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domingo, 17 de abril de 2011

ECOLOGIA PARA EQUILIBRAR A REALIDADE DE AGORA

De hoje em diante todos os domingos, aqui um artigo sobre ecologia e atualidade

Dois ecologistas unem suas experiências diferentes de vida para dar um recado para você, confira

O homem, em toda sua existência, buscou as respostas para as perguntas: “De onde venho?”, “Para onde vou?”, “Como serei no futuro?”, “O que será de meus filhos?”. Aliado a estas perguntas, ainda observamos que o ser humano é um eterno insatisfeito frente a tudo o que tem e faz. Isso tem um lado positivo e um negativo. O POSITIVO é que, se não fosse isso, ele não evoluiria como indivíduo e como sociedade. O NEGATIVO são os métodos que se fizeram necessários para alcançar a evolução. As necessidades que se tornaram imprescindíveis para o homem moderno não fizeram com que conquistasse a quietude de espírito, mas, pelo contrário, o “quanto mais sei, sei que nada sei”.
Isso levou ao avanço da tecnologia, angariada pelo capitalismo ou aldeia global (leia-se consumismo), que gerou, também, uma busca desenfreada pelos bens primários da natureza e sua transformação, sem falar no lixo que resta como fim de feira. O sustentáculo do homem, de seus desatinos, das suas necessidades, às vezes nobre e outras supérfluas, é a natureza.
Um bicho vive em harmonia com a natureza sem a presença do homem

E ultimamente o homem deu para imitar os animais não na beleza mas na violência
A NATUREZA tem grande tolerância aos impactos que recebe, tal como o organismo humano que, sofrendo um trauma, tem vários mecanismos de defesa, reorganização e regeneração de tecidos. Porém, quando esse organismo sofre um trauma grave, não consegue se recuperar e vem à falência. Mais do que nunca, o homem vem valorizando este assunto, pois tem entendido que, quando um organismo se extingue por sua culpa, direta ou indiretamente, pode estar sendo prejudicado por um novo medicamento, uma fonte protéica essencial ou mesmo por um recurso comercial importante para a economia de determinada sociedade que se vai também. A organização da velha e quase inesgotável despensa da humanidade, começa a ser vista com outros olhos, com mais racionalidade e bom senso.
Nunca se pensou tanto em ECONOMIA ao pensar em ECOLOGIA. Percebemos que as florestas derrubadas hoje são o prejuízo de amanhã. E vemos isso não apenas como uma questão ambiental, mas como uma questão de racionalidade, de custo x benefício e de disponibilização de recursos. Já vai também o tempo em que se pensava que os recursos naturais eram inesgotáveis e podia-se usá-los como bem quisesse e por quem quisesse. Por serem de todos, sua exploração por alguns deve ser controlada ao máximo. Com isso, sobrevirão o aumento das taxas e a fiscalização do uso dos recursos hídricos, discutido pelos governantes e produtores rurais.
Os aviões a jato, ao voar, lançam querosene e seus gases poluem o ar. São milhares de voos diários sobre a mesma região geográfica, sobretudo nos grandes centros urbanos, gerando um impacto ambiental e diminuindo a qualidade do ar.
A nova mentalidade ecológica é uma herança das passeatas de meia dúzia de idealistas kamikazes, por sua vez, herdeiros dos hippies, que defendiam o verde pelo verde: hoje podemos apresentar sustentação lógica ou técnica para entrar na mente de todos como medidas racionais e diárias de toda a humanidade. Este é o ecologista. E o homem quem é? O animal mais violento da Terra, cada vez mais violento?
Hoje, a educação ambiental em parte é dada desde as séries iniciais para as crianças, além de ter uma ampla divulgação na mídia. É um processo lento. Porém, esta forma de pensar significa mais do que mexer com economias e o próprio bem-estar das pessoas. É necessário pensar no presente e no futuro da humanidade, ou seja, estamos falando da nossa sobrevivência. Neste ponto, algo essencial é trocar a civilização da violência pela cultura da vida.
(Texto do apicultor e técnico agrícola Valdivino Franco e de Antônio de Pádua, ecologista Padinha)

Um comentário:

  1. Se você quiser participar desta seção de domingo aqui em nosso blog, como fez o ecologista Valdivino Franco, que enviou um texto que voi depois trabalhado também pelo nosso editor Padinha, mande seu comentário ou as suas fotos ou a sua visão da realidade agora, sob o ponto-de-vista da luta da ecologia, da cidadania e da não violência. Você pode envitar para navepad@netsite.com.br
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