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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

UM RETROCESSO AMBIENTAL NO ATUAL GOVERNO DO BRASIL?...

1º ano ambiental de Dilma é pior que o de Collor afirma site do jornal Folha de São Paulo
 
Segundo matéria de Cláudio Ângelo na seção Ambiente do site folha.com "A Presidente da Rio+20, a Conferência Mundial da ONU no ano que vem (em junho no Rio de Janeiro), Dilma Rousseff teve uma atuação apagada na área ambiental em seu primeiro ano de governo. Sob alguns aspectos, uma performance pior do que a de Fernando Collor, em cujo governo aconteceu a Eco-92. Dilma não criou nenhuma unidade de conservação em 2011; em 1990, seu primeiro ano de mandato, Collor criou 15. O desmatamento em 1990 caiu 22% em relação ao ano anterior, o dobro da queda estimada para 2011 --embora Dilma esteja melhor nos números absolutos de desmate. Diante da repercussão internacional da polêmica obra da usina hidrelétrica de Cararaô, no rio Xingu, Collor engavetou o projeto. Dilma o ressuscitou, sob o nome de Belo Monte, concedendo-lhe a licença de instalação mesmo sem o cumprimento de todas as condicionantes impostas pelo Ibama. Unidades de conservação e terras indígenas são indicadores importantes do desempenho em meio ambiente de um governo, pois elas mexem na estrutura fundiária e em interesses econômicos nas regiões onde são criadas. Enquanto ministra da Casa Civil do governo Lula, Dilma represou a criação de novas unidades, especialmente na Amazônia, submetendo-as ao crivo do MME (Ministério de Minas e Energia). Na Presidência, manteve o ritmo. Seu governo é o primeiro desde FHC-1 (1995-1998) a não criar áreas protegidas no primeiro ano de mandato.Um refúgio da vida selvagem no Médio Tocantins, por exemplo, está com sua proposta de criação parada no MME, que tem interesse em construir na região a hidrelétrica de Ipueiras --um projeto que o Ibama já havia considerado inviável do ponto de vista ambiental.
O atual Governo também cortou 30% do orçamento do Instituto Chico Mendes, órgão gestor das unidades!..."
Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e Presidente Dilma Rousseff questionadas pelo site folha.com

Inação ambiental pode prejudicar imagem de Dilma e do próprio Brasil no exterior
"O primeiro ano de Dilma passou sem avanços na agenda de mudança climática", segundo o site da Folha de São Paulo: "o Governo não fez quase nada para implementar em 2011 a meta brasileira de cortar até 39% das emissões de gás carbônico em 2020 em relação à tendência de crescimento atual dos gases. "O pacote de mudança climática ela recebeu pronto do governo Lula. Não avançou nem regrediu", disse Nilo Dávila, do Greenpeace. "Em outras coisas, ela deu continuidade para o mal." Ele se refere ao maior retrocesso legislativo na área ambiental: a Lei Complementar 140, que reduz o poder de fiscalização do Ibama. Pelo texto aprovado no Senado em outubro, a competência de multar crimes ambientais é do ente federativo (União, Estado ou município) que licencia. Como desmatamentos são sempre licenciados pelos Estados, autuações feitas pelo Ibama poderão ser anuladas pelas secretarias de Meio Ambiente estaduais.
Em 2009, durante a cúpula do clima de Copenhague, quando o enfraquecimento do Ibama foi inserido no projeto durante sua votação na Câmara, o presidente Lula se comprometeu a vetá-lo. Dilma concordou com a promessa. Mas, no dia 8 deste mês, durante outra cúpula do clima, em Durban, a presidente sancionou o texto.  O Planalto deferiu a resposta ao Ministério do Meio Ambiente. Este disse pela sua assessoria de imprensa que, "na prática, o Ibama continua atuando normalmente". Sobre a falta de criação de unidades de conservação, o ministério afirmou que está revendo a Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade, com a definição de critérios para a proposição de novas áreas protegidas".

Ecologistas esperam posicionamento de Dilma Rousseff

Para nós do movimento ecológico e de cidadania, aqui neste blog Folha Verde News, diante dos fatos e números apresentados no site do jornal Foilha de São Paulo, espera-se da equipe da Presidente Dilma Rousseff uma resposta mais detalhada e com maiores informações sobre os projetos governamentais para o setor de Meio Ambiente, não só sobre a Rio+20 (Conferência da ONU no Brasil em junho) sobre Desenvolvimento Sustentável, mas também sobre a questão de Belo Monte (megausina hidrelétrica no Xingu), bem como, sobre um possível veto presidencial a alguns pontos mais ruralistas ou mais retrógrados que estão no novo Código Florestal, conforme tem sido aprovado pelos parlamentares da Câmara e do Senado no Congresso em Brasília.

Uma gestão sustentável equilibrando economia com ecologia é a maior urgência da atualidade no Brasil

Fontes: folha.com
              http://folhaverdenews.blogspot.com

4 comentários:

  1. Publicamos no blog de ecologia toda a matéria do site do jornal Folha de São Paulo, pela importância do tema Meio Ambiente, para toda a população do país, postamos todas as informações e comentários entre aspas, respeitando a reportagem de Cláudio Ângelo e também nos precavendo de um eventual equívoco ou erro no enfoque ou detalhes desta matéria, uma vez que as afirmações são da maior gravidade.

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  2. A inação de autoridades governamentais, e isso não apenas na área ambiental, pode até ser eventualmente tipificada como responsabilidade criminal, segundo reza a Constituição Federal e norma de atuação do Ministério Público Federal.

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  3. Cá entre nós, temos a esperança - e até a expectativa, diante do que assegurou Dilma Rousseff ainda na campanha presidencial no segundo turno em 2010 - de que a Presidente da República vetará exageros ruralistas no Código Florestal, evitará agravamento da situação climática brasileira, procurará uma gestão de Desenvolvimento Sustentável na questão energética, se afastando das megausinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares, optando por energias mais limpas e tecnologias mais avançadas, como a Eólica e a Solar, que podem colocar o Brasil em maior destaque ainda no cenário internacional, além de fomentar melhor o avanço da economia e garantir a ecologia, qualidade de vida para a população.

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  4. Caro Padinha, existe motivo: o assunto não é prioridade neste governo, creio..."Em outras coisas, ela deu continuidade para o mal." Paz e excelente dia!

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