“Não sou candidato", diz Joaquim Barbosa ao NYTimes, priorizando a questão de cidadania
Na mídia e no Facebook dos Estados Unidos se comenta muito que o presidente do Supremo Tribunal Federal no Brasil, Joaquim Barbosa, é a personagem do “Saturday Profile” (o “perfil de sábado”) hoje (24.ago.2013) do jornal norte-americano The New York Times. Em entrevista ao correspondente da publicação no Brasil, Simon Romero, o magistrado diz: “Não sou candidato a nada”. “Eu tenho um temperamento que não se adapta bem à política”, explica Barbosa a respeito das possibilidades de vir a ser candidato a presidente em 2014. Na pesquisa Datafolha realizada no início de agosto, o presidente do STF aparecia com 11% das intenções de voto. Ele voltou a ser citado hoje na pesquisa do Ibope também.
O texto do NYTimes cita a recente altercação entre Barbosa e Ricardo Lewandowski, a quem o presidente do STF acusou de fazer “chicana” no julgamento do mensalão. Ao jornal, Barbosa explica que “alguma tensão é necessária para que a Corte funcione a bem da própria justiça”. Ele também destacou tanto ao Simon Romero do NYT como ao colunista da Folha de São Paulo e site Uol, Fernando Rodrigues, que ao negar interesse em lançar candidatura política, "prioriza a questão da cidadania neste momento do Brasil". Aqui no blog da ecologia e da cidadania, o editor do Folha Verde News, repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha comentou que "esta posição de Joaquim Barbosa aumenta a sua autoridade moral no STF e também demonstra para a opinião pública internacional e também a nacional que para se mudar o país não é importante somente uma candidatura na política, porém, é fundamental a luta da cidadania, para transformar ou avançar todo o contexto da realidade brasileira, a bem da Nação e da qualidade sustentável de vida da população", argumentou aqui Padinha.
Joaquim Barbosa é como uma sombra de cidadania na vida política em Brasília |
A liderança e a carisma do Presidente do STF é algo crescente no país |
Fontes: The New York Times
www.uol.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
O que se comenta nas redes sociais dos Estados Unidos hoje, a partir da matéria destaque do jornal The New York Times sobre as suas posições e atitudes no Brasil, é que ele está mais próximo do movimento de cidadania (que foi recentemente às ruas do país) do que da classe política.
ResponderExcluirMatérias assim e posicionamentos como o de Joaquim Barbosa aumenta a sua força junto à população, a sua autoridade moral no trabalho do Judiciário (que recebe também críticas de muitos setores) e a necessidade urgente de se mudar a política, carente de ética e de cidadania.
ResponderExcluirExiste uma ligação sutil entre os jovens que estão indo às ruas, o ministro do Judiciário Joaquim Barbosa e todo o movimento que cresce no Brasil para se mudar a política e o país. Falta incluir no caso do Presidente do STF a sua visão sobre a necessidade de uma gestão pública de desenvolvimento sustentável, algo que por outro lado, fortalece Marina Silva junto à opinião pública brasileira.
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