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sexta-feira, 29 de julho de 2011

ECOLOGIA ECONÔMICA: A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Cientistas dizem que só uma revolução garante a vida futura 

Energias como a Solar e a Eólica são fundamentais para garantir vida futura no país e no planeta

Thiago Romero fez uma matéria histórica sobre a importância da inovação tecnológica para garantir não só a ecologia integrada à economia (desenvolvimento sustentável), mas também, para assegurar que no futuro haverá continuidade da vida no planeta: "Economia e ecologia são duas áreas que nunca estiveram tão próximas como nos dias atuais. Apesar da crise nos mercados financeiros, países de todo o mundo jamais observaram um crescimento econômico tão grande como nos últimos 20 anos, acompanhado por um aumento dramático da população mundial, que chegou a mais de 6 bilhões de pessoas", foram as palavras  do secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Matthias Machnig e refletiram a urgência atribuída por cientistas, gestores públicos e empresários à busca de tecnologias e soluções sustentáveis para a redução dos efeitos das mudanças climáticas no mundo.
A divulgação destas informações contam com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Segundo Machnig, os problemas do mundo contemporâneo convergem para o fato de que a maior parte da população vive em sociedades industrializadas, consumindo altas quantidades de energia de diferentes fontes, poluindo a natureza, o meio ambiente, prejudicando a saúde das pessoas e esgotando os recursos do solo usado para a produção de alimentos.

Ecologia econômica

"Tudo indica que, depois que a crise passar, o crescimento populacional e econômico mundial continuará. Isso nos faz concluir que a ecologia será a economia do século 21. As tecnologias verdes serão um dos maiores impulsionadores da recuperação econômica dos próximos anos", disse na conferência Greening the economy: inovação como chave para o desenvolvimento sustentável.
Nesse cenário, Machnig estima que os serviços ecológicos estarão cada vez mais próximos da economia. As emissões anuais de dióxido de carbono, segundo citou, chegaram ao patamar dos 28 bilhões de toneladas e estimativas indicam que, em 2050, serão pelo menos 60 bilhões de toneladas emitidas na atmosfera.
"Uma das metas necessárias para a estabilização climática é a redução de 50% das emissões globais até 2050, mesmo sabendo que até lá a população mundial será maior e, provavelmente, teremos mais indústrias. Por isso, também estamos convencido de que a única saída para atingir as metas ambientais é o início de uma terceira revolução industrial, que garanta a redução drástica do consumo energético nos próximos anos", disse. Para Machnig, essa terceira revolução industrial deveria ser subsidiada, em um primeiro momento, pelo investimento maciço em novas tecnologias para redução das emissões de gases poluentes, acompanhada pela aceleração dos esforços mundiais em pesquisa e desenvolvimento para a identificação de inovações na área.
"Dispositivos inteligentes em veículos e edificações, por exemplo, devem não apenas consumir menos energia em curto prazo como também promover a redução das emissões dos gases. As empresas precisam aumentar a competitividade sendo mais amigáveis com o meio ambiente", alertou. "Mas essa terceira revolução industrial também só será viável se as empresas conseguirem garantir os empregos, sem deixar de transformar as soluções na área energética em novos problemas sociais. Sairão na frente as empresas que conseguirem ver oportunidades de negócio nessas mudanças de paradigmas ambientais, econômicos e de emprego", concluiu em seus comentários Machnig: esta entrevista teve a colaboração também de Luiz Stefano.Estas informações vêm a calhar com outra notícia que postamos hoje aqui no Folha Verde, sobre investimentos no Brasil em energias como Solar e Eólica. Leia as duas e tire suas conclusões.

Fontes: www.schirrimann.blogspot.com
             http://folhaverdenews.blogspot.com

2 comentários:

  1. Governo estimula a energia alternativa

    Com objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o governo vem estimulando projetos de energias alternativas, entre elas, a eólica (ventos), solar, da biomassa, e das ondas do mar, especialmente para as regiões sem energia elétrica, como pequenas cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
    Para isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai operar linhas de crédito reembolsáveis, chamado de Fundo Clima, a governos, empresas públicas e privadas interessadas na exploração de energias alternativas.
    O secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Eduardo Assad, disse que o Fundo Clima, operado pelo BNDES, tem em sua carteira R$ 230 milhões, dos quais R$ 30 milhões não são reembolsáveis e foram destinados a pesquisas e ao sistema de alerta contra catástrofes naturais. O restante, a partir da aprovação do Banco Central, será oferecido em várias linhas.
    Segundo Assad, o fundo também vai financiar tecnologias “prontas”, como é o caso dos ônibus movidos a etanol. “É uma tecnologia que a indústria pode entregar e os preços estão bons”, disse. (Fonte: Agência Brasil)

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  2. A prioridade deveria programas de energias como a Solar e a Eólica, com um muito grande potencial no Brasil, e não megausinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares, que estão sendo implantadas por todo o país.

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