Dois ecologistas unem suas experiências diferentes de vida para dar um recado para você, confira
O homem, em toda sua existência, buscou as respostas para as perguntas: “De onde venho?”, “Para onde vou?”, “Como serei no futuro?”, “O que será de meus filhos?”. Aliado a estas perguntas, ainda observamos que o ser humano é um eterno insatisfeito frente a tudo o que tem e faz. Isso tem um lado positivo e um negativo. O POSITIVO é que, se não fosse isso, ele não evoluiria como indivíduo e como sociedade. O NEGATIVO são os métodos que se fizeram necessários para alcançar a evolução. As necessidades que se tornaram imprescindíveis para o homem moderno não fizeram com que conquistasse a quietude de espírito, mas, pelo contrário, o “quanto mais sei, sei que nada sei”.
Isso levou ao avanço da tecnologia, angariada pelo capitalismo ou aldeia global (leia-se consumismo), que gerou, também, uma busca desenfreada pelos bens primários da natureza e sua transformação, sem falar no lixo que resta como fim de feira. O sustentáculo do homem, de seus desatinos, das suas necessidades, às vezes nobre e outras supérfluas, é a natureza.
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| Um bicho vive em harmonia com a natureza sem a presença do homem |
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| E ultimamente o homem deu para imitar os animais não na beleza mas na violência |
Nunca se pensou tanto em ECONOMIA ao pensar em ECOLOGIA. Percebemos que as florestas derrubadas hoje são o prejuízo de amanhã. E vemos isso não apenas como uma questão ambiental, mas como uma questão de racionalidade, de custo x benefício e de disponibilização de recursos. Já vai também o tempo em que se pensava que os recursos naturais eram inesgotáveis e podia-se usá-los como bem quisesse e por quem quisesse. Por serem de todos, sua exploração por alguns deve ser controlada ao máximo. Com isso, sobrevirão o aumento das taxas e a fiscalização do uso dos recursos hídricos, discutido pelos governantes e produtores rurais.
Os aviões a jato, ao voar, lançam querosene e seus gases poluem o ar. São milhares de voos diários sobre a mesma região geográfica, sobretudo nos grandes centros urbanos, gerando um impacto ambiental e diminuindo a qualidade do ar.
A nova mentalidade ecológica é uma herança das passeatas de meia dúzia de idealistas kamikazes, por sua vez, herdeiros dos hippies, que defendiam o verde pelo verde: hoje podemos apresentar sustentação lógica ou técnica para entrar na mente de todos como medidas racionais e diárias de toda a humanidade. Este é o ecologista. E o homem quem é? O animal mais violento da Terra, cada vez mais violento?
Hoje, a educação ambiental em parte é dada desde as séries iniciais para as crianças, além de ter uma ampla divulgação na mídia. É um processo lento. Porém, esta forma de pensar significa mais do que mexer com economias e o próprio bem-estar das pessoas. É necessário pensar no presente e no futuro da humanidade, ou seja, estamos falando da nossa sobrevivência. Neste ponto, algo essencial é trocar a civilização da violência pela cultura da vida.
(Texto do apicultor e técnico agrícola Valdivino Franco e de Antônio de Pádua, ecologista Padinha)


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