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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Desmonte do meio ambiente também na mídia? PRINCIPAL SITE SOCIOAMBIENTAL DO BRASIL INFORMA QUE PODERÁ FECHAR EM UM MÊS (UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE REALMENTE CRIATIVA PODERÁ EVITAR ESTA TRAGÉDIA)

"Não sabemos se manteremos EcoDebate por muito mais tempo": confira aqui o que escreve o jornalista Henrique Cortez. De nossa parte por aqui no blog do movimento ecológico, científico e de cidadania esperamos que este alerta venha atrair anúncios ou anunciantes de empresas inovadoras ligadas à cultura da vida ou à tecnologia ambiental e ao desenvolvimento sustentável,  com a ousadia criativa que anda também em extinção no país 

Jornalista ambiental Henrique Cortez


Há uma grande galera EcoDebate


"A  revista eletrônica EcoDebate está online há mais de 13 anos e, até agora, se manteve, essencialmente, às custas dos recursos pessoais da Regina Lima e meus, mas está cada vez mais difícil", escreve Henrique Cortez, editor do mais importante site socioambiental do Brasil, no ar desde 2005. "Até agora foram mais de 3 mil edições e mais de 35 mil matérias ou artigos publicados. O boletim diário (newsletter) alcança atualmente quase 8 mil assinantes. Para isto precisamos manter sistemas sofisticados e seguros, servidores potentes e um imenso banco de dados. Esta não é uma manutenção barata, sem apoio, financiamos com recursos pessoais e o Google AdSense, simplesmente para manter o site online. Pode ser tolice, mas achávamos que isso era o certo a fazer. Por princípio, não concordamos que leitores e leitoras financiem o seu acesso à informação, quando existem bilionários recursos financeiros do mercado publicitário. No entanto, as empresas concentram suas verbas de apoio, publicidade e patrocínio na mídia online que tenha como foco os vips, famosos e celebridades ou a mídia de incentivo ao consumo. Argumentam que isto oferece maior retorno de mídia". Porém, o jornalista Henrique Cortez na sequência do seu texto mostra a importância da mídia digital sobre meio ambiente: "A mídia socioambiental presta importante e necessário serviço à sociedade, o que, acreditamos deveria ser mais reconhecido e valorizado. A população precisa ter acesso à informação, toda e qualquer informação. As pessoas, diante das informações disponíveis, devem optar por qual conteúdo querem. Em certa medida, este é, simplificadamente, o conceito essencial da democratização da informação. Por respeito ao público leitor não publicamos matérias pagas, publieditoriais ou post pagos. Acreditamos que a publicidade, corretamente identificada como tal, é a melhor alternativa e mais honesta de manutenção de qualquer veículo de comunicação. Também não aceitamos publicidade por banners invasivos, pop-up’s, etc., nem de medicamentos, bebidas alcoólicas, armas, transgênicos, etc. Estas são restrições justificáveis pela nossa opção editorial, mas, vendo quem agiu de forma diversa da nossa e sobrevive com folga, percebemos que foi uma opção eticamente coerente, mas comercialmente estúpida". (Não é uma opção estúpida longe disso, opinião deste blog e de milhares de cientistas, ecologistas e líderes de cidadania, caro Henrique Cortez, que todo dia acessamos os posts em EcoDebate).






"EcoDebate possui uma média superior a 350 mil pageviews (IPs únicos), que é muito significativo para o setor e maior do que muitos badalados blogues fashion, fitness ou de fofocas. E, mesmo assim, continuamos a míngua. E nos parece que empresas e suas agências de publicidade consideram nossos(as) leitores(as) como irrelevantes ou desnecessários"..."Aparentemente apenas se interessam em incentivar o consumo e não a informação ou a consciência crítica da sociedade. Ou, de forma mais direta, querem que você compre, mas não pense", argumenta Henrique Cortez que até ao final deste editorial hoje afirma que EcoDebate pode parar de funcionar, o que será uma nova tragédia ambiental no Brasil, devido à importância desta mídia de valor extraordinário.

                       

"Ao longo do mês de maio continuaremos a buscar alternativas. Se não forem encontradas, maio será o ultimo mês de existência do site, com desativação no primeiro dia de junho/2019", informa no seu texto Henrique Cortez. 



Uma das iniciativas de Regina Lima


Uma outra das ações de EcoDebate


(Confira na seção de comentários deste blog comentários sobre a importância do jornalismo ambiental e no vídeo, de Diego Viegas, o potencial desta mídia tipo EcoDebate)



Os variados produtos e realizações...

...as matérias do dia a dia EcoDebate


...mobilizam um avanço ambiental do país



Fontes: Ecodebate - Envolverde - Globo News
                folhaverdenews.blogspot.com


8 comentários:

  1. Você pode acessar o site ecodebate.com.br ou contatar o seu editor ou a sua diretora apoiando este site socioambiental que está na web desde 2005 com grande repercussão no setor: henriquecortez@ecodebate.com.br regina@camaradecultura.org

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  2. "A importância do jornalismo ambiental tem sido tema constante da gente, esta é a mídia que se aproxima mais do futuro": comentário de André Trigueiro, em edição do programa Cidades e Soluções, Globo News.


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  3. "Nosso movimento não pode deixar EcoDebate sair do ar, o que é um oásis, se tornará um deserto, será uma nova tragédia no Brasil a ausência deste noticiário socioambiental de todos os dias": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog Folha Verde News e ecologista.



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  4. “O jornalismo ambiental precisa incomodar!”. Foi assim que André Trigueiro – editor-chefe do programa Cidades e Soluções da Globo News -, abriu o terceiro, e último dia, do VI Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental. Realmente, é preciso fazer jus! A mídia tem tratado, sim, das questões ambientais e, hoje, muito mais que 10 anos atrás. Elas, de fato, têm estado mais presentes no dia a dia e informado mais e melhor acerca das mudanças climáticas e seus impactos. Impactos não apenas no planeta, mas acima de tudo, sobre a espécie humana. No entanto, como já vimos, na maioria das vezes, a questão ambiental fica no viés da perspectiva econômica, já que o tratamento dado a ela é quase sempre dentro da lógica tradicional da mídia, que obedece o imperativo do interesse capitalista. Esta é a dimensão menos digna com a qual a questão ambiental pode ser tratada. E novamente caímos na retórica angustiante, ao verificarmos que reforçando o interesse econômico, visamos outra vez o beneficio único do homem"; comentário da jornalista Elisa Homem de Mello, falando sobre a importância de mídias que sejam socioambientais como é o caso de EcoDebate.

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  5. "A mudança necessária passa por uma mudança cultural profunda.E como consenso da maioria dos profissionais da área, chegamos ao segundo desafio: se não mudar na superestrutura, não haverá mudança na infraestrutura. Ou seja, não há possibilidade de uma mudança radical se não houver uma transformação radical da nossa cultura e da nossa visão de mundo. Vemos que um dos grandes problemas do jornalismo ambiental é que, ao nos subordinarmos à lógica da mídia comercial, não integramos as dimensões socioambientais. Só que há um nexo indissolúvel entre água, energia, meio ambiente, alimento e inclusão sócio-produtiva e esta é a condição sine qua non do tema. Nesta linha de conduta, Nelton Friedrich – diretor de Coordenação Ambiental da Itaipu Binacional e mentor do Projeto Cultivando Água Boa, ganhador do Prêmio Água, Fonte de Vida, da Organização das Nações Unidas – apresenta o conceito de“governança inovadora”, o qual deve atuar com base na responsabilidade compartilhada: é preciso compreender que o acesso que temos nos dias de hoje à governabilidade global de nada serve se não atuarmos diretamente com as governabilidades locais. E apesar de nunca termos tido tanto acesso a qualquer tipo de informação como nos tempos atuais, apesar das informações nunca terem sido tão baratas e tão democratizadas quanto nos dias de hoje, não obstante, nunca tivemos uma percepção tão fragmentada da realidade. Talvez, seja porque não fomos educados com base na ciência da complexidade, na Teoria do Caos e dos sistemas. Nossa visão de mundo é, por educação, cartesiana e fragmentada, ao contrário que se exige hoje e se clama por uma realidade sustentável": comentário no site Envolverde, em matéria sobre o valor da mídia socioambiental agora.

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  6. "Me informo sempre através do site EcoDebate que creio ser uma das mídias mais fundamentais pro Brasil hoje mudar e avançar": comentário de José Nunes, engenheiro florestal pela USP, de São Paulo e hoje atuando na região amazônica.

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  7. "Com raras honrosas exceções, a questão da água por exemplo nunca não foi tratada de forma sustentável. As manchetes diárias na grande mídia foram (e até hoje são) sobre o volume dos reservatórios, a transição da água de um reservatório para outro, o volume morto etc. Mas onde ficaram as condicionantes que nos levaram à esta situação? E todo o uso inadequado e burro de todos os recursos naturais que temos feito há tantas décadas? Onde ficaram as pesquisas inovadoras e os artigos científicos das Agências Nacionais? Quem falou sobre os modelos exitosos de sustentabilidade espalhados mundo à fora? Onde ficaram estas reportagens, que não escondidas em algum canto de blogueiros e jornalistas que se dedicaram a mídias, revistas e até jornais, quase que clandestinamente?": comentário em matéria no site Envolverde que se refere também a EcoDebate.

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  8. 'As matérias com especialistas em EcoDebate sempre me dão uma luz no meu trabalho e nas minhas pesquisas, em busca de ir à luta pela sustentabilidade no meu setor": comentário de Júlia Campos Silva, Técnica Agrícola pela Fundação Paula Souza e produtora de alimentos orgânicos.

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