Brasil ainda não tem plano de reação para grandes vazamentos de petróleo como esse
Para especialista, governo precisa ter logística preparada para casos de emergências
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| Crime ambiental e agressão também à soberania nacional |
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| O Brasil precisa é investir em energias limpas como a Eólica e a Solar |
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| Agora na Bacia de Campos a mancha é maior do que a Baia Guanabara |
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| Há anos o movimento sociembientalista vem alertando... |
Segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o projeto de um plano de prevenção ou de recuperação ambiental como agora na Bacia de Campos (algo de extrema urgência) ainda está "quase concluído" e dependendo apenas de ajustes técnicos, no momento analisados pelo Ministério de Minas e Energia. Até o final de novembro deverá ser encaminhado para a Casa Civil. Só depois começaria a tramitar no Congresso. O teor do projeto também não foi informado. A Petrobrás, sócia da multi Chevron, apenas...desinforma e tenta se eximir de culpa.
"Quando houve o vazamento no Golfo do México, o governo brasileiro se preocupou bastante, por causa (da exploração) do pré-sal. O ministério disse que (o derramamento) era algo raro, mas vemos que não é", disse Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de clima e energia da ONG ambientalista Greenpeace. "Sabemos que foi feito um grupo de trabalho entre cinco ministérios (para a elaboração do Plano de Contingência), mas nada mais foi tornado público. A ideia ficou só pairando no ar."
Para Alessandra Magrini, professora de planejamento energético da Coppe-UFRJ, "é claro que o vazamento é de responsabilidade da empresa, mas o Estado tem que estar preparado para intervir imediatamente em caso de emergências, do ponto de vista logístico e de gestão".
Daí a importância, segundo ela, do Plano de Contingência, que, em sua opinião, deveria levar em conta, por exemplo, o tipo de barreira a ser usado para conter o óleo, o uso ou não de produtos dispersantes e a logística para chegar ao local do vazamento.
O Plano Nacional de Contingência é previsto pela lei 9.966, de 2000, que também prevê a criação de planos individuais emergenciais a serem feitos por entidades exploradoras de portos e operadores de plataformas. Em nota, a Chevron afirmou que conta com um plano aprovado pelo governo brasileiro e que está "mantendo os órgãos governamentais informados sobre todos os (...) passos na operação (de contenção do vazamento) e trabalhando em conjunto com todos (Agência Nacional de Petróleo, Ibama, Marinha)".
'Vemos que derramamentos não são algo raro', diz analista do Greenpeace
"Continuamos monitorando a mancha de óleo, que dissipou-se significativamente", diz a nota.
O total vazado até agora seria de cerca de 650 barris. A empresa estima que o volume de óleo na superfície do oceano seja inferior a 65 barris, número que foi questionado, segundo o jornal O Globo, por especialistas e pela própria ANP. O jornal levantou temores de que o volume vazado possa ser até 23 vezes superior a isso.
Para Leandra Gonçalves, do Greenpeace, o derramamento já pode ser considerado "de altas proporções", ainda que não seja tão grande quanto o que afetou a Baía de Guanabara, em 2000, ou o do Golfo do México, em 2010.




DESDE O PRIMEIRO MOMENTO DA NOTÍCIA SOBRE ESTE VAZAMENTO DE PREJUÍZOS ENORMES PARA A ECOLOGIA E PARA A ECONOMIA DO BRASIL, O BLOG FOLHA VERDE NEWS VEM ABRINDO ESPAÇO À DISCUSSÃO SOBRE ESTE CRIME AMBIENTAL COMETIDO POR UMA EMPRESA DOS ESTADOS UNIDOS EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.
ResponderExcluirMais este acidente e crime ambiental nos estimula a lutar ainda mais por uma gestão pública diferente no Brasil, implantando por aqui o Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, dando prioridade a uma outra estrutura energética, como por exemplo, Eólica e Solar, aproveitando os extraordinários recursos naturais do nosso país, sem correr o risco de desastres e poluições como estas que podem vir a ser irreversíveis para a estabilidade do meio ambiente brasileiro.
ResponderExcluirPrecisamos exigir medidas de punição à Chevron e à sua associada Petrobrás, em nome da ecologia do Brasil. A cidadania nacional também precisa fazer uma exigência a mais, que as informações sobre este tipo de ocorrência tenha a maior liberdade e transparência, não ficando submissa aos megainteresses multinacionais, que é o caso claro deste BO na Bacia de Campos.
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