Quando trabalhava na cobertura dos confrontos nas ruas entre partidários do presidente do Egito deposto, Mohamed Mursi, e forças policiais do governo, a 278ª vítima hoje neste país praticamente em guerra civil foi o repórter cinematográfico da rede britânica Sky News,
Mick Deane, informam a Associated Press e também o portal brasileiro Terra: Deane é mais um entre as centenas de mortos no conflito, sendo o 1.000º profissional de comunicação morto no exercício da profissão
desde que o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) começou a
registrar esses casos, ainda em 1992. Ele era considerado um profissional de ponta, muito experiente e trabalhava na cobertura das manifestações desta
quarta-feira quando foi alvejado. Deane, 61 anos, atuava nesta rede
britânica de televisão há 15 anos. No Facebook e Twitter, o próprio primeiro-ministro
britânico, David Cameron, lamentou a morte do jornalista, dizendo que muita gente estava triste com a notícia. "Mick Deane amava a vida e a paz", falou por sua vez o editor desta rede em sites britânicos: "Esta notícia e toda esta situação de violência deverão ser mais um destaque negativo em toda a mídia na Inglaterra, no Egito, na Europa, em todo o planeta enfim, quando agora já deveríamos nos variados países, como também aqui no Brasil, estarmos desenvolvendo formas de como criar o futuro sustentável e feliz para todos, estamos cada vez mais em meio à violência de variadas formas em todos os lugares", comentou por aqui no blog da cidadania e da ecologia Folha Verde News, nosso editor, o repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha, que deverá enviar este post como uma mensagem de solidariedade a Mick Deane, em nome do movimento da Não-Violência, através da UNIC, o órgão de imprensa da ONU.
Desde agosto de 2012, quando Mursi chegou ao poder, até
julho, quando foi deposto, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas
registrou 78 ataques a jornalistas. Nesta quarta-feira, outro jornalista morreu nos
confrontos no Cairo. Habiba Ahmed Abd Elaziz, 26 anos, repórter de uma
rede de Dubai, não estava trabalhando no momento dos confrontos. Por
mensagens de texto, disse à sua mãe que tentava cobrir os protestos
quando morreu. Assim como os jornalistas, pessoas do povo, de variados setores da sociedade civil são as mais sacrificadas em casos de conflitos, isso dentro de um contexto atual da realidade em que aumentam diferentes formas de violência na vida da população dos países, o Egito é a mais recente notícia da editoria da morte, a que mais tem matérias no planeta na atualidade.
Mick Deane amava a vida e a paz, disse o editor da Sky News onde ele trabalhava há 15 anos |
Na quarta-feira de extrema violência na guerra civil do Egito... |
...um garoto pedia na rua pela não-violência e pela paz |
Fontes: Sky News
AP
www.terra.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
Até agora os conflitos no Egito já mataram 78 jornalistas que estavam cobrindo os confrontos entre tropas de segurança e o povo, ontem além de Mick Deane, morreu também um jovem repórter de uma rede de TV de Dubai, Habiba Ahmed Abd Elaziz.
ResponderExcluirA entidade Repórteres Sem Fronteiras e a própria ONU têm advertido sobre a crescente onde de mortes de jornalistas, Mick Deane ficará célebre na mídia por ser um marco, o milésimo repórter morto trabalhando em 21 anos, desde que se faz um movimento pela proteção da segurança dos jornalistas e também pela liberdade da informação.
ResponderExcluirGuardadas as proporções, os confrontos em SP e Rio no Brasil, a questão da prisão política dos Estados Unidos (em Guantánamo) onde 100 prisioneiros fazem greve de fome, as recaídas da violência no Oriente Médio na tentativa de paz entre judeus e palestinos...Em todos os cantos do planeta tem prevalecido a violência, que tem as mais variadas formas de se manifestar e às vezes é silenciosa.
ResponderExcluirMas é inegável e realmente tem a ver o comentário do nosso editor aqui no blog, dizendo a partir desta realidade de violência, que só aumenta, que na atualidade a editoria da morte é a que mais cresce em todos os veículos de comunicação, em todo o planeta.
ResponderExcluir"Diante desta constatação, temos que em vários países os jovens e as pessoas de boa vontade buscar uma outra realidade": é a mensagem que nos envia por e-mail o estudante da USP de Ribeirão Preto, que assina Jovem Rebelde e estuda ali na faculdade de Medicina.
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