Bancos são alvo de nova campanha contra Belo Monte
O que o seu banco tem a ver com a expulsão de mais de 20 mil pessoas de suas casas e terras, o alagamento de uma área maior que a cidade de Curitiba e a destruição de um rio na região com uma das maiores biodiversidades da Amazônia? Este é o tema da campanha “Belo Monte: com meu dinheiro não!”, que está sendo lançada pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre e organizações ecologicas, científicas e de cidadania parceiras, como a campanha A Floresta Faz A Diferença. A iniciativa visa incentivar a sociedade brasileira a pressionar bancos públicos e privados a não participarem do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte, projetada em um dos trechos de maior biodiversidade no rio Xingu, no Pará.
Principal financiador de Belo Monte, o BNDES pretende compartilhar os contratos de empréstimos com outros bancos, privados e públicos, para minimizar riscos. Como grande parte dos recursos do BNDES advém de fontes como FGTS, FAT e PIS/PASEP, é, em última instância, o dinheiro do trabalhador brasileiro que pagaria a usina, entendem as organizações e especialistas que estudam o caso. O objetivo da campanha é levar os consumidores e clientes a cobrar diretamente dos bancos que não se envolvam com Belo Monte, sob risco de perder contas ou de prejudicar irreversivelmente a sua imagem. Em um site desenvolvido especificamente para a campanha “Belo Monte: com meu dinheiro não!”, estão disponíveis links que poderão ser facilmente preenchidos e, num clic, enviarão uma mensagem ao Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, HSBC ou Santander, com cópia para o BNDES, exigindo a desistência do financiamento da megausina hidrelétrica na Amazônia.
"O Brasil precisa mudar a sua estrutura energética, em vez de megausinas hidrelétricas, nucleares, termelétricas, investir mais em energias limpas como as Eólicas e Solares ou pelo menos, como já vêm há anos propondo cientistas, optando já e preferecialmente por várias pequenas e microusinas em vez de megas, o que seria vantagem econômica e ecológica", argumenta o editor deste blog Folha Verde News.
Nos próximos dias, a população será incentivada a protestar via twitter e facebook dos bancos, bem como contatar o SAC das instituições. De acordo com os organizadores, a campanha oferece a centenas de pessoas, que têm perguntado o que fazer, uma forma simples e fácil de ajudar na resistência contra a usina. “Sem dinheiro, Belo Monte não sai”, explica Maira Irigaray, coordenadora da campanha. Segundo ela, o objetivo é levar os bancos, que já foram notificados extrajudicialmente, a se comprometerem publicamente que não financiarão Belo Monte. Quando isso acontecer, seus nomes serão retirados da página e terão o reconhecimento da campanha e da Nação, explica a coordenação desta campanha de cidadania de conteúdo ecológico, a bem de uma visão de Desenvolvimento Sutentável no país da natureza.
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Movimento Xingu Vivo está com apoio da cidadania de todo o país |
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Foto de Luiz Fernandes sobre a escuridão da mente dos parlamentares... |
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Desde já o país da natureza precia optar por um Desenvolvimento Sustentável |
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Iniciativas como a da estudante Gabriela mexeram com a Nação |
Fontes: www.ecodebate.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
A luta de estudantes, de centenas de entidades e lideranças socioambientais, as propostas de técnicos especializados e cientistas, da SBPC e da ABC, o processo que foi feito na OEA por indígenas e povos da floresta, nada parece demover o Governo e a Eletro Norte, quem sabe agora, esta campanha que mexe no bolso dos banqueiros...
ResponderExcluirO abismo entre o Congresso Nacional e a população está cada vez maior, o povo foi impedido (por mau exemplo de entrar no plenário do Senado na votação do Código Florestal) e o Governo tem que se aliar com a cidadania, para não aumentar ainda mais a ruptura entre Brasília e o Brasil de verdade.
ResponderExcluirDesde já, o país da natureza precisa priorizar uma nova estrutura energética (desenhada no post de ontem aqui neste blog, sobre energias Eólica e Solar)e não forçar a barra por alternativas que prejudicam a economia, a ecologia e até o futuro da vida na Nação.
ResponderExcluirO interesse nacional está aonde o povo está...E hoje, este lugar ideal e ético não é o Congresso em Brasília...O Governo precisa se posicionar lado a lado com o Brasil de verdade.
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