IBGE estuda biodiversidade do Cerrado e detecta possibilidade de sua extinção em 20 anos
Tamanduá Bandeira é um dos animais selvagens típicos da natureza dali |
Onças também ameaçadas de extinção na perda de biodiversidade |
Os recursos naturais do Cerrado têm grande potencial de Desenvolvimento Sustentável |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou em Brasília o primeiro volume de três da coleção Reserva Ecológica do IBGE. A obra é comemorativa dos 35 anos da reserva ecológica, cuja sigla é Recor e que é também conhecida como Roncador. A reserva foi criada em 1975 para fornecer dados científicos para o planejamento territorial sustentável do Centro-Oeste
brasileiro, integrando ecologia e desenvolvimento. O objetivo é auxiliar as formações de políticas públicas que visam à conservação e o uso sustentável do Cerrado. O título é dividido em duas obras que retratam os estudos realizados na reserva, de aproximadamente 1,4 mil hectares, sobre o segundo maior bioma brasileiro. O Cerrado ocupa uma área de quase 2 milhões de quilômetros quadrados, é rico em recursos hídricos e possui características únicas no mundo.
Para Adriana Panhol, gerente de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, é importante ter acesso a essas informações. “O Cerrado é um bioma carente de dados georreferenciados. Essas publicações, com certeza, nos ajudam nas formações de políticas públicas, como, por exemplo, na redução do desmatamento. Hoje, nossa meta é reduzir em 40%”, afirmou.
O organizador do livro, Mauro Lambert Ribeiro, disse que esses estudos ajudam a desvendar curiosidades sobre o bioma. Um exemplo é a característica de tendência da mata do Cerrado em se expandir com os anos. Porém, com a ação do homem, o efeito está sendo contrário. O Cerrado já perdeu cerca de 49% de sua área total, correndo o risco de desaparecer até 2030.
A Recor fica a 26 quilômetros da área central de Brasília. A reserva abriga 15 espécies da fauna ameaçadas de extinção e apresenta uma diversidade de espécies vegetais e animais comparável à de algumas das maiores florestas do planeta, como a Amazônia. Não é a notícia que você gostaria de ler agora quando estamos para entrar na Semana Mundial do Meio Ambiente.
Para Adriana Panhol, gerente de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, é importante ter acesso a essas informações. “O Cerrado é um bioma carente de dados georreferenciados. Essas publicações, com certeza, nos ajudam nas formações de políticas públicas, como, por exemplo, na redução do desmatamento. Hoje, nossa meta é reduzir em 40%”, afirmou.
O organizador do livro, Mauro Lambert Ribeiro, disse que esses estudos ajudam a desvendar curiosidades sobre o bioma. Um exemplo é a característica de tendência da mata do Cerrado em se expandir com os anos. Porém, com a ação do homem, o efeito está sendo contrário. O Cerrado já perdeu cerca de 49% de sua área total, correndo o risco de desaparecer até 2030.
A Recor fica a 26 quilômetros da área central de Brasília. A reserva abriga 15 espécies da fauna ameaçadas de extinção e apresenta uma diversidade de espécies vegetais e animais comparável à de algumas das maiores florestas do planeta, como a Amazônia. Não é a notícia que você gostaria de ler agora quando estamos para entrar na Semana Mundial do Meio Ambiente.
Fontes: Jornal Estado de Minas
http://folhaverdenews.blogspot.com
A atual geração de governantes, políticos, cientistas e ecologistas temos como uma de nossas funções principais nesta década zelar pela sobrevivência desta riqueza extraordinária do Brasil: o Cerrado pode vir a ser vital para o futuro da vida do país e do planeta, hoje já é um dos maiores potenciais de Desenvolvimento Sustentável, podendo com base em sua ecologia avançar também a economia via o ecoturismo e a produção rural sem agrotóxicos e com os cuidados ambientais e legais que, por sua vez, podem vir a ser garantidos por um Códgo Florestal realmente voltado para os interesses da Nação.
ResponderExcluirÀs vésperas da comemoração mundial do Meio Ambiente, mais um desafio para os que amam ou são responsáveis pela natureza e pelo futuro da vida no Brasil. E um Código Florestal equilibrando, com bom senso e aberto à ciência, as leis ambientais e o desenvolvimento, pode ser o caminho para a solução.
ResponderExcluirESTA MACRORREGIÃO TEM A VER TAMBÉM COM A MÍSTICA SERRA DO RONCADOR
ResponderExcluirA Serra do Roncador consiste no Cerrado em uma área de relevo íngreme e acidentado situada ao meio da floresta amazônica no estado do Mato Grosso, se estendendo desde o municipio de Barra do Garças até a Serra do Cachimbo, no estado do Pará, tendo ainda ligações com o Pantanal.
O nome "roncador" vem do fato do vento passar pelos paredões rochosos durante a noite, produzindo um som grave que se assemelha ao ronco de uma pessoa dormindo.
[A Serra do Roncador é uma área muito valorizada pelos seguidores de seitas místicas. Foi nesse local que, procurando por ruínas da "Cidade Perdida de Z", o coronel Percy H. Fawcett desapareceu misteriosamente, dando origem a muitas lendas. Acredita-se que seres evoluídos possuam cidades subterrâneas cujas entradas ficam escondidas no meio da serra. Ou seria o ronco das onças?
No meio da serra há um lago chamado de "O Portal". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e não haver nenhum ser vivo dentro dela. Segundo a crença esotérica, deve-se mergulhar nesta lagoa para se ter acesso à Atlântida. Outro acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. Os ancestrais dos índios Xavantes utilizavam essa rocha como espelho.
Os místicos fundaram o "Monastério Teúrgico do Roncador", e eles acreditam que lá exista um portal, e que quando há alinhamento de astros, o portal está aberto, permitindo a entrada. Nesse "mundo" as pessoas são muito desenvolvidas, tanto espiritualmente quanto tecnologicamente, e sobrevivem porque existe um sol interior que ilumina o centro da Terra. O sol mede 960 km e um dia alguns desses seres viriam a terra para tomar posse dela.
Tenho ligações pessoais com a aldeia Xavante de Namunkurá, onde o jovem cacique Waratzere ou Gaspar, no dia a dia, formou-se em História na Universidade Federal do Mato Grosso e voltou para ajudar a sobrevivência e o avanço de sua comunidade: ele se filiou ao PV durante o Global Greens em 2008, no Memorial da América Latina. Temos que ajudar os Verdes do Roncador...(Padinha)
A situação difícil do Cerrado, bem como da Amazônia, do Pantanal e das últimas florestas do Brasil, o problema de Belo Monte, o desafio do Código Florestal...Entramos na semana que marca a data mundial do meio ambiente em desvantagem. Mas, a boa notícia da semana se chama Jorge Viana, senador do PT do Acre, escolhido para ser o relator agora das alterações das leis ambientais, derrotadas na Câmara, com o apoio de um relator ruralista. Agora, no Senado, um homem que tem Chico Mendes e Marina Silva como conterrâneos e como referências é uma esperança de que o Código Florestal tenha uma melhor estrutura e possa avançar tanto a defesa dos recursos naturais como a produção agropecuária, com respeito às leis ambientais e ao bom senso. Viana é uma esperança para ecologistas de todo o país que esperam dos trabalhos no Senado uma semente do Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Ele é uma esperança, chega a ser uma vantagem para os ambientalistas mas, especialmente, é a certeza de um parlamentar que defenderá o interesse da Nação e não somente de um grupo com lobbies muito fortes no Congresso Nacional.
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