wri.
ResponderExcluirAguarde logo mais edição de novos comentários e mensagens, você pode por direto aqui a sua informação ou opinião, mas caso precise ou prefira, envie um e-mail para a redação deste blog que postamos, mande para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirVídeos (hoje vamos postar um do Sebrae Sustentabilidade) ou todo material de informação, fotos, sugestão de pautas ou seja que conteúdo for, você pode também enviar diretamenbte pro e-mail do nosso editor aqui padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluirAqui o primerio comentário que recebemos aqui no blog. "Importante demais a bioeconomia, acredito que um plantio em massa de árvores frutíferas e nativas de nossas florestas vai resgatar toda a força econômica e ecológica que nosso país ainda tem como um potencial de solução dos problemas que só aumentam": comentário de Valdir Ribeiro, de São Paulo, ele é engenheiro pela Unesp, especializado em sustentabilidade.
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