Pela primeira vez mulher abre sessão histórica na ONU onde Brasil apoiará Estado Palestino
Na próxima quarta-feira, quando se tornar a primeira mulher a subir à tribuna para abrir a Assembleia-Geral das Nações Unidas, a presidente brasileira deve ignorar a posição de americanos e israelenses: vai reafirmar a necessidade do reconhecimento do Estado Palestino para avançar o planeta e a pazLisandra Paraguassu - jornal O Estado de S.Paulo e Abir Sultan/Efe - eles são alguns dos jornalistas que já estão cobrindo direto a viagem da Presidente do Brasil aos Estados Unidos: ela viajou nesta madrugada e sua presença na ONU, em Washington foi notícia na escalada feita por esportistas junto ao muro que separa Cisjordânia e Israel. Palestinos aumentam pressão por reconhecimento de Estado e noticiam com esperança a reafirmação da posição brasileira pró-Palestina. O reconhecimento do Estado Palestino entrará em debate na 66.ª Assembleia-Geral da ONU por meio da presidente Dilma Rousseff. No discurso, que abre o encontro, na quarta-feira, Dilma dirá que passou da hora de o mundo reconhecer a existência da Palestina. Ignorando o desconforto que o apoio explícito pode criar entre norteamericanos e israelenses, a Presidenta pretende reforçar a posição de líder internacional que o Brasil busca, além de reforçar a visão humanitária e pacifista que nosso país tem da questão.
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O discurso ainda não está pronto. Além dos tópicos que pessoalmente Dilma escolheu e das linhas gerais traçadas pelo Itamaraty, pouco foi desenvolvido. A versão final deve ser feita mesmo em Nova York, nos dias que antecedem à abertura da Assembleia-Geral. A situação palestina não será um tema central, mas se encaixa em um dos tópicos preferenciais do Brasil: a mudança da geopolítica mundial, a necessidade de reforma da governança global e a abertura de espaço para novos atores internacionais.
A Presidente deve chegar a Nova York na madrugada de hoje e voltará ao Brasil, provavelmente, na quinta-feira ou na sexta-feira. Além da agenda na ONU, Dilma pode manter até sete encontros bilaterais com chefes de Estado - quatro deles já confirmados, um com Barack Obama.
Dilma deve abrir seu discurso falando da importância de uma maior participação política das mulheres. Aproveitando o fato de ser a primeira presidente brasileira mulher - e, por isso, a primeira mulher a abrir uma Assembleia-Geral da ONU, já que o Brasil sempre faz o primeiro discurso - Dilma destacará a necessidade de se dar mais espaço político às mulheres em todo o planeta.
O centro do discurso da presidente, no entanto, deve ser a crise econômica mundial, os problemas enfrentados pelos Estados Unidos e a Europa e o risco de contágio em economias emergentes.
Dilma ressaltará também a situação brasileira, ainda saudável, mas destacará a necessidade de que países considerados ricos resolvam seus problemas para que os mais pobres não sofram ainda mais as consequências de uma recessão. A chamada primavera árabe, que foram os movimentos democráticos do Oriente Médio, a integração regional latino-americana e a realização da conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20, marcada para o ano que vem no Brasil também deverão entrar no discurso.
Além da abertura da Assembleia-Geral, a presidente terá uma agenda cheia. Nos cinco dias em que fica nos EUA, Dilma participará de debates sobre o controle de doenças crônicas não transmissíveis, sobre a participação política das mulheres, sobre segurança nuclear e sobre diplomacia preventiva.
Dilma ainda terá encontros bilaterais com os presidentes dos EUA, Barack Obama, do México, Felipe Calderón, da França, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Também há pedidos de reuniões com os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Chile, Sebastián Piñera, e da Nigéria, Goodluck Jonathan, que ainda não foram marcados por dificuldades de agenda.
Com toda esta pauta de importância política mundial, Dilma Roussef com certeza destacará o Brasil internacionalmente nesta semana, trazendo também os reflexos positivos disso para a realidade nacional, onde há vários desafios nos próximos dias, inclusive, o debate sobre o Código Florestal no Senado, tema que também será levantado por jornalistas de outros países ao entrevistá-la nos States.
Fontes: EFE
Agência Estado
folhaverdenews.blogspot.com
A Presidente deve chegar a Nova York na madrugada de hoje e voltará ao Brasil, provavelmente, na quinta-feira ou na sexta-feira. Além da agenda na ONU, Dilma pode manter até sete encontros bilaterais com chefes de Estado - quatro deles já confirmados, um com Barack Obama.
Dilma deve abrir seu discurso falando da importância de uma maior participação política das mulheres. Aproveitando o fato de ser a primeira presidente brasileira mulher - e, por isso, a primeira mulher a abrir uma Assembleia-Geral da ONU, já que o Brasil sempre faz o primeiro discurso - Dilma destacará a necessidade de se dar mais espaço político às mulheres em todo o planeta.
O centro do discurso da presidente, no entanto, deve ser a crise econômica mundial, os problemas enfrentados pelos Estados Unidos e a Europa e o risco de contágio em economias emergentes.
Dilma ressaltará também a situação brasileira, ainda saudável, mas destacará a necessidade de que países considerados ricos resolvam seus problemas para que os mais pobres não sofram ainda mais as consequências de uma recessão. A chamada primavera árabe, que foram os movimentos democráticos do Oriente Médio, a integração regional latino-americana e a realização da conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20, marcada para o ano que vem no Brasil também deverão entrar no discurso.
Além da abertura da Assembleia-Geral, a presidente terá uma agenda cheia. Nos cinco dias em que fica nos EUA, Dilma participará de debates sobre o controle de doenças crônicas não transmissíveis, sobre a participação política das mulheres, sobre segurança nuclear e sobre diplomacia preventiva.
Dilma ainda terá encontros bilaterais com os presidentes dos EUA, Barack Obama, do México, Felipe Calderón, da França, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Também há pedidos de reuniões com os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Chile, Sebastián Piñera, e da Nigéria, Goodluck Jonathan, que ainda não foram marcados por dificuldades de agenda.
Com toda esta pauta de importância política mundial, Dilma Roussef com certeza destacará o Brasil internacionalmente nesta semana, trazendo também os reflexos positivos disso para a realidade nacional, onde há vários desafios nos próximos dias, inclusive, o debate sobre o Código Florestal no Senado, tema que também será levantado por jornalistas de outros países ao entrevistá-la nos States.
Fontes: EFE
Agência Estado
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Noticiamos este fatos ligados ao Brasilo, à Dilma Rousseff, à Palestina e a ONU em primeira mão, à frente de muitos veículos grandes da mídia.
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