Na Europa ambientalistas relacionam violência com Código Florestal e Monte Belo no Xingu
Para a União Europeia (UE), as polêmicas envolvendo o novo Código Florestal Brasileiro e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, preocupam por causa das ameaças ao meio ambiente e pela possibilidade de agravamento da violência no campo. A nova representante da UE no Brasil, embaixadora Ana Paula Zacarias, disse que os desdobramentos relativos aos dois temas são acompanhados com atenção pelo bloco. Cientistas e lideranças ambientalistas estão informados sobre os dois problemas e constantemente alertam a opinião pública na UE.
Sobre a violência no campo, a embaixadora ressaltou que é necessário manter o alerta por causa do risco de impunidade. “Por vezes, a sensação que nos passa é que há dificuldade em encontrar os verdadeiros responsáveis”, disse ela, em entrevista coletiva em Brasília. Deixou sem resposta quando um repórter de Brasília questionou: "A senhora acha que não há interesse em encontrar os responsáveis?"...
O Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, precisa ser apreciado pelo Senado, "talvez haja uma revisão no projeto, porém, justamente nos dias que antecederam a aprovação do texto, quatro defensores da causa ambiental foram assassinados no Norte do país. A violência levou o governo a se mobilizar para evitar o agravamento da situação. E os que acompanham mais de longe temem uma fusão dos problemas ambientais e humanitários no Brasil.
Nesta semana agora, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o início das obras da Usina de Belo Monte, apesar das críticas à construção devido a ameaças de danos ambientais e à integridade dos índios que vivem na região, sequelas claras da megausina que poderia ser substituída por uma tecnologia mais contemporânea, como as da energia Eólica ou Solar, que pode ser integrada a pequenas e médias hidrelétricas.
“A União Europeia tem sempre preocupações ambientais, no que diz respeito ao desmatamento e, também, à questão do apoio às populações locais. Se qualquer problema surgir, vamos nos colocar à disposição para tentar uma alternativa de solução" disse a embaixadora Ana Zacarias. Ela não quís comentar a possibilidade de vir a acontecer um aumento de barreiras comerciais da UE a agroprodutos brasileiros por causa das questões socioambientais e se recusou a entrar no velho assunto que "estrangeiros tem interesse na Amazônia". A questão objetiva para ela é o posicionamento de alerta ambiental e social.
Fontes: Agência Brasil
www.ambientebrasil.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
Para a União Europeia (UE), as polêmicas envolvendo o novo Código Florestal Brasileiro e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, preocupam por causa das ameaças ao meio ambiente e pela possibilidade de agravamento da violência no campo. A nova representante da UE no Brasil, embaixadora Ana Paula Zacarias, disse que os desdobramentos relativos aos dois temas são acompanhados com atenção pelo bloco. Cientistas e lideranças ambientalistas estão informados sobre os dois problemas e constantemente alertam a opinião pública na UE.
Sobre a violência no campo, a embaixadora ressaltou que é necessário manter o alerta por causa do risco de impunidade. “Por vezes, a sensação que nos passa é que há dificuldade em encontrar os verdadeiros responsáveis”, disse ela, em entrevista coletiva em Brasília. Deixou sem resposta quando um repórter de Brasília questionou: "A senhora acha que não há interesse em encontrar os responsáveis?"...
O Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, precisa ser apreciado pelo Senado, "talvez haja uma revisão no projeto, porém, justamente nos dias que antecederam a aprovação do texto, quatro defensores da causa ambiental foram assassinados no Norte do país. A violência levou o governo a se mobilizar para evitar o agravamento da situação. E os que acompanham mais de longe temem uma fusão dos problemas ambientais e humanitários no Brasil.
Nesta semana agora, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o início das obras da Usina de Belo Monte, apesar das críticas à construção devido a ameaças de danos ambientais e à integridade dos índios que vivem na região, sequelas claras da megausina que poderia ser substituída por uma tecnologia mais contemporânea, como as da energia Eólica ou Solar, que pode ser integrada a pequenas e médias hidrelétricas.
Cientistas e ambientalistas já mostraram que a energia solar pode ser integrada a pequenas ou médias hidrelétricas |
Tanto no Código Florestal como em Monte Belo a alternativa é desenvolvimento sustentável e socioambiental |
Fontes: Agência Brasil
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Ministério Público, cientistas, ambientalistas, administradores públicos, líderes de cidadania, técnicos e autoridades públicas, vários setores da população do Brasil e até do exterior já se posicionaram pelo Desenvolvimento Sustentável, que levará nosso país a um avanço econômico, ecológico, que inclui também uma diminuição dos índices de violência no campo e um aumento do mercado de exportação e das chances de liderança internacional brasileira.
ResponderExcluirO alerta da representante da União Européia é um estímulo ao bom senso para prevenir problemas ambientais e sociais de gravidade que prejudicarão a qualidade de vida da população, bem como, os negócios e a liderança do Brasil no exterior.
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