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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nem Ronaldinho Gaúcho nem Neymar e sim Leandro Damião

Centroavante do Inter foi um dos poucos destaques no 0 X 0 entre Brasil e Argentina

O blá-blá-blá do narrador da Rede Globo, Flávio Galvão, atrapalhou bastante também quem gosta de curtir futebol pela TV, mas a Seleção Brasileira (nesta disputa Brasil X Argentina em dois jogos, lembrando a antiga Copa Roca) só com jogadores que atuam nos clubes brasileiros mostrou mais garra do que os brasilianos, os atletas mais consagrados, que jogam no futebol europeu. O selecionado de Mano Menezes chutou duas bolas na trave, Ronaldinho Gaúcho por pouco não marca numa falta com barreira, todos se esforçaram bastante (isso já é alguma coisa) e agora dia 28 na volta, na partida em Belém do Pará, há chances objetivas da Seleção resgatar a sua imagem no futebol internacional. Na opinião de muitos boleiros, os pontos menos definidos do Brasil são os dois laterais, o garoto santista Danilo não fez nenhuma jogada de ala e o mesmo aconteceu com o veterano Kléber, o tipo de lance que poderia abrir e definir o jogo (na segunda partida, muitos já pedem o Mário Fernandes, do Grêmio, que é mais forte na marcação e sai bem para o ataque, bem como o ala Cortez, do Botafogo, uma das maiores revelações do atual futebol brasileiro, assim como o Leandro Damião, oriúndo da várzea, gente que costuma apresentar um estilo mais próximo do futebol-arte).
Mano Menezes acertou com os corinthianos Ralf e Paulinho, a dupla de zaga teve alguns vacilos mas segurou o empate, quando Renato Abreu foi substituído ao invés de Oscar ainda inexperiente, poderia ter entrado Tiago Neves, um dos destaques do Brasilierão ou então, Lucas, que é quem decide a parada nos jogos do São Paulo. De forma geral, o empate em Córdoba não foi negativo como grande parte da mídia e comentaristas estão falando, o Brasil tem maiores chances de ganhar o troféu Mercosul da bola na final deste microtorneio e mais uma vez a lição que fica é menos marketing e mais futebol para a nova geração dos futebolistas brasileiros: porisso que o humilde - e torcedor do Corinthians -  Leandro Damião (com aquele flash genial, carretel, carretilha ou lambreta, um drible de pura arte e o chute na trave) foi quem mais se destacou e não Neymar. A geração Neymar precisa mostrar mais bola, porém, a Seleção está voltando a ser Seleção. (Padinha)
Nascido na várzea em São Paulo e destaque do Brasileirão foi o melhor do clássico sulamericano
Fonte: folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. Se tivéssemos a equipe do Folha Verde que fazer um comentário a mais sobre a Seleção Brasileira, o principal enfoque é: o Brasil jogou com garra e pode estar reencontrando o caminho do futebol brasileiro de verdade, apesar de todos os erros e limites da atual estrutura deste esporte no país e em todo o planeta, mais dinheiro e menos bola.

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  2. E por falar em futebol, a Francana estava jogando bem mas acabou perdendo para o Botafogo em Ribeirão Preto: com certeza, a EPTV não mostrará o lance de pênalti contra o querido clube desta cidade deles, que rivaliza em tudo com Franca, também no futebol. É por estas e outras que a gente fala em limites e erros na estrutura e na cultura do futebol.

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  3. O momento de maior beleza no jogo foi a torcida argentina em peso aplaudindo o flash genial do humilde Lenadro Damião, um drible de arte e bola na trave. Flash de não-violência e valor do esporte no jogo da vida.

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