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quinta-feira, 26 de abril de 2012

CONFERÊNCIA DA ONU EM JUNHO NO RIO LANÇARÁ NOVO BRASIL AO MUNDO

A Rio+20 poderá ser uma vitrine do novo Brasil segundo o presidente da Embrapa

Ele não se referiu em suas entrevistas ao jornal Correio Braziliense e à Agência Brasil à questão do movimento de cidadania que pede para Dilma Roussef vetar os pontos mais retrógrados e ruralistas do Código Florestal, quando for sancioná-lo, mas a visão do presidente Pedro Arraes, por ocasião agora do aniversário da Embrapa, é por um equilíbrio entre o meio ambiente e o avanço da produção econômica no Brasil, ou seja, sem entrar no lado político do Veto Presidencial, conclama tecnicamente a Nação ao Desenvolvimento Sustentável e isso é impossível com uma legislação para o meio rural que não protege o meio ambiente. O blog Folha Verde News abre aqui, agora, espaço para o posicionamento da Embrapa diante do potencial da Rio+20 vir a ser um canal para ampliar a liderança brasileira no planeta: "Claro que isso só será possível com o Brasil avançando rumo a um desenvolvimento sustentável em sua gestão pública e privada, aí sim, nosso país será líder de uma nova realidade que já começa a ser criada na Terra", comenta Padinha ao editar hoje nosso blog de ecologia e de cidadania. Pedro Arraes é mais uma voz da cidadania brasileira pela sustentabilidade na economia rural.

Embrapa acredita que Rio+20 será uma vitrine para a liderança mundial do Brasil


O Brasil tem condições de aproveitar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho em nosso país, para mostrar ao mundo que é possível conciliar crescimento econômico e ecologia. A opinião é do presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, que vê o país como um exemplo na geração de tecnologias de baixo impacto ambiental. “O Brasil tem todo um conhecimento técnico baseado em ciência e que pode nortear toda essa revolução que a gente precisa”, disse. “Mostrar para o mundo que é possível um país com toda essa pujança se desenvolver de forma sustentável”, completou o dirigente, no evento que comemorou os 39 anos da Embrapa. A participação da Embrapa na Rio+20 é coordenada por Maurício Lopes, diretor executivo da empresa, que destaca o valor da revolução alimentar alcançada pelo Brasil. “Nos anos 60, não éramos um país muito seguro do ponto de vista alimentar. Hoje, o Brasil se projeta como um grande produtor. E é isso que temos de mostrar: a capacidade brasileira de que é possível sair da situação de dependência para a posição de independência.”
No evento que comemorou o aniversário de criação da empresa, a Embrapa divulgou seu balanço social. Conforme o documento, para cada real aplicado pelo governo federal na Embrapa, em 2011, foram gerados R$ 8,62 para a sociedade. Esse retorno é calculado com base nos benefícios recebidos pelo produtor, além da geração de emprego e renda. Por amostragem, a Embrapa atestou ainda que, em 114 tecnologias e 163 cultivares desenvolvidas, foram gerados 75 mil novos empregos em 2011. De acordo com o presidente da Embrapa, o objetivo da empresa é, cada vez mais, fazer parcerias com a iniciativa privada, para aumentar essa performance. “O nosso futuro é ser um ativo tecnológico”, disse Pedro Arraes.
As pesquisas de agorecologia, apicultura, silvicultura, fruticultura, alimentação orgânica e em vários outros seguimentos, sendo realizadas pela Embrapa em várias regiões e universidades do país, mostram que  o caminho do equilíbrio e da ciência nos pode levar a um aumento da produção de alimentos e de riquezas no meio rural com a plena proteção dos recursos naturais, fundamentais também para existir futuro no Brasil.


Pedro Arraes relaciona agricultura e futuro

A Embrapa desenvolve várias pesquisas de valor como esta em São Carlos...

mostrando a sustentabilidade  e a ecologia como o melhor caminho


Fontes: correiobraziliense.com.br
             Agência Brasil
             http://folhaverdenews.blogspot.com/


4 comentários:

  1. Várias das pesquisas e conquistas da Embrapa ao longo de 39 anos de ciência agrícola mostram ao Brasil a possibilidade de se criar o futuro com sustentabilidade, com um equilíbrio entre o aumento da produção rural e a defesa da ecologia que garante qualidade e futuro à prpória terra, à água,a todos os recursos da natureza e ao avanço da Nação.

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  2. Esta possibilidade de equilíbrio sustentável entre o agronegócio e o meio ambiente não está expressa no Código Florestal, segundo o texto ruralista que foi aprovado na Câmara Federal, e que pode vir a ser vetado pela Presidente Dilma quando for sancioná-lo, mesmo porque é um retricesso na legislação ambiental. E esta legislação é vital para o Brasil ter condições de liderar o planeta na criação do futuro. Tudo isso se relaciona positivamente.

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  3. Todas esta conotações positivas e sustentáveis da economia rural serão na próxima Conferência Mundial da ONU em junho no Rio de Janeiro uma vitrine, ao contrário, um código retrógrado e defasado desta atividade neutralizará a força política e econômica do país. O Governo Dilma, unido a cientistas, ecologistas e lideranças de cidadania poderá liderar a implantação do Desenvolvimento Sustentável no país e, por extensão, no planeta. Este é um avanço que a Rio+20 poderá conquistar para nossa terra, nossa gente.

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  4. Enfim, como comentou aqui na redação do blog Folha Verde News o técnico agrícola Valdivino Franco, "os ecologistas não são contrários aos agricultores ou ao agronegócio e sim contra os ruralistas que não consideram o valor da ecologia para o meio ambiente e para o país".

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