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domingo, 10 de novembro de 2013

NASA E AGÊNCIA ESPACIAL EUROPÉIA PREMIAM JOVEM PESQUISADORA DE PORTUGAL

Ângela Abreu da Universidade do Minho desenvolveu um hidrogênio 100% biológico 

 

Uma pesquisadora da Universidade do Minho foi premiada pela Agência Aeroespacial Norte-Americana  e pela Agência Espacial Europeia por desenvolver um método inovador e eficiente de produção de hidrogénio 100% biológico que pode ser utilizado para gerar eletricidade. Em comunicado enviado hoje à agência de notícias Lusa, a Universidade do Minho (UMinho) informa que Ângela Abreu foi distinguida com a Melhor Apresentação Oral do "Workshop Internacional sobre Ambiente e Energias Alternativas", que decorreu num dos polos da ESA, em Frascati, Itália, com o trabalho "Biohydrogen production using bionanocoatings for immobilizing highly efficient hydrogen-producing bacteria". A jovem cientista, do Centro de Engenharia Biológica da UMinho, ganhou ainda uma bolsa "travel grant" da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. "Os processos de produção de hidrogênio são sobretudo feitos a partir de combustíveis fósseis. O nosso processo é inovador por recorrer a resíduos orgânicos e a efluentes, ou seja, é 100% biológico", explicou Ângela Abreu, que é como cidadã ligada em ecologia, em arte e cultura alternativa, em Portugal, sendo graduada em Recursos Naturais, tem mestrado em Tecnologia Ambiental e é doutorada em engenharia química e biológica, setor de maior importância hoje em dia.

Investigadora do Minho premiada pela NASA e pela Agência Espacial Europeia
Ângela Abreu recebe prêmio da NASA e da ESA por desenvolver bio-hidrogênio
                                                                                                                                    
Segundo ainda a cientista portuguesa, "este bio-hidrogênio é um vetor energético que pode depois ser usado em células de combustível para produção de eletricidade, entre outras aplicações". A UMinho explica ainda que o processo desenvolvido pela equipe de Ângela Abreu, que conta com a colaboração da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, "utiliza bactérias altamente eficientes, que conseguem decompor os resíduos orgânicos e, desta forma, produzir bio-hidrogénio". Segundo a pesquisadora, "um grande avanço do projeto é a imobilização das bactérias nos reatores através de um revestimento de látex com nanoporos que permite a troca da matéria orgânica e do hidrogênio". Ângela Abreu, licenciada em Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com mestrado em Tecnologias Ambientais e o doutoramento em Engenharia Química e Biológica pela UMinho, atua em colaboração com a Universidade Técnica da Dinamarca. Atualmente é investigadora de pós-doutoramento no grupo BRIDGE do Centro de Engenharia Biológica da UMinho.

Fontes: Agência de Notícias Lusa
             http://mulher.sapo.pt
             http://folhaverdenews.blogspot.com

6 comentários:

  1. Os processos de produção de hidrogénio são sobretudo feitos a partir de combustíveis fósseis. O processo desenvolvido por Ângela Abreu é inovador por recorrer a resíduos orgânicos e a efluentes, ou seja, é 100% biológico, explicou a agência de notícias Lusa ao dar esta informação.

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  2. Já surgiram em Portugal contestações ao prêmio, alegações de que foi um plágio ou que já havia sido desenvolvido em outras pesquisas o hidrogênio biológico, mas as mesmas fonte também citam opiniões e comentários de cidadãos e cidadãs portugueses, pedindo que este país apoie o trabalho de Ângela Abreu e de outros jovens cientistas, para ajudar a criação do futuro.

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  3. Se você é da área científica, em especial tem informações avançadas de Bioengenharia, mande uma avaliação desta notícia aqui para os internautas deste blog de ecologia e de cidadania, quantificando ou dimensionando o alcance desta pesquisa premiada pela NASA e ESA.

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  4. Pelo que sentimos em sites portugueses, a realidade lá de falta de apoio ou de recursos aos pesquisadores de ponta é similar ao que acontece no Brasil, que deveria investir mais em pesquisas, para que o país pudesse desenvolver novas alternativas de desenvolvimento sustentável.

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  5. Mande seu comentário ou alguma informação que vc tenha sobre esta pauta pro e-mail do nosso blog: navepad@netsite.com.br

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  6. "Gostaria de mais informações sobre a pesquisa de Ângela Abreu premiada pela Nasa e aí poderei ter condição técnica de dar uma opinião": é a msm de Elizeu Alves, da Bahia. Para mais detalhes, ele pode buscar o site da Universidade do Minho ou http://mulher.sapo.pt que está fazendo a cobertura deste fato.

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