Propostas
objetivas e tão fundamentais que com certeza farão parte dum futuro
programa nacional de desenvolvimento sustentável que precisa ser
implantado o mais rapidamente em todo o Brasil
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A luta pela ecologia agradece ao SOS Mata Atlântica |
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Um bioma clama para recuperar a ecologia perdida |
A
gente está divulgando aqui no blog do movimento ecológico, científico e
de cidadania um resumo de informações que estão postadas na íntegra no
site desta entidade sosma.org.br (um documento de grande valor socioambiental neste momento do Brasil. São propostas a candidatos e candidatas em
especial dentro da luta pelo bioma Mata Atlântica, como foco em alguns
pontos e temas: "restauração florestal, valorização ddos parques e
reservas, água limpa, proteção do mar, sugerindo que estes compromissos
precisam ser atendidos rapidamente (pelo menos até 2022), devendo ser
executados com transparência e participação e por meio de parcerias
qualificadas com governos, sociedade civil organizada, academia e setor
privado", é o texto resumo na apresentação deste documento. A carta do SOS Mata Atlântica
reúne as propostas da organização aos políticos que se candidatam à
eleição de outubro agora, priorizando o desmatamento ilegal zero,
também a
restauração florestal, a água limpa, a valorização dos parques e
reservas, e a
proteção do mar. Muito bom e objetivo este documento. "Acrescentados
mais
alguns temas e pontos a esta proposta desta entidade, levando em conta
outros biomas e desafios que nosso país tem para implantar
um desenvolvimento sustentável, esta carta quase que sintetiza na
prática um programa top para atualizar a gestão pública no setor
socioambiental brasileiro. Basta acrescentar por exemplo alguns outros
temas e pontos como priorizar as energias limpas, livrar o país da
escravidão ao petróleo, incentivar a não violência no dia a dia da
população e na estrutura da segurança pública, apoiar a agricultura
familiar e a produção de alimentos orgânicos, enfim, com mais alguns
conteúdos, teríamos um plano completo para uma gestão pública ambiental
sustentável", comenta por aqui no blog Folha Verde News, nosso editor, o ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha. Ele lembra até ainda que líderes ou coordenadores do SOS, como Mario Mantovani e Márcia Hirota, já tinham em outras ocasiões também criticado o fato que o Ministério do Meio Ambiente é um com menores recursos em toda a estrutura governamental: sem o MMA como prioridade na máquina do estado fica impossível uma implantação de gestão que atenda não só aos objetivos da Fundação Mata Atlântica mas
também, em geral, possa estar aparelhado para iniciar a execução dum
programa de desenvolvimento sustentável em todos os biomas, em todas as
regiões brasileiras, criando o nosso futuro desde já, o que é possível e
necessário, urgente mesmo. Bem, mas de volta à pauta de hoje, as
propostas mais específicas do SOS Mata Atlântica aos candidatos e
candidatas que disputarão a eleição de 2018, confira a seguir alguns
dos principais tópicos deste documento de grande valor neste momento
brasileiro.
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O desafio do momento é monstro |
"O Ministério do Meio Ambiente tem o segundo menor orçamento dos
ministérios. É o fim da picada, o meio ambiente deveria ser uma agenda central no
debate eleitoral, pois é um direito e é essencial para a qualidade de vida de
todos no Brasil”" (Márcia Hirota, em matéria no site bemparana)
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Márcia Hirota é diretora executiva do SOS |
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Mário Mantovani, líder ecologista e fundador do SOS |
O SOS
faz esse tipo de agenda mínima desde 1989. Costuma apresentar aos
candidatos das eleições presidenciais e às assembleias e governos dos 17
Estados que têm áreas dentro do bioma: Rio Grande do Sul, Santa
Catarina,
Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio, Minas, Espírito
Santo,
Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará
e
Piauí. Claro, é uma entidade apartidária, a partir de agosto este
documento estará sendo apresentado a todas lideranças políticos, a todos
os candidatos e candidatas a governos ou à Presidência do Brasil.
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A educação ambiental dá sobrevida à Mata Atlântica |
Aqui propostas do SOS para o bioma Mata Atlântica
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Uma luta de grande valor socioambiental |
As propostas destacam as causas urgentes para a sua conservação do que resta hoje no Brasil da Mata Atlântica, Restauração da Floresta, Valorização
dos Parques e Reservas, Água Limpa e Proteção
do Mar. Agora, estes ambientalistas esperam apoio da
população brasileira e dos movimentos da ecologia e da cidadania para
uma cobrança, para que as propostas sejam desde já assumidas pelos
candidatos e candidatas à Presidência da República, ao Parlamento
Federal e aos
Governos e Parlamentos Estaduais nas eleições deste ano.
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Desmatamento flagrado em mata no Paraná |
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Água limpa: tudo começa pela recuperação das nascentes |
• Zerar
o desmatamento ilegal na Mata Atlântica, não é preciso desmatar mais nada no Brasil e neste ano a ONG
divulgou novos dados de desmatamento no bioma, constatando que sete estados
estão no nível do desmatamento zero, ou seja, é possível e necessário avançar.
• Realizar e validar todos os
Cadastros Ambientais Rurais (CAR) na Mata Atlântica,
priorizando os maiores imóveis e regiões estratégicas para garantir o
abastecimento de água e a manutenção de outros serviços ambientais, o governo
anunciou recentemente a quarta prorrogação à adesão ao CAR – o
prazo inicial
era 31/05 – para 31 de dezembro. A SOS Mata Atlântica acredita que tal
protelação irá fragilizar novamente a adequação dos imóveis rurais
mantendo os
proprietários na irregularidade. A organização repudia essa prática que,
além
de ter se tornado comum no país, confirmando a busca de anistia aos
crimes
ambientais que estava por trás da mudança do Código Florestal
brasileiro. Em resumo as propostas da SOS Mata Atlântica para a
Restauração da Floresta:
• Manter o rito de criação de
Parques Nacionais bem como de outras Unidades de Conservação públicas e privadas previsto
na Lei 9.985/2000 e na Constituição Federal e vetar integralmente iniciativas
que busquem desafetar e reduzir áreas protegidas – como o
PL 5370/2016, do deputado Toninho Pinheiro (PP/MG), que quer alterar o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (Lei do Snuc). Na prática, o projeto pode
reduzir as zonas de amortecimento que ficam em torno UCs, áreas que servem para
absorver impactos desejados perto das unidades, além de poder cancelar UCs em
processo de efetivação.
• Aprimorar a Política Nacional
de Recursos Hídricos para proibir a Classe 4 nos rios brasileiros –
recente estudo da SOS Mata Atlântica destacou que a maioria dos rios
brasileiros está em situação ruim ou péssima. Os rios de Classe 4 permitem a
existência de rios mortos, extremamente poluídos, que afetam a saúde da
população, mantém a água indisponível para usos múltiplos e ampliam a escassez
hídrica. A luta é para que todos tenham água limpa no Brasil. • Aprovar e implementar a Lei do
Mar (Projeto de Lei 6.969/2013), o
governo brasileiro aprovou a urgência para o projeto que cria política
de
conservação do bioma marinho. Com esta lei, mecanismos que fortaleçam a
conservação e o uso sustentável dos ambientes costeiros e marinhos
poderão vir a ser
implementados. Realmente, é essencial a Proteção do Mar. Todos
precisamos ir à luta para que esta objetivo se concretize, a bem da
última ecologia perdida no Brasil.
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Proteção do mar: fronteira importante da luta |
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A fauna e todos recursos naturais deste bioma agradecem |
(Confira aqui na seção de comentários mais detalhes, informações, mensagens, opiniões).
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Restauração da floresta é tema da Carta do SOS |
Fontes: sosma.org.br - bemparana - oestadodoce - folhapress - folhaverdenews.blogspot.com
"Um conjunto de características faz com que a Mata Atlântica seja objeto de cuidado especial. Ela combina grande diversidade de animais e plantas, alto grau de endemismos (ou seja, espécies que só existem em suas matas, e em nenhum outro lugar do mundo) e impacto humano muito forte, já que 70% da população brasileira hoje vive em áreas em que predomina o bioma": comentário FolhaPress.
ResponderExcluir"Estima-se que apenas 12,4% da cobertura florestal original da mata ainda esteja de pé, e boa parte desse total corresponde a áreas muito fragmentadas - pedaços de floresta com poucos hectares em propriedades particulares. Por isso, além da necessidade de zerar o desmatamento, muitos projetos buscam arquitetar corredores ecológicos que conectem os fragmentos de mata e permitam que animais possam transitar entre eles, em busca de parceiros, habitat e alimentos": comentário também divulgado por FolhaPress
ResponderExcluir"A medição periódica do desmate por satélite também tem mostrado que algumas áreas concentram de forma recorrente o grosso da devastação. São regiões como o sul da Bahia, o noroeste de Minas Gerais e o centro-sul do Paraná, por exemplo.
ResponderExcluirNesses estados mais críticos, a gente sabe há anos o que está acontecendo. Em Minas, por exemplo, a questão principal é a produção de carvão e a substituição da mata nativa pelo plantio de eucalipto. Com isso, fica claro onde a Polícia Federal deve agir para controlar essa tendência": comentário de Márcia Hiroto, diretora executiva do SOS.
"A proximidade dos remanescentes da mata atlântica em relação aos principais centros urbanos do país significa que os chamados serviços ambientais da floresta -seu papel na polinização de lavouras, purificação de água para consumo humano e qualidade do solo, por exemplo- são importantes para a maior parte da população brasileira. Por isso, governos estaduais e municipais têm começado a implantar sistemas de compensação ou pagamento de serviços ambientais, remunerando produtores rurais que preservam a mata": comentário de Mário Mantovani, líder do SOS em matéria bo site estadoce.com
ResponderExcluirLogo mais, aqui, mais detalhers sobre as propostas do SOS em defesa da Mata Atlântica: mande sua informação ou opinião pro e-mail do nosso blog que aí postamos aqui para você, envie o seu conteúdo para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirVídeos, material de informação, sugestão de pauta ou noticiário você pode também enviar diretamente pro e-mail do nosso editor de conteúdo aqui neste blog da ecologia e cidadania padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Superlegal esta matéria, por ela dá também prá gente apoiar ou não uma ou outra candidatura": comentário de Flávia Moreira, estudante da USP, ela é de Ribeirão Preto (SP).
ResponderExcluir"Mudar toda a estrutura do Brasil, com energias limpas e sem petróleo, deve ser a prioridade na minha opinião": comentário de Geraldo Prestes, engenheiro pela UFMG, que mora e atua hoje no Rio de Janeiro.
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