Com informações dos sites do Clima Tempo e do jornal Estado de Minas, aqui no blog Folha Verde News algumas informações e comentários sobre os riscos do clima frio e seco em todo o sudeste brasileiro, em algumas regiões, como nas cidades de Belo Horizonte (MG) e Ribeirão Preto (SP) os índices de umidade relativa do ar estão bem abaixo do recomendado pela OMS, Organização Mundial de Saúde da ONU, pelos seus padrões de medida, níveis de umidade do ar iguais ou menores do que 11% representam uma situação de emergência para a secura do ar. Índices entre 12% e 20% determinam uma situação de alerta, que é o caso da maioria das cidades e regiões do Sudeste do Brasil. A recente passagem de uma forte massa de ar polar sobre o Brasil reduziu a temperatura e também os níveis de umidade do ar. Isto é comum. O ar polar é naturalmente seco e sua presença em lugar reduz os níveis de umidade. Em seguida, com o enfraquecimento do ar polar, a temperatura sobe e o aquecimento deixa o ar ainda mais seco.
Agosto tradicionalmente é um mês de dias muito secos, com níveis de umidade do ar muito baixos. Confira alguns índices de umidade do ar extremos já observados nos últimos anos, no mês de agosto:
Belo Horizonte (MG) – aeroporto da Pampulha: 9% – 28 de agosto 2013
Coxim (MS) – Inmet: 7% – 29 agosto 2013
São Paulo – aeroporto de Congonhas: 13% – 9 de maio 2013
São Paulo – aeroporto de Congonhas: 9% – 21 de agosto 2012
Presidente Prudente (SP) – aeroporto: 8% – 25 de agosto 2010
São Paulo – Mirante de Santana (Inmet): 10% – 14 de agosto 2009
Ribeirão Preto (SP) – aeroporto: 5% – 21 de agosto 2006
Sem chuva, baixa umidade do ar e gripes que podem até matar
No fim de semana, o ar permanece muito seco. Não há condições para chuva no Estado de São Paulo e nem na maioria das áreas do país. Índices de alerta ou até de emergência poderão ser novamente registrados no Sudeste, no Centro-Oeste e em parte do Sul. Esta época do ano é normalmente marcada por um aumento das queimadas, acidentais ou criminosas. No caso das queimadas agrícolas, agricultores põem fogo nos campos para queimar o mato e o que restou de plantações velhas. É a limpeza do terreno como parte da preparação do processo da nova safra que logo começará a ser plantada. A quantidade de focos de fogo só aumenta e a fumaça se espalha pelo ar, ao sabor do vento. Se não há vento, a fumaça fica ainda mais concentrada em um local. Dependendo da direção dos ventos, a fumaça pode avançar sobre os centros urbanos causando grande incômodo para a população. As pessoas respiram a fumaça. A fuligem entra nas casas. Outro grande problema trazido pelo aumento das queimadas é a redução da visibilidade nas estradas, rios e aeroportos, o que compromete a segurança. Este ambiente cria condições para doenças respiratórias, gripes e outros problemas de saúde.
Daniel Silveira fez uma reportagem especial no site em - jornal Estado de Minas - elencando os problemas de saúde neste contexto ambiental. São fundamentais cuidados como a ingestão de muito líquido, evitar atividades ao ar livre, principalmente entre 14h e 16h, e usar agasalhos. Estas são as dicas para a população por exemplo de BH - uma das cidades mais secas do país nestes dias - pois uma massa de ar seco e frio cobre a capital mineira, deixando as temperaturas baixas e a umidade relativa do ar em nível classificado pela Organização Mundial de Saúde já como estado de atenção. E de acordo com as previsões e medições do Instituto TempoClima/PucMinas, as temperaturas na capital mineira devem variar entre a mínima de 13 e a máxima de 27 graus. O tempo deve ser de céu claro na maior parte do fim de semana. A Comdec, que é a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil emitiu alerta, válido até as 18h de terça-feira, quanto a baixa umidade relativa do ar, que gira entre 20% e 30%. Para evitar a desidratação e minimizar os problemas respiratórios deve-se consumir bastante líquido neste período, evitar atividades ao ar livre, e promover a umidificação de ambientes fechados. As autoridades de saúde mantêm alerta para que a população procure os serviços de atendimento médico tão logo apareçam os primeiros sintomas da gripe. A doença já matou 124 pessoas neste ano. Nesta época do ano, a proliferação do vírus Influenza, causador da gripe, é maior. Somente na última semana foram confirmadas mais dez mortes em decorrência da infecção.As infecções são causadas por mais de 10 gêneros de vírus com mais de 200 tipos diferentes. Mais de 10 gêneros de vírus são responsáveis pelas infecções. Este ano estão circulando no estado a influenza A H1N1, A/H3N2 e Influenza B. As influenzas estão incluídas em um grupo de doenças denominada pela secretaria como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que considera patologias causadas por outros vírus ou agentes etiológicos.
Meio ambiente e pessoas sofrem com secura, frio e baixa umidade do ar |
BH é uma das cidades com umidade relativa do ar mais baixa no sudeste brasileiro |
Fontes: www.climatempo.com.br
www.em.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
São fundamentais nestas condições cuidados extras com as queimadas, atitudes que diminuem os efeitos da baixa umidade na saúde humana, como por exemplo, precaução maior com variados tipos de doenças respiratórias e gripes, que já mataram 124 pessoas neste ano.
ResponderExcluirEm relação a cuidados extras com as queimadas, para isso existem (mas somente em algumas cidades e regiões do Sudeste) grupos de Defesa Civil, algo que precisaria ser estruturado em todo o país, durante todo o ano, por uma ou outra razão.
ResponderExcluirQueremos destacar aqui a informação desta postagem que explica: a recente passagem de uma forte massa de ar polar sobre o Brasil reduziu a temperatura e também os níveis de umidade do ar. Isto é comum. O ar polar é naturalmente seco e sua presença em lugar reduz os níveis de umidade. Em seguida, com o enfraquecimento do ar polar, a temperatura sobe e o aquecimento deixa o ar ainda mais seco. Aí que moram os perigos que estamos alertando.
ResponderExcluirEm muitas cidades e regiões da macrorregião do Sudeste estamos em situação crítica, considerando que pelo padrão da OMS (Organização Mundial de Saúde, da ONU)níveis de umidade do ar iguais ou menores do que 11% representam uma situação de emergência para a secura do ar. Índices entre 12% e 20% determinam uma situação de alerta.
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