Constituinte da Islândia testa limites da política pela Internet, povo participa e este país avança
Tecnologia facilita participação coletiva |
A nova Constituição islandesa, que ainda deverá ser discutida no Parlamento e aprovada em um possível referendo, foi formulada por um conselho formado por 25 membros eleitos, mas contou com cerca de 3.500 sugestões enviadas por meio do Facebook, do Twitter ou diretamente na página do conselho constitucional na Internet.
“Sem a participação popular, o projeto final da Constituição seria certamente diferente”, afirmou a presidente do conselho constitucional, Salvör Nordal, em entrevista à BBC Brasil.
“Tivemos sugestões populares muito boas, que foram incorporadas à proposta final, principalmente nas áreas de transparência, direitos humanos e uso dos recursos naturais”, observa Nordal: "O povo daqui está cada vez mais atento nas questões da cidadania e da ecologia, o meio ambiente foi uma das áreas com mais sugestões populares". Sinal dos tempos, o Brasil precisa despertar para a democracia via Internet nos temas mais polêmicos da atualidade.
Fontes: BBC
folhaverdenews.blogspot.com
Questões como Belo Monte e megausinas hidrelétricas, termelétricas, nucleares, Código Florestal, plebiscitos para ouvir a opinião da população podem no Brasil também usar os recursos da Internet para ampliar a democracia, a cidadania e valorizar o coletivo nas decisões de maior importância na Nação. A tecnologia digital possibilita este avanço, só falta saber se os políticos brasileiros terão essa grandeza de ouvir o povo...
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