Manifestação neste sábado em São Paulo, movimento Veta, Dilma também na Internet
Segundo o repórter Bruno Taitson, em Porto Alegre as lideranças que participaram do debate sobre as mudanças no Código Florestal no Fórum Social Temático foram unânimes em aconselhar que somente a mobilização da população brasileira conseguirá impedir que os retrocessos contidos no texto do Código Florestal (ainda em tramitação no Congresso) obtenham sanção presidencial e se transformem em lei: para fazer valer esta posição, o debate em Brasília sobre a visão dos cientistas sobre esta nova legislação e as propostas dos ecologistas, em busca do veto da Presidente Dilma Rousseff aos pontos mais retrógrados desta legislação, motivaram toda uma luta em diversas fronteiras - como na Internet - e em várias regiões, também uma manifestação já neste sábado em São Paulo, enfim, em todos os lados do país, em todos os setores cresce o pedido - como noticiou ontem o Folha Verde News - para que haja o veto presidencial: o pedido aos poucos irá se transformar num clamor público, Veta, Dilma, a bem do interesse da Nação e do Desenvolvimento Sustentável do Brasil, algo que é o conteúdo principal de toda esra agitação de cidadania, conforme comentou Padinha, o editor do blog de ecologia. “É hora de agir. Vamos para as ruas e vamos entupir o Palácio do Planalto de cartas e e-mails para que a presidenta Dilma honre seus compromissos, se não conosco, com as gerações futuras”, avaliou João Pedro Stédile, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra e da Via Campesina. “As mudanças propostas são para liberar a apropriação privada da nossa biodiversidade, pois anistiam a todas as agressões praticadas e abrem margem para mais desmatamentos”, completou o líder ligado ao partido da Presidente da República. A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, a ecologista Marina Silva, seguiu na direção da criação do futuro: “Pesquisas mostram que 80% da população não quer as mudanças no Código e, surpreendentemente, 80% dos parlamentares votaram em outra direção. A Presidente se comprometeu, de próprio punho, a vetar a anistia a desmatamentos e projetos que promovam mais desmatamento. Se houver mobilização popular, ela se sentirá respaldada para vetar”, afirmou Marina, uma das principais lideranças do movimento socioambiental, que já une cerca de 200 entidades. Padre Ari Antônio dos Reis, representante da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, defendeu que o debate sobre o Código seja baseado na ética e pautado pela garantia da qualidade de vida das próximas gerações, e não em interesses econômicos imediatistas. “Há um grande hiato entre aquilo que pensa o Congresso e o que pensa a sociedade civil”, lamentou o religioso. Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral do WWF-Brasil, lembra que o movimento social tentou, durante as discussões no Congresso, melhorar o texto, mas ficou claro que não havia espaço para isso. “O substitutivo foi feito às escuras no Congresso, as contribuições dadas pela ciência e pelo movimento social e dos ecologistas foram ignoradas, claro, há outros interesses em jogo, os lobbies estão todos aí". A secretária-geral do WWF-Brasil assim como Marina classificou de “falaciosa” a argumentação do Governo Federal e de ruralistas de que foi feito o melhor acordo para o Brasil. “Não podemos concordar com a discussão do ‘possível’. Não dá para ficar discutindo se o melhor será empurrar as florestas do 25º. ou do 10º. andar, nos dois casos ela vai morrer. É preciso pressionar pelo veto, e a credibilidade da presidenta Dilma Rousseff e do Brasil depende da decisão que ela tomar”, avaliou Maria Cecília. Outros participantes das discussões salientaram, ainda, por exemplo, que a tentativa de modificar o Código Florestal faz parte de uma série de ações voltadas para enfraquecer as legislações ambientais e sociais no Brasil. Foram citadas, ainda, a retirada de poderes do Ibama no combate ao desmatamento, a alteração do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, as propostas de mudar as leis que regulam a atividade de mineração e a flexibilização de critérios para demarcar e criar terras indígenas, entre outros pontos. “Querem acabar com todos os avanços da Constituição de 1988, esse é o grande projeto dos ruralistas”, criticou Nilo d’Ávila, do Greenpeace. O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que a agricultura familiar, principal responsável pela produção de alimentos no país, foi esquecida no substitutivo. “O Brasil que o agronegócio quer é aquele que concentra renda e terra, é o Brasil desigual que só dá lucro para os grandes negociantes da agropecuária, grandes exportadores de soja e cana”, criticou, argumentando que cidadãos e cidadãs de várias tendências políticas e diferentes profissões estão fazendo a mesma crítica. O universitário Rodolfo Mohr, diretor de movimentos sociais da União Nacional dos Estudantes (UNE), destaca que os estudantes brasileiros estão prontos para saírem às ruas exigindo que a residente da República vete os dispositivos que promovam novos desmatamentos e que anistiem crimes ambientais. “Temos assistido, nos últimos governos, à traição sistemática de compromissos populares feitos nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, por causa de acordos com banqueiros, lobbies no Congresso e com o agronegócio. Só com pressão Dilma vai cumprir suas promessas”, concluiu o líder estudantil, que quer mobilizar todo o movimento da juventude brasileira.
Acesse o site http://bit.ly/sp9jre e participe da webcampanha “Veta, Dilma”.
Acesse o site http://bit.ly/sp9jre e participe da webcampanha “Veta, Dilma”.
Uma mensagem foi enviada a todos os membros de Movimento Marina Silva
Car@s, no dia 3 de Março, sábado agora, às 14hs, vamos nos encontrar no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para participar do Banner Vivo #VETADILMA. Vamos nos manifestar contra as alterações no Código Florestal que ferem o interesse público, pedindo a Presidente Dilma que vete os artigos que retrocedem em proteção socioambiental, conforme compromisso assumido por ela ainda na sua eleição. Confirme presensa pelo facebook http://www.facebook.com/e vents/238677529555340 /Saiba mais sobre a questão do Código Florestal e como participar da campanha #VETADILMA:Â
Marina, Bazileu Alves e a representante da WWF no debate em Brasília |
Por todo o país jovens, cientistas e ecologistas se manifestam pelo Veto... |
...que pode resgatar a credibilidade da Presidente Dilma |
Congresso Nacional pressionado por lobbies e distante do desejo da Nação |
O pedido de Veta, Dilma acabará se se tornar um clamor público da Nação |
Fontes: www.wwf.org.br
Agência Brasil
http://folhaverdenews.blogspot.com
Um movimento da maior importância para o país se tornar definitivamente uma Nação, ouvindo os interesses da cidadania e do próprio Brasil, enfrentando os lobbies dos grandes negociantes do agronegócio e dos agrotóxicos, avançando no caminho do Desebnvolvimento Sustentável.
ResponderExcluirDecisiva a participação tanto de Marina Silva como de Bazileu Alvez Neto, ambos sem partido político no momento, mais apoiados também por cerca de 200 entidades socioambientais, entre elas, WWF, Greenpeace, pelos estudantes e movimento da juventude, dos cientistas, dos ecologistas e de todos que amam este país, querendo sim um avanço da produção rural mas com respeito à proteção da ecologia e da própria vida.
ResponderExcluirDa região de Franca, onde há internautas em ação por esta causa, como Mário Masini e Gerson de Paula em Franca ou Reinaldo Romero, em Ribeirão Preto, da macrorregião irão pessoas para participarem do Banner Vivo pelo Veta,Dilma amanhã no Anhanmgabaú às 14h em São Paulo, colocando de vez na rua este movimento fundamental para o Brasil da atualidade.
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