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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

QUEIJO DA CANASTRA E SAPATO DE FRANCA DESTAQUES NACIONAIS

Calçados made in Franca e o queijo mineiro da Serra da Canastra destacados pelo INPI
 
Queijo Canastra agora tem endereço fixo: instituto responsável concede título de indicação geográfica para sete cidades da Serra, o primeiro passo para um selo que deve certificar a origem de um dos produtos mais famosos do país, o quejo de Minas: outro produto certificado ontem pelo Instituro Nacional de Propriedade Industrial foi o calçado de Franca, cidade que já era famosa como a capital nacional dos sapatos masculinos. A informação foi dada ao Folha Verde News pelo site do jornal Estado de Minas, através de reportagem de Pedro Rocha Franco, na edição de hoje, aqui em nosso blog em primeira mão.
 
O quejio tradicional da Serra da Canastra  reflete também a qualidade do gado e do capim dali

A tradição de qualidade dos sapatos de Franca conta agora com tecnologia atual, como na MacBoot

Certificado do INPI deve favorecer imagem mundial da macrorregião
O Café de Franca (Alta Mogiana) com certeza também será destacado pelo INPI

Produtores de São Roque de Minas e outros seis municípios destacados agora

Charuto é cubano; champanhe é originário do Nordeste da França, e chocolate, sem dúvida, da Suíça. Na rota da tradição geográfica, sete cidades de Minas Gerais acabam de conquistar um título para lá de saboroso: o de produtores exclusivos do queijo artesanal tipo Canastra. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu nessa terça-feira o título de indicação geográfica para Piumhí, Vargem Bonita, São Roque de Minas, Medeiros, Bambuí, Tapiraí e Delfinópolis, reconhecendo assim que esses municípios são referência na fabricação do queijo artesanal tipo Canastra e, por consequência, impedindo que produtores de outros cantos se engrandeçam ao apresentar um falsário. De acordo com o INPI, o título restringe a área de produção a certos produtores ou a uma associação e impede que produtos de baixa qualidade sejam associados. O analista de Indicação Geográfica do INPI, Raul Bittencourt Pedreira, avalia que a indicação geográfica é a tradução de quando uma determinada região ganha fama por causa de um produto e o título é o reconhecimento de sua diferenciação. Ele compara o status adquirido pelo queijo Canastra ao Camembert, na França, e diz que uma etiqueta poderá mostrá-lo ao mundo. “É a valorização de um esforço criativo dos agricultores mineiros, que transformaram um produto em referência”, diz Pedreira, que acompanhou de perto o processo de titulação.
O INPI já havia concedido o título para outros 17 produtos no país, sendo originários de Minas o café do Cerrado e da Serra da Mantiqueira e, mais recentemente, as peças artesanais de estanho de São João del-Rei. Nessa terça-feira também entraram na lista os calçados fabricados em Franca, no interior paulista, nordeste do estado, divisa com sudoeste mineiro: a notícia com certeza deverá repercutir bastante na capital dos calçados, de fama nacional e internacional. Outro produto que merece esta aclassificação especial, ainda não concretizada, é o Café de Franca (Alta Mogiana), tipo exportação, da melhor qualidade entre os produzidos no Brasil, que vive uma boa fase no mercado do país e do exterior, segundo fontes da Cocapec. Este destaque do INPI é um avanço para a imagem de toda a macrorregião por aqui no interior SP/MG, uma das fronteiras da criação do futuro Brasil. (Padinha).
 
Fontes: www.em.com.br
             http://folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. De muito valor para a defesa da natureza e da cultura original da Serra da Canastra este certificado do INPI, assim como para Franca, junto à divisa com Minas, no interior paulista, mais uma vez o reconhecimento da qualidade do produto mais conhecido da capital do calçado.

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  2. Quanto mais sustentável e contemporânea a indústria de calçados ou também a fabricação de queijos artesanais, isso avança de forma definitiva no mercado nacional e internacional a macrorregião, de muito valor ecológico e também, econômico.

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  3. O Café tipo exportação (Alta Mogiana) que é produzido na região de Franca, a uma altitude média de 1.020 metros, com certeza merecerá um desatque maior do INPI numa próxima classificação, ainda mais pelo momento de impulso nos negócios cafeeiros, qualidade e mercado que são garantidos por uma tradição de quase 200 anos e pelo trabalho da Cocapec, a cooperativa do setor.

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