Matéria no G1 destaca que esta será a primeira vez que o Hemisfério Sul sediará este fórum, que é
considerado o maior evento sobre um assunto de extrema importância na atualidade. Tudo vai rolar em dois locais:
o Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Estádio Nacional Mané
Garrincha. Uma das novidades será a Vila Cidadã, dentro e em torno do estádio que finalmente tem uma utilização (virou um elefante branco após a Copa de 2014). Na área, de
acesso gratuito, talvez a mais importante, haverá debates, exposições, palestras, atividades
culturais alternativas, shows, artesanato e área de alimentação para todos os tipos de consumidores, até vegans e vegetarianos. Será preciso inscrição
prévia para acessar a área de exposições e feiras, que funcionarão também como um
espaço para roda de negócios, na agenda também, mostras científicas e estandes
de instituições que participam do evento.Neste ponto, a seguir um destaque à parte, confira.
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No Brasil a maior seca dos últimos 100 anos deixa sequelas |
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Fórum no DF foi discutido no Conselho Internacional da Água |
Grandes empresas transnacionais também estão se inscrevendo neste fórum hídrico, casos da Coca Cola e da Nestlé, que geram alguma desconfiança entre ambientalistas. É claro que água é do interesse dos mais variado setores, até da indústria de refrigerantes e de alimentos. Uma grande empresa internacional na área de saneamento básico também se inscreveu, a BRK Ambiental, do Canadá. Outras tipo Suez Group ou Antera Group também já formalizaram a sua inscrição. O que ecologistas esperam é que o evento de valor ambiental não se transforme apenas num water business...O acontecimento urgente em termos de ecologia tem também o lado econômico.
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Do lado fórum o lago de paranoá vive seu drama diário |
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Regiões como Nordeste, Norte de Minas, Cerrado entre outras, no sufoco |
O 8º Fórum Mundial da Água (provavelmente o maior evento
internacional previsto para ocorrer no Brasil em 2018) representa uma
oportunidade única para o Distrito Federal e o Entorno, as cidades satélites, o Cerrado, o interior do Brasil. Um acontecimento
desse porte movimenta muitos setores sociais e econômicos. A
expectativa de impacto na economia de Brasília, a cidade-sede, é de R$
84 milhões, levando-se em conta tudo o que será consumido durante a realização do fórum, avalia Rodrigo Cordeiro, do site Metrópoles. A capital deverá receber 7 mil congressistas,
representantes de todos os estados brasileiros e de cerca de 100 países.
A expectativa é que entre 33 mil e 45 mil visitantes passem pela Vila Cidadã e
pela feira, os únicos espaços gratuitos e abertos à população em geral
durante o evento. Desse total de 40 mil pessoas, aproximadamente 70%
virá de fora de Brasília, pagando para participar de tudo. "Esperamos que os brasileiros comuns não fiquemos apenas na torcida, afinal na questão da água nosso país é fundamental", argumentou Pedro Paulo Mendes, estudante de Biologia na Universidade Federal do Mato Grosso. O crescimento do fluxo de turistas em Brasília e a movimentação
gerada pelo fórum também demandarão investimentos em treinamento e
capacitação de mão de obra, além de contribuir para gerar mais empregos
formais. Estima-se a criação de 2.500 novos postos de trabalho, sendo
750 diretos e 1.750 indiretamente ligados ao Fórum da Água.
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Fórum Social e Econômico também debateu a questão água |
Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o Fórum Mundial da Água foi idealizado para poder estabelecer compromissos políticos ou públicos acerca dos recursos hídricos. Brasília sediará o evento em março de 2018 que ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).
ResponderExcluir8º Fórum Mundial da Água/8th World Water Forum
ResponderExcluirBrasília, 18 a 23 de março de 2018
Debates: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Vila Cidadã: Estádio Nacional Mané Garrincha
As inscrições para o Fórum foram abertas no dia 26 de outubro e interessados de 23 países já se cadastraram através do site www.worldwaterforum8.org/pt-br
ResponderExcluir“É a primeira vez na história mundial deste evento que nós estamos convidando o público em geral para participar. Isso traz uma nova visão para o Fórum, muito importante no sentido de abrir o evento para a sociedade”: comentário que está na divulgação oficial do 8º Fórum Mundial da Água no Brasil neste ano.
ResponderExcluirA novidade no Brasil será a Vila Cidadã, um espaço gratuito e aberto ao público em geral, que contará com arena de debates, exposições, palestras, cinema, artesanato, talk shows e espaço gourmet.
ResponderExcluir60 iniciativas sociais ligadas a boas práticas no uso da água foram selecionadas. Essas experiências irão compor o Mercado de Soluções, um dos espaços da Vila Cidadã. As propostas foram enviadas em português, inglês ou espanhol e o resultado da seleção será divulgado agora em janeiro de 2018 pelos organizadores do 8º Fórum Mundial da Água: Conselho Mundial da Água (WWC), Ministério do Meio Ambiente (MMA), representado pela Agência Nacional das Águas (ANA), Governo do Distrito Federal, representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) é integrante do Comitê Organizador Nacional (CON).
ResponderExcluir"As inscrições para o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de 18 a 23 de março, estão abertas no portal do evento. É possível participar de todos os painéis — com o passaporte para os seis dias —, comprar um passe para três dias ou adquirir passes diários. Os valores do primeiro lote,são: R$ 350 para a entrada diária; R$ 680 para três dias; e R$ 1.138 para o pacote de seis dias. É possível participar com o passaporte para os seis dias, com um passe para três dias ou com passes diários. Estudantes têm desconto e pagam R$ 140 no tíquete por dia, R$ 280 no passe para três dias e R$ 455 no passaporte completo. Pela primeira vez, o fórum será sediado no Hemisfério Sul. O tema da oitava edição, Compartilhar a Água, será debatido por representantes de governos, da sociedade civil, de empresas públicas e privadas e de organizações não governamentais de diversos países. A organização espera receber mais de 60 chefes de Estado em Brasília, especialistas internacionais renomados. Na programação, estão previstos mais de 200 debates e atividades educativas, informativas e culturais. Esta edição brasileira do evento terá espaço gratuito, chamado
ResponderExcluirVila Cidadã. Aberto à população, o local contará com arena de debates, palestras, exposições, cinema, artesanato, talk shows e espaço gourmet.
A estrutura ficará no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães": comentário da Agência Brasília.
"Tenho minhas cismas com empreas como Coca Cola ou Nestlé que enfocam a água como negócio e pior ainda há interesses de empresários americanos de explorar o Aquífetro Guarany, reserva brasileira de água, bem como captar no subsolo brasileiro Gás de Xisto, o que acaba com nossos recursos hídricos, isso precisa ser levado em conta": comentário de Heitor Tavares, de Brasília (DF), que nos manda fotos do Aquífero e de manifestações contra o Gás de Xisto nos Estados Unidos.
ResponderExcluir"Paea cuidar de problemas como secas, enchentes, recursos hídricos, poluição etc. o Brasil precisa urgente de ter gestão ambiental governamental em todas as esferas e regiões, o que hoje não tem, algo que explica também a situação dramática de nossas águas": comentário de Rubens Pereira, de São Paulo, advogado especializado em Direito Ambiental.
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