Cultura digital tem festival agora no Rio
Realizadores, produtores e internautas que atuam nas redes digitais estarão reunidos de hoje até domingo no Festival Cultura Digital.Br, que acontecerá no Rio de Janeiro. É a terceira edição do evento, que desta vez reunirá 130 atividades como oficinas, mostras, palestras, performances e debates sobre os temas inseridos nas redes digitais. Tudo isso seguindo a filosofia do ciberespaço: o compartilhamento. Gilberto Gil participa da abertura como o ícone.
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| Gil é o líder do movimento |
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| Padinha defende criação multicultural na visão de Lazarini |
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| Grupos musicais, de arte e dança misturam também digital e étnico |
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| Diego Figueiredo: é avanço na música instrumental |
Uma grande parte do que acontecerá foi selecionada a partir de uma chamada pública, que recebeu 358 inscrições de experiências do Brasil e de outros continentes. Segundo Rodrigo Savazoni, diretor-geral do Festival, com o número de projetos inscritos daria para fazer três semanas de encontro. “Isso mostra o vigor e a força desse circuito alternativo de conhecimento”, diz Savazoni. “É impressionante, é uma explosão de experiências cada vez mais fortes e mais autônomas.” Grandes nomes como Caetano Veloso preparam novos trabalhos dentro desta estrutura (como está sendo o novo CD de Gal Costa) e artistas da nova geração, como Diego Figueiredo, também têm novas perspectivas de criação, hoje muita gente usa acústico misturado com tech, eletrônico com tribal ou étnico, pesquisa histórica com digital ou samba com house, como é o caso do grupo Oba Oba, que gravou dias atrás em Franca o seu CD ao vivo por aqui.
As duas primeiras edições, em 2009 e 2010, foram chamadas de fórum. No ano passado, 3,5 mil pessoas circularam pelo espaço, em São Paulo. A novidade deste ano é que, além da troca de experiências, vai oferecer laboratórios experimentais, onde os participantes poderão programar em software livre. Também estão programados debates sobre cultura digital, política e arte.
Movimentos recentes que surgiram na Internet, como o Ocupar Wall Street e a Primavera Árabe, também farão parte desse universo do Festival, no debate sobre como a cultura digital altera as noções de tempo e espaço e possibilita mudanças velozes nesse mundo ligado e interconectado, em que tod@s são protagonistas.
Abertura de novos canais para a criatividade
Aconteceu ontem à noite a cerimônia de abertura, no Odeon Petrobras no Rio, contando com a presença e liderança no setor do músico e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, que fez uma palestra show. Yochai Benkler, professor de direito na Universidade de Harvard e co-diretor do Berkman Center for Internet and Society, apresentou o tema “Do software livre e Wikipedia para os sistemas humanos cooperativos”, que foi mediada por Gil. Depois, um debate com o público, no melhor clima participativo do encontro e gente entrando até com músicas digitais ao vivo e online, de improviso.
O músico Gilberto Gil foi eleito o embaixador desta edição. Segundo os organizadores do encontro, a escolha se deve por sua gestão como ministro do governo Lula (2003-2008), que levou a cultura digital a Brasília para o Ministério da Cultura, pautando assuntos importantes como direitos autorais em tempos de compartilhamento e inclusão social e cultural dos marginalizados pela situação econômica.
O show “A nova revolução do frevo” vai encerrar o evento no MAM do Rio, misturando o maestro pernambucano Spok, da Spok Frevo Orquestra, instrumentistas, o sertanejo Josildo Sá, o músico potiguar Jarbas Jácome e o Movimento Multiplicidade Imagem Som Inusitados. O espetáculo é um exemplo do que significa a cultura digital hoje, que a partir de novas formas de conhecimento e de criatividade acontecem parcerias e compartilhamentos que dão origem a vivências diferentes e algo novo na criação cultural.
As duas primeiras edições, em 2009 e 2010, foram chamadas de fórum. No ano passado, 3,5 mil pessoas circularam pelo espaço, em São Paulo. A novidade deste ano é que, além da troca de experiências, vai oferecer laboratórios experimentais, onde os participantes poderão programar em software livre. Também estão programados debates sobre cultura digital, política e arte.
Movimentos recentes que surgiram na Internet, como o Ocupar Wall Street e a Primavera Árabe, também farão parte desse universo do Festival, no debate sobre como a cultura digital altera as noções de tempo e espaço e possibilita mudanças velozes nesse mundo ligado e interconectado, em que tod@s são protagonistas.
Abertura de novos canais para a criatividade
Aconteceu ontem à noite a cerimônia de abertura, no Odeon Petrobras no Rio, contando com a presença e liderança no setor do músico e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, que fez uma palestra show. Yochai Benkler, professor de direito na Universidade de Harvard e co-diretor do Berkman Center for Internet and Society, apresentou o tema “Do software livre e Wikipedia para os sistemas humanos cooperativos”, que foi mediada por Gil. Depois, um debate com o público, no melhor clima participativo do encontro e gente entrando até com músicas digitais ao vivo e online, de improviso.
O músico Gilberto Gil foi eleito o embaixador desta edição. Segundo os organizadores do encontro, a escolha se deve por sua gestão como ministro do governo Lula (2003-2008), que levou a cultura digital a Brasília para o Ministério da Cultura, pautando assuntos importantes como direitos autorais em tempos de compartilhamento e inclusão social e cultural dos marginalizados pela situação econômica.
O show “A nova revolução do frevo” vai encerrar o evento no MAM do Rio, misturando o maestro pernambucano Spok, da Spok Frevo Orquestra, instrumentistas, o sertanejo Josildo Sá, o músico potiguar Jarbas Jácome e o Movimento Multiplicidade Imagem Som Inusitados. O espetáculo é um exemplo do que significa a cultura digital hoje, que a partir de novas formas de conhecimento e de criatividade acontecem parcerias e compartilhamentos que dão origem a vivências diferentes e algo novo na criação cultural.
Fontes: CulturaDigital.Br




Estamos atentos e sempre abrindo espaço aos experimentos contemporâneos em som, imagem, arte porque acreditamos na fusão de passado com futuro, acústico com eletrônico, digital com tribal, isso vai gerar nova síntese na expressão dos artistas e de toda pessoa para se comunicar.
ResponderExcluirAs variadas formas multiculturais são um novo canal de avanço, não só para a criação artística mas para todo ser humano se expressar ou se comunicar no dia a dia da vida. Os artistas representam a vanguarda destas novas tendências de comportamento e cultura.
ResponderExcluirAqui neste espaço de jornalismo independente, ecologia e cultura contemporânea estaremos divulgando as conclusões deste evento de cultura digital no Rio de Janeiro, acontecendo nestes dias para quebrar tabus ou limites e avançar a produção cultural brasileira de agora.
ResponderExcluirExcelente matéria Parceiro Padinha, adorei mesmo. Acho que este é o caminho que devemos seguir daqui para frente. abraços e força.
ResponderExcluirlazarini
Gostei muito do post caro Padinha, a ilustração do Lazarini sobre sua personalidade, reflete aos dias atuais. Parabéns
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