PODCAST

terça-feira, 29 de março de 2011

INTERNET É A PRINCIPAL FONTE DE NOTÍCIAS PARA EXECUTIVOS

Segundo pesquisa da agência CDN, 95% dos executivos obtêm informações pela rede; para 43%, a Internet é primeira fonte de conteúdo; aumenta a credibilidade da web como fonte de informação


Marina Gazzoni e Claudia Facchini, iG São Paulo, fizeram esta reportagem, que está bombando entre todos os que se dedicam à comunicação ou buscam as melhores alternativas para se informar: a Internet conquistou o primeiro lugar como fonte de informação entre os executivos em 2010. A quarta edição da pesquisa de Credibilidade da Mídia, realizada pela agência de comunicação CDN no fim do ano passado, constatou que 43% deles procuram antes a internet para se informar e que 95% acessam portais e sites de jornais ou blogs de notícias. Essa foi a primeira vez que a pesquisa, realizada quatro vezes desde 2003, trouxe a Internet como veículo prioritário na busca de conteúdos pelos executivos.
A imagem de agora

No lançamento da Transição Democrática, o empresário Mino Shoye, ligado à  Sansung, destacava o valor da Internet na atualidade, em contato com Verdes

Marina Silva destaca a web pela liberdade da informação
 “A agilidade é o diferencial da internet”, afirma a diretora da CDN Estudos e Pesquisas, Cristina Panella. A disseminação de plataformas de conteúdo móveis, como os tablets e os smartphones, também favorece o acesso a conteúdos online. “Na próxima edição da pesquisa, teremos de separar os acessos a mídias digitais por plataformas, como computador, celular e iPad. Falar em acesso a Internet ficou muito amplo”, diz Cistina Panella, CDN.



Acessos à internet por banda larga fixa e móvel crescem 52%


Comércio eletrônico deve crescer 30% e faturar R$ 20 bi em 2011

O crescimento da Internet como primeiro canal de consulta a informações entre os executivos foi de 19% - em 2008, os canais online foram citados por 36% deles. Os jornais, que detinham a preferência dos executivos naquele ano, com 40% das respostas, caíram para a terceira posição na pesquisa de 2010, com 28%. Em segundo lugar está a televisão, com 34% das indicações. A maioria dos executivos procura informações nos portais de notícias (59%), seguidos dos sites de jornais e revistas (41%) e das redes sociais (11%), como Orkut e Facebook. Além do acesso direto às páginas, eles também utilizam ferramentas de agrupamentos de sites, blogs, notícias ou posts para receber conteúdos filtrados de acordo com suas áreas de interesse. As mais populares são o Google Reader (51%), o Twitter (12%) e as newsletters (10%).
As reportagens sobre empresas e finanças são os temas que mais interessam aos executivos no noticiário de economia, citados por 70% e 32% dos 432 entrevistados pela pesquisa no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Credibilidade e cidadania

Apesar de ter conquistado a preferência nos acessos, os canais digitais melhoraram sua posição entre os que têm mais credibilidade entre os executivos. Antes em quinto lugar entre os veículos considerados confiáveis ou muito confiáveis, a Internet alcançou terceiro lugar, com 35% de indicações, atrás da televisão (58%) e dos jornais (49%). "As mídias online devem se firmar em marcas para garantir a sua credibilidade", afirma a responsável pela pesquisa. Já o conteúdo de cidadania é uma consequência da própria estrutura da web.

Fontes: IG
             http://folhaverdenews.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Com certeza se esta pesquisa de muito valor da CDN fosse feita com outros setores da população, a conclusão seria similar: com jovens ou estudantes, a Internet tem ainda maior preferência, o mesmo se dando com movimentos ou grupos mais alternativos, como por exemplo, os ecologistas. Pelo potencial maior de liberdade e de velocidade de informação, a recente iniciativa de avanço do PV, Transição Democrática, está usando mais do que nunca as webferramentas, com o objetivo de avançar a política e mudar a realidade do país.

    ResponderExcluir
  2. Há uma dificuldade extra: segundo informação que nos envia por e-mail o economista José Pinheiro, ligado ao PV em Delfinópolis (aos pés da Serra da Canastra, MG), a Firjan está divulgando hoje que o serviço de banda larga no Brasil é mais caro e de pior qualidade se comparado à maioria dos países. A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio e Janeiro) detalha: conexão à Internet em banda larga por cabo (velocidade 1 Mbps) custa em nosso país R$ 70,85 (o que equivale a US$ 42,80; este mesmo serviço custa 9,30 dólares mensais na Alemanha, 12,40 em Taiwan, 28,60 no Canadá, 36 na Suiça e 40 nos Estados Unidos (todos estes valores em dólar). É um ângulo a ser analisado e questionado junto ao Ministério das Comunicações.

    ResponderExcluir

Translation

translation