Secretário-geral da ONU quer evitar mais violência armada e vai à luta pela paz
Recebemos por aqui no blog da ecologia e da cidadania
- Folha Verde News - mensagem
por e-mail da equipe de comunicação ONU, com fotos de Mark Garten, informando
que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que
dois anos e meio de conflito na Síria produziram apenas uma “paralisia constrangedora” no Conselho de Segurança das
Nações Unidas e está avaliando propostas para o órgão. Ban reiterou a
necessidade de realizar a conferência de Genebra II, que incluiria
representantes de partidos da Síria, os Estados Unidos, as autoridades russas e
também claro das Nações Unidas, para encontrar uma solução política para a
crise no país, acrescentando que esta “é a única opção viável neste momento de
todos os países”. Diante desta realidade, “a solução pacífica é a única
alternativa inteligente, que pode gerar a criação de um futuro mais sustentável
no planeta, na relação entre as nações e na construção da paz”, comenta por
aqui no blog o repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha, ao editar estas
informações de muita importância agora. Em sua primeira coletiva de imprensa em Nova York desde que
regressou da Cúpula do G20, em São Petersburgo,
Rússia, Ban disse que caso a equipe técnica de armamentos da ONU confirme o uso de agentes químicos
no incidente ocorrido na Síria em 21 de agosto, este seria um “crime
abominável” e que a comunidade internacional “certamente terá de tomar
providências, porém, elas têm que ser num outro nível mais avançado”. “Caso o relatório de Sellström [cientista
sueco que lidera a investigação] confirme o uso de armas químicas e de
responsabilidade do governo sírio, isso exigirá união do Conselho de Segurança
para dar uma resposta”, concluiu Ban, que também relatou estar avaliando
propostas para fazer ao Conselho quando apresentar as conclusões da
investigação sobre o uso de armas químicas na Síria, como solicitar ao Conselho
que exija a transferência imediata de armas químicas e estoques precursores
químicos para lugares dentro da Síria onde possam ser armazenados e destruídos
de forma segura. O secretário-geral também pediu que Damasco se torne membro da Organização para a Proibição de Armas
Químicas – órgão de execução da Convenção sobre Armas Químicas. A Síria já
é signatária do Protocolo de Genebra de 1925, que proíbe o uso de armas químicas
e biológicas. As amostras coletadas pela equipe da ONU de inspeção de armas químicas estão sob análise em laboratórios
europeus desde a semana passada. O secretário-geral garantiu que compartilhará
os resultados das análises com o Conselho de Segurança e todos os 193
Países-Membros assim que recebê-los. Este foi mais um posicionamento de lucidez
e muito oportuno de Ban Ki-moon diante do impasse internacional entre Síria X
Estados Unidos, em que “o caminho da violência além do mais só fará sofrer
ainda mais a população civil”, argumentou ainda a chefe da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.
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Secretário Geral da Organização das Nações Unidas luta por uma solução pacífica |
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Navi Pillay, da chefia de Direitos Humanos da ONU fala sobre sofrimento do povo |
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Uma posição similar mantém o Papa Francisco, alertando sobre mais violência |
Fontes: www.onu.org.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
Não se trata somente da posição institucional da ONU e de entidades pacifistas de todo o planeta mas do próprio bom uso e rejeição de mais uma intervenção armada dos Estados Unidos e aliados, na Síria, a bem especialmente da indústria bélica, aumentando a violência da atualidade.
ResponderExcluirAbrimos nosso webespaço aqui no bloga da ecologia e da cidadania para este esforço por uma solução negociada, política, pacífica no confronto ligado à crise na Síria: se ele acontecer, deste episódio poderá começar a nascer uma nova realidade sustentável na Terra. Mas ainda é algo difícil de acontecer.
ResponderExcluirMande aqui pro Folha Verde News a sua informação, comentário ou opinião sobre esta pauta, que estamos encaminhando para a UNIC, orgão de comunicação da ONU, a bem do debate e do uso da inteligência e não da força nos conflitos: nosso e-mail é o navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirNo post desta posição da ONU no Facebook recebemos vários comentários de internautas que curtiram o uso da inteligência e não da força também neste conflito. É o mínimo que se espera dos países (e das pessoas) na atualidade da vida.
ResponderExcluirA notícia está na BBC, um pacifista teria dito a Barack Obama que os Estados Unidos não podem ser a polícia do mundo. O Presidente concordou...
ResponderExcluirE assim, começou a mudança de postura do ex-Nobel da Paz, Obama, que após ser criticado pela Papa, pela ONU, por pacifistas de vários países, já resolveu reconsiderar mais uma invasão armada à Siria e optar possivelmente por uma solução diplomática. Esperamos que este bom senso venha a prevalecer, mas ainda não é certeza.
ResponderExcluirRecebemos por e-mail de Armando Santos, de BH, notícia da
ResponderExcluirFrance-Presse: "As autoridades russas entregaram nesta quarta-feira aos Estados Unidos o plano para submeter o arsenal de armas químicas sírias ao controle internacional, informou a agência russa ITAR-Tass. Entregamos aos americanos um plano para colocar as armas químicas sírias sob controle internacional, esperamos poder debater isto em Genebra, onde estão reunidos diplomatas dos dois países", disse uma fonte da delegação russa. O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado americano, John Kerry, vão se reunir na tarde de quinta-feira em Genebra".
O empenho da ONU e de pacifistas de todos os lugares parece estar mudando a situação.
"Violência química do Governo ou dos rebeldes da Síria?": quem faz a pergunta é o estudante de História na Unesp Franca, Igor, que nos envia uma informação que ele captou agora no site Uol: "O relatório dos inspetores da ONU sobre o uso de armas químicas na Síria provavelmente será publicado na segunda-feira, 15/9, afirmou o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius. "Vai dizer que aconteceu um massacre químico", declarou Fabius.
ResponderExcluir"Certamente terá indicações sobre a origem do ataque, cometido em 21 de agosto perto de Damasco e que provocou centenas de mortes", completou o chanceler francês. "Como apenas o regime tinha os estoques, os vetores e o interesse em fazê-lo, vai ser possível se chegar à conclusão de que o governo de Bashar al-Assad é responsável", completou Fabius. Mas se a França não tem dúvidas sobre a responsabilidade do governo sírio, o presidente russo Vladimir Putin afirma em um artigo publicado nesta quinta-feira no jornal New York Times que foi um crime cometido pelos rebeldes, talvez com um apoio dos Estados Unidos"...