IPT da USP e pesquisadores da UNESP interessados em desenvolver a nova alternativa de energia
Não é sem razão que o hidrogênio é apontado como o combustível do futuro: ao gerar energia em células a combustível, ele só produz água como resíduo, ao contrário dos poluentes gerados pelos derivados de petróleo, bem como dos danos de monta causados por megausinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares ao meio ambiente e à saúde das pessoas. Largamente disponível na Terra, a água é formada por hidrogênio e oxigênio – basta quebrar a molécula de H2O para obter o hidrogênio. E isso pode até mesmo ser feito usando a energia solar.
Mas esta maravilha estava até agora só na teoria. O fato é que ainda não existia uma forma de produzir hidrogênio de forma sustentável e a custos competitivos. Hoje ainda o hidrogênio usado industrialmente continua sendo produzido a partir do gás natural – o primo do petróleo – e os carros a hidrogênio não são mais do que “garotos-propaganda” de uma indústria que quer se tornar verde, mas ainda não conseguiu.
Eletrólise da água – As moléculas de água podem ser quebradas fazendo com que sejam atravessadas por uma forte corrente elétrica, um processo conhecido como eletrólise. Esta, contudo, é uma reação lenta. Para otimizá-la é necessário usar um catalisador, a platina – um metal particularmente caro, cujo preço triplicou nos últimos 10 anos. Porém, o acaso reservou uma grata surpresa para o professor Xiel Hu e sua equipe do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça. Eles estavam fazendo um experimento eletroquímico quando descobriram uma altíssima produção de hidrogênio na presença de um composto de sulfeto de molibdênio.
Analisando o ocorrido, eles descobriram que o sulfeto de molibdênio é um catalisador muito eficiente para a eletrólise da água – com a vantagem de que esse material é abundante e muito barato. E o custo não é a única vantagem do novo catalisador. O sulfeto de molibdênio mostrou-se estável, sem sofrer degradação muito forte, e compatível com meios ácidos, neutros e básicos. Enfim, é um novo nome do futuro.
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| Uma boa notícia para os que lutam contra megausinas hidrelétricas e termelétricas... |
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| ...e querem fugir das desastrosas usinas nucleares, em baixa em todo o planeta |
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“Graças a esse resultado inesperado, nós descobrimos um fenômeno único,” conta Hu: “Apenas não sabemos ainda exatamente por que esses catalisadores são tão eficientes, mas agora o processo será bem rápido".
A próxima etapa da pesquisa é criar um protótipo funcional que possa ser utilizado na produção de hidrogênio a partir da luz do Sol. Esta é a procura também por parte de cientistas brasileiros, interessados em desenvolver aqui esta nova opção de energia ecológica e econômica ao mesmo tempo. Eles afirmam que será necessário também compreender o funcionamento do novo catalisador, a fim de se tentar otimizar ainda mais seu rendimento. Contudo, além das energias solar e eólica, agora mais esta perspectiva de gerar desenvolvimento sustentável, protegendo o equilíbrio que ainda resta na nossa natureza e nossa vida.
Fontes: site Inovação Tecnológica
http://www.ambientebrasil.com.br/
http://folhaverdenews.blogspot.com/




O Brasil precisa investir na implantação de energias mais ecológicas e mais econômicas, isso será um fator para avançar a liderança mundial de nosso país e garantir com a proteção de nossos recursos da natureza vida para o futuro da população, daqui e de outros países.
ResponderExcluirCada novo avanço dos cientistas, aumenta a chance de futuro em nossa vida e no caso, também de uma melhor condição de saúde e de equilíbrio no meio ambiente: mas se as usinas de hidrogênio ainda estão em fase de pesquisa, as eólicas e solares já estão sendo construídas na Europa, mesmo em países que não têm um tão grande potencial para estas energias ecológicas como o Brasil. Por que não são construídas no Brasil?...
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