Diferente de Sabrina Sato e outras musas populares da Sapucaí, no desfile da Vila Isabel no último carro alegórico, ao lado de suas irmãs Gabriela e Graziela, Gisele tentou ser discreta: como samba no pé não é bem a sua praia, inventou um novo jeito de sambar com as pernas juntas e uma roupa que revelava o seu corpo com sensualidade mas sem expô-lo demais. Ela deu um tom de Coco Chanel ou alta moda ao desfile carioca criado por Rosa Magalhães e ainda de quebra, cantou de fora à fora e com entusiasmo o samba-enredo, ao contrário de muitos carnavalescos e musas que mal abriam a boca. Esta foi talvez a única falha de parte dos mais de 3 mil integrantes da Vila Isabel, num desfile que se aproximou da perfeição técnica e arrancou emoção do público e dos telespectadores de todo o Brasil e de mais de 50 países, no espetáculo ao vivo. Ah, o tema era sobre Cabelos. Gostei dos negros escondendo ouro na cabeleira carrapicho.
Nas poucas palavras que pôde dizer em rápidos flashes de entrevista, Gisele Bündchen chegou a citar que via a festa como uma ecologia humana, busca da alegria. Mostrou menos o corpo e mais a cabeça ou a energia de uma Vênus verde em plena onda azul e branco. Como um anjo ela saiu da passarela içada por uma grua e direto para o carro onde a esperava o seu companheiro jogador de futebol norteamericano, o homem mais invejado da noite. Pelo visto você já percebeu que sou fã da Gisele, tanto que nem reparei que ela estava sendo patrocinada (ela e todo o desfile) pela Pantene, uma marca de beleza feminina. Isso porque ela mesma é um marco da mulher contemporânea. (Padinha)
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A mulher ecológica do Brasil e do mundo |
Fontes: Rede Globo
Terra
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Eu não esperava outra coisa de Gisele, não conseguia vê-la requebrando o bumbum na orgia pagã da Sapucaí como uma das tantas mulheres gostosas da parada: curti como ela buscou valorizar com sutileza a sua beleza, com muita naturalidade. E além do mais, cantando. Cantando e encantando a galera brasileira, como se fosse a musa preferida de Noel Rosa.
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