O presidente nacional do Partido Verde está minando a força política dentro do PV dos principais aliados de Marina Silva, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, tudo indica também Sâo Paulo e sul do país, as lideranças estã perdendo seus postos na Executiva Nacional e os diretórios estaduais sendo desativados. Por outro lado, na mídia em off correm rumores que haveria um esquema articulado entre Kassab e Penna, outros problemas também com a distribuição do fundo partidário e outras irregularidades que podem levar os TREs e o STE a fazerem uma intervenção na direção em Brasília do PV, invertendo a situação: neste caso, ao invés de os adversários de Marina a empurrarem para fora do PV junto com todos os seus aliados, o PV e Marina é que provocarão a mudança do comando nacional. Trata-se de um questão de ética e também de instância jurídica mas no meu modo de ver, pelas informações de bastidor que obtive em off de fontes de dentro e de fora do partido, especialmente de jornalistas bem informados e de juristas sobre alguns detalhes ainda pendentes, pode acontecer uma reversão: o mais importante para isso seria antecipar a Convenção Nacional ou pelo menos se realizar o mais rapidamente possível um encontro de representantes do PV de todas as regiões do Brasil para que este Coletivo Verde possa acionar a justiça e mudar o quadro de caos do Partido Verde. De repente, se Deus quiser, há outra expecativa para todos os que lutamos pelas causas verdes (e elas são cada vez mais urgentes no país, Código Florestal, Belo Monte, Energias Éolica e Solar, Reforma Política pela cidadania, avanço das questões socioambientais, Desenvolvimento Sustentável). Outra expectativa que não seja o caos. O caos verde interessa a muitos, que observam um crescimento social e político na Nação potencialmente cada vez maior do PV. Lobbies por trás dos ruralistas e de adversários em geral do ambientalismo (por exemplo, multinacionais fabricantes de agrotóxicos até a determinadas correntes políticas de dentro e de fora do Congresso) querem mesmo é fragilizar as lutas verdes, neutralizar a força de Marina e do PV. Este me parece ser o centro da questão, os Verdes de verdade não lutam contra um ou outro da direção nacional e sim contra uma reação de várias frentes a uma evolução do Brasil rumo a ética, à cidadania para renovar a política e à sustentabilidade para criar o futuro da Nação junto com variados setores da populaçao, cada vez mais sintonizando esta grande luta. (Padinha)
Marina e um avanço da Nação são a alternativa ao um caos que alguns querem no PV e no país |
Marina vai hoje ao Roda Viva e foi tema de texto-reportagem de Ivan Margíglia
O jornalista de ecologia Randáu Marques nos manda em São Paulo na íntegra um texto reportagem que mostra a luta e o dia a dia de Marina Silva nos últimos dias e nos últimos anos - está publicado no site www.clippingmp.planejamento.gov.br - aqui, apenas o trecho final, comentando que com o braço na tipóia (problemas de saúde que já noticiamos) e enfrentando dificuldades políticas dentro e fora do PV, Marina Silva continua indo à luta, nesta noite por exemplo, no Roda Viva da TV Cultura. Dores e desafios da ecologista Marina extravasam a política e invadem sua vida. Se você tem interesse, leia na integra todo este texto-reportagem de Marsíglia, a seguir o final da matéria bem real e em linguagem de poesia.
..."Pressões políticas inclusive internas, por parte de colegas de ministério - Reinhold Stephanes (Agricultura) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) são dois que ela não se furta de citar -, minaram seu poder de ação. E Marina demitiu-se, primeiro do governo, depois do PT. Os 20 milhões de votos que conquistou no PV nas eleições mostraram que ela não falava sozinha.
Nessa semana politicamente complicada em que o Governo perdeu seu homem forte na Casa Civil, Marina declarou que a situação de Antonio Palocci era mesmo insustentável: "Quando começaram as denúncias, a primeira coisa que pensei foi que a Dilma precisava encontrar a Dilma dela". Sobre a Dilma escolhida, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), é cautelosa: "Eu a conheço, mas não intimamente. Ela defende a dispensa da recuperação de reservas em propriedades de até quatro módulos fiscais, cerca de 80 hectares, do que discordo. O que vai acontecer é a fragmentação de grandes propriedades em menores para burlar a lei."
Marina pretende ser candidata novamente em 2014? "A gente não pode querer aprisionar o sucesso. Sou militante socioambiental e os votos que tive são da sociedade. A minha aliança é com ela." Mas sorri quando o interlocutor avança no exercício de adivinhação e pergunta se estaria disposta a enfrentar nas urnas seu antigo padrinho, Lula. "Não vamos falar no que é eventual."
Com outra entrevista agendada para esta segunda-feira na capital paulista, Marina Silva teve que se resignar em passar o dia dos namorados longe do marido, que trabalha no governo estadual, em Rio Branco. Quando as agendas permitem, os dois gostam de cozinhar e comer juntos. Ela conta que a última vez que Fábio chegou de viagem ganhou dela um sorriso - ampliado consideravelmente quando ele exibiu o pacote de farinha de mandioca com coco de Cruzeiro do Sul, iguaria da região norte do Acre, que trouxera de presente para ela. "Você ficou mais feliz com a farinha do que comigo", choramingou o marido. Dores de amor".
Fontes: www.estadao.com.br
clippingmp.planejamento.gov.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
Os que amam o Brasil e vão à luta para mudar a atual e criar uma realidade melhor para a Nação, via o Desenvolvimento Sustentável, não podem se entregar ao pior (o caos do PV) e sim, articular uma alternativa para avançar as causas verdes que interessam ao conjunto da população brasileira e não fazem parte dos planos para o país da velha política e/ou políticos tradicionais que predominam e atrasam o processo de criação do futuro.
ResponderExcluirSe acontecer o pior, e acredito que não acontecerá se formos à luta certa, na hipótese de Marina Silva sair do PV, minha posição como um fundador do Partido Verde sem cargo nem poder nenhum, será a de talvez abandonar a política e atuar somente no movimento socioambiental em defesa da não-violência e dos ideais verdes, como o Desenvolvimento Sustentável. De toda forma não abandonarei a luta pela criação do futuro, do que o PV faz parte há mais de duas décadas de lutas.
ResponderExcluirAntecipar um encontro nacional dos Verdes (como sugere José Paulo Teixeira na RedePV) poderá ser a alternativa de solução, até jurídica, para mudar a estrutura de velha políca que ainda predomina em todos os partidos e pelo menos no PV iniciar uma nova realidade. Em vez do caos do PV um refortalecimento do PV, com Marina e com todas as lutas verdes cada vez mais importantes e potencialmente mais fortes na Nação.
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