Em frente à Casa Branca, mais de 10 mil manifestantes protestam contra o oleoduto de Keystone XL. Presidente Obama promete rever a rota. Crédito: Joshua Roberts/Reuters
Uma grande vitória ainda que parcial dos ecologistas norteamericanos

Ontem Marina foi a mais aplaudida nos debates ecológicos do evento internacional SWU

No Brasil, nesta semana, decisão em Brasília sobre mudanças no Código Florestal

Na região de Franca rádio Imperador-40 anos via Cássio Freires também discute ecologia hoje às 23h

Enquanto, por mau exemplo, a Rede Globo e a maior parte da grande mídia só discutem a operação policial na favela de Rocinha, trnasformando o traficante Nem em estrela do noticiário (tanto espaço para a violência é negativo em termos de comunicação social), muitos acontecimentos positivos nestas últimas horas, entre eles, o crescimento da consciência sobre o valor da ecologia através do megaevento SWU com rock, pop, música alternativa e debates sobre desenvolvimento sustentável, onde em Paulínia (um Woodstock caipira) se destacou (aplaudida de pé) mais uma vez a ecologista acreana Marina Silva. Nos Estados Unidos, a seguir a informação, um avanço também, pela primeira vez o lobby das multinacionais do petróleo (super poderoso lá e em todo o Ocidente) teve que recuar diante da iniciativa do movimento ecológico e de cidadania. Aqui pela macrorregião, nordeste paulista e sudoeste mineiro, neste sentido de luta pela criação do futuro, dois destaques: começa a ser articulada uma regional do Comitê Brasil pelas Florestas e Desenvolvimento Sustentável (regional Saracura, símbolo da natureza do interior do país) como foi enfocado com detalhes no Folha Verde News neste domingo e hoje, segunda-feira, 14 de novembro, véspera de feriado, dia histórico para a comunicação, 40 anos da Rádio Imperador AM: jornalismo desta emissora terá 40 horas de programação especial full-time com debates e entrevistas, inclusive hoje, às 23h, após presença no estúdio da dupla Rionegro e Solimões, Cássio Freires e equipe recebem o editor do nosso blog, o ecologista e repórter Padinha, debatendo os vários conteúdos da luta pela liberdade de informação e pela criação do futuro, um outro nome para a ecologia. Participe você também, telefone 16.3713.3900 e 3901.Cada chance que damos ao futuro, aumenta o potencial da própria vida.

Momento histórico para a ecologia em pleno país do petróleo

Sob forte pressão de dezenas de milhares de ativistas em todo o país, o governo Obama anunciou, na última quinta-feira, que iria rever a rota do disputado oleoduto de Keystone XL. Na prática, eles irão retardar qualquer decisão sobre o seu destino para depois das eleições presidenciais de 2012. Mas essa medida já foi um grande golpe para os esforços da indústria petrolífera norte-americana.
O presidente Obama reconheceu que a concessão de uma licença para o gasoduto afetaria a "segurança e a saúde do povo americano, bem como o ambiente", já que coloca em risco as Areias de Nebraska, uma região ambientalmente sensível do país. Ele afirmou em comunicado que vai dirigir seu Departamento de Estado para realizar uma nova revisão que vai enfrentar seriamente as muitas preocupações ambientais que o gasoduto apresenta, incluindo as mudanças climáticas.
O movimento faz parte de uma série de decisões do governo que empurram para frente polêmicas questões ambientais. Mas se a promessa for mantida, não há jeito de o oleoduto ser aprovado, já que qualquer projeto que contribui para a maior exploração das areias petrolíferas significa sério aumento da poluição e do aquecimento global, além de uma ameaça inaceitável para o clima.
Certamente há muito mais a ser feito para garantir que o oleoduto de Keystone XL não seja aprovado. Mas esta decisão é uma confirmação do que pode ser conquistado quando ativistas se reúnem para proteger o ar, a água e o clima.

Fontes: Reuters
            www.greenpeace.org.br
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