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sábado, 12 de março de 2011

Despoluição da lagoa de Pampulha é a pauta da hora em BH

Verdes buscam avançar despoluição para restaurar a ecologia do Mar de Minas

Mais uma tentativa de salvar a Lagoa da Pampulha, na região de mesmo nome, está na mesa do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). O projeto foi apresentado com um apoio do PV-MG no início de fevereiro e está em fase de análise pelos técnicos da prefeitura. A proposta leva para o espelho d’água seis embarcações de última geração capazes de limpar a água com ozônio e oxigênio. O custo é de cerca de R$ 50 milhões. As embarcações seriam capazes de, em três anos, despoluir a lagoa e deixá-la em condições dignas para receber os visitantes internacionais da Copa das Confederações, que antecede, em um ano, a Copa do Mundo.

A nova aposta pretende acelerar o lento processo de despoluição da represa, que há décadas sofre com o despejo de esgoto. O método de despoluição foi desenvolvido pela Universidade da Flórida e testado nos Estados Unidos pela empresa norte-americana Water Management Technologies Inc, proprietária da patente da tecnologia Oxy-PlusTM e única fabricante das embarcações Scavenger 2000.
“A lagoa será o diferencial de BH para a Copa do Mundo. A ideia é dar vida a essa atração que receberá os olhos do mundo inteiro”, explicou o vereador verde Leonardo Mattos, defendendo a proposta como uma das alternativas para a solução do problema ambiental. Desde a época da implantação da área de natureza e lazer pela dupla Juscelino\Niemeyer o lugar é o Mar de Minas, a praia da população no dia a dia, mesmo porque nem todos podem descer para o Espírito Santo, Rio ou litoral norte paulista. O lugar tem ainda um grau de ecologia de valor no meio urbano, freuqentado por variadas aves e espécies nativas do cerrado.
Há controvérsias sobre o sistema escolhido para a despoluição, mas se trata de uma tecnologia de sucesso no Primeiro Mundo, o que faz aumentar a expestativa (ou a esperança) de finalmente todo o complexo Pampulha ser despoluído até por volta de 2013.

O sistema de despoluição das águas da Pampulha já está sendo instalado

Córreegos, educação ambiental e criação do futuro

De acordo com o representante da empresa americana no Brasil, Wagner Miranda Colen, a solução depende também do tratamento da Copasa nos córregos Sarandi e Ressaca, principais poluidores da lagoa. “Eles são responsáveis por nada menos do que 86% da poluição. Por isso, nesses três anos vamos deixar dois barcos por 24 horas na desembocadura dos córregos, mas a Copasa precisa correr com a obra para diminuir o esgoto lançado neles. As embarcações ficarão até a companhia concluir as intervenções. Afinal, estaremos remediando um passivo de 20 anos, como um plano de emergência para a Copa do Mundo.”
A Copasa informou que vem executando várias obras para contribuir com despoluição da lagoa. Estão sendo implantados cerca de 20 quilômetros de redes coletoras e de oito quilômetros de redes interceptoras na margem esquerda da lagoa, próximo ao Jardim Zoológico, no Bairro Braúnas, na capital, e nos bairros Xangrilá, Vale das Amendoeiras e Tijuca, em Contagem. A previsão para a conclusão destas obras, orçadas em R$ 16 milhões, é maio de 2011. Também está prevista a implantação de interceptores em várias regiões de Contagem.
Os verdes mineiros querem mais para garantir a restauração da vida nativa de Belo Horizonte, incluindo, educação ambiental, não só para o público usuário da lagoa e de toda estrutura de lazer do lugar, mas também estímulos a pesquisa de soluções junto a universidades de BH, aperfeiçoando o processo de despoluição e ajudando a criação do futuro de BH.
A capital mineira tem várias manchas de matas no meio do espaço urbano, como a Ursulina Andrade, no bairro Castelo e outra também na região noroeste da cidade, no Jardim Alavorada, onde nesse sábado acontece um evento ecológico, articulado pelo PV e ecologistas de Belo Horizonte.

Fontes: jornais Estado de Minas e Edição Brasil    
             Blog Folha Verde News

2 comentários:

  1. A equipe verde de BH, onde há guerreiros como Leo Mattos, Laura Beleza Rocha e a jornalista Andréa Trindade articularam a manifestação deste sábado e pretendem estimular cada vez mais a reecologizar BH.

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  2. Urgência no Brasil é implantar com a maior rapidez e eficiência saneamento básico nas cidades brasileiras, aumentando a chance de futuro. Um consenso entre os verdes mineiros.

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