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quarta-feira, 4 de abril de 2012

ALÉM DO CONSUMO E DO FERIADO EXISTE UMA PÁSCOA DE VERDADE?

A pergunta é se a populaçao ainda vivencia o sentido maior da vitória de Jesus sobre a morte

Aqui mesmo no Folha Verde News, hoje estamos comentando num post nesta mesma página do blog de ecologia a situação de um time de futebol, ameaçado de morte no campeonato que disputa, buscando a sua ressurreição ou uma nova vida: esta realidade do dia a dia da bola e também da vida de muita gente, sofrendo, aqui e em todos os lugares do país e do planeta: passando por grandes dificuldades nesse momento,  de repente, é mais fácil alguém captar a mensagem mais espiritual da Páscoa. Do ponto de vista ecológico e cultural, independente de qual religião o internauta professa, é de mais valor o sentido energético e espiritual desta data do que a comemoração burocrática ou apenas o interesse comercial que enevolve o feriado. Veja a seguir, um resumo do conteúdo da Páscoa de verdade na história de Jesus e do ser humano.

As tradições religiosas da Páscoa falam de Jesus ressuscitando da morte
Na atualidade de católicos e cristãos a Páscoa tem um sentido de buscar vida nova

Páscoa (do hebraico Pessach, significa passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum.  O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes. Os eventos da Páscoa teriam ocorrido inicialmente durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito. A palavra que dá título a este domingo de feriado religioso advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.
A Páscoa de Jesus
A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião católica e cristã em geral. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres. Na atualidade ocidental, para os católicos e cristãos em geral, é a lembrança da vitória de Jesus sobre a morte, algo do que nenhum ser humano está livre em sua vida na Terra.

O sentido verdadeiro de Páscoa vai muito além da festa do ovo de chocolate
 Fontes: www.google.com.br
             http://folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. Aparentemente, trata-se de um exemplo muito a grosso modo (e até meio ofensivo para os religisos mais radicais), porém, comparar a ameaça de morte e a busca de uma sobrevida de um time de futebol (como a Francana agora) com o sentido maior da Páscoa é na verdade uma chance de exemplificar melhor agora e de popularizar o conteúdo desta data, que não se esgota com a festa comercial do feriado deste domingo.

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  2. No sentido ecológico e cultural, que vem se modificando ou ganhando novas conotações e conteúdos a cada experiência histórica do passado ou de qualquer época da vida do ser humano na Terra, a Páscoa é muito mais do que festa ou feriado e comércio de ovos de chocale ou presentes: tem este significado de renascimento ou de busca de superar os erros e os limites do sofrimento e da morte, com uma nova vida.

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  3. A presença das energias mais puras e sutis na nossa vida, a consciência de Deus no dia a dia do ser humano, no caso, a memória de Jesus, superando os limites da miséria humana diante da morte e ressuscitando para a vida, isso tem um sentido que também se relaciona com a busca da ecologia, o equilíbrio da vida em nosso dia a dia.

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