Aqui no Brasil, ainda naquinta-feira à noite em São Paulo, encerrando as manifestações de Verdes e de lideranças de cidadania na Vila Madaelna, Fábio Feldmann pediu um plebiscito sobre Angra dos Reis no Brasil e a mesma coisa, internacionalmente, levando em conta os risos da energia nuclear, ainda mais agora pós-Fukushima. A seguir, matéria deste sábado no site Terra.
"Desativar todas as usinas nucleares". Esse foi o grito de manifestantes por toda a Alemanha na tarde deste sábado, quando milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra as usinas nucleares do país. Milhares de pessoas se reuniram em demonstrações simultâneas em diversas cidades do país, como Munique, Hamburgo, Berlim e Colônia. Cartazes espalhados em Munique, com os dizeres "Fukushima adverte: desativar todas as usinas nucleares" convocavam a população para a maior manifestação já realizada no país contra as usinas nucleares.
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| Um dos manifestantes mostra a cara do horror do perigo nuclear |
Nas quatro cidades discursaram diferentes personalidades de diferentes partidos políticos, como o Partido Verde Alemão e o Linke, assim como ativistas do Greenpeace, representantes da igreja católica e o presidente da Federação Alemã de Sindicatos. Na Alemanha funcionam atualmente 17 usinas nucleares, além de 11 reatores de menor porte para pesquisa e aprendizagem. Outras 20 usinas estão desativadas.
Até as 11h deste sábado (horário de Brasília), a polícia alemã não havia registrado nenhum distúrbio em Munique. De acordo com a polícia, houve apenas pequenos atendimentos médicos no local. Os pacifistas protestam contra as usinas nucleares e a favor de energias mais limpas, em paz.
Fonte: Terra
http://folhaverdenews.blogspot.com/

Esta manifestação na Alemanha pode ser o estopim de uma mudança. Por aqui, temos que pegar esta proposta de Fábio Feldmann e via o PV e todo o movimento ecológico, pacifista, fa não-violência e da cidadania (criação da vida futura) colocá-la em ação, enquanto é tempo.
ResponderExcluirMilhares de pessoas participaram neste sábado de manifestações na Alemanha contra o uso de energia nuclear, em meio à crise vivida pelo Japão devido ao risco de vazamento radioativo na usina de Fukushima Daiichi.
ResponderExcluirPawel Kopczynski/ReutersCerca de 250 mil pessoas foram às ruas na Alemanha
Na capital alemã, Berlim, a multidão realizou um protesto junto à sede do Partido Democrata Cristão, da chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel. Uma grande manifestação também foi realizada em Hamburgo, no norte do país, além de outras cidades.
Segundo o editor de assuntos europeus da BBC, Sam Wilson, a multidão em Berlim parecia não estar convencida das recentes declarações de Merkel no sentido de reavaliar o uso de energia nuclear.
Em 2010, a chanceler havia decidido estender a vida útil das usinas do país, mas a medida foi suspensa logo depois da crise em Fukushima, causada pelo terremoto de magnitude 9,0, seguido por um tsunami, que atingiu o Japão no último dia 11.
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De acordo com Wilson, os alemães veem motivações políticas nesta decisão de Merkel, com o objetivo de buscar apoio antes das eleições regionais marcadas para este domingo no Estado de Baden-Württemberg.
O Partido Democrata-Cristão domina o cenário político do Estado há 60 anos, mas, segundo o editor da BBC, pode perder esta hegemonia em meio ao sentimento antinuclear que parece tomar conta do país.
A Itália também se viu forçada a adiar planos de reintroduzir o uso de energia nuclear, que foi banida no país depios do desastre na usina de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia (à época, parte da União Soviética).
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que, por conta do ocorrido no Japão, todas as 58 usinas nucleares do país serão submetidas a testes e que as que não forem aprovadas "serão fechadas. Isso está claro".
Nessa sexta-feira, líderes da União Europeia (UE) concordaram em submeter suas usinas atômicas a "testes de resistência" até o final deste ano. No total, existem 143 reatores nucleares nos países do bloco europeu.
Depois de Chernobyl, diversos países europeus revisaram suas políticas quanto à energia atômica. No entanto, nos últimos anos, a busca por fontes de energia livres de carbono levaram os governos da região a retomar projetos de usinas nucleares.
Fukushima
Os níveis de material radioativo dispararam no mar próximo à usina de Fukushima Daiichi, superando em 1.250 vezes o limite permitido por lei, segundo afirmou neste sábado a agência de segurança nuclear japonesa.
De acordo com a agência, um amostra de água do mar coletada a cerca de 330 metros ao sul da usina mostrava uma concentração de iodo-131 1.250,8 vezes maior do que o nível determinado pela legislação do país.
Este é maior nível de radiação no local desde que os levantamentos começaram a ser feitos, no início da semana.
De acordo com a Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa que administra Fukushima, é muito provável que água radioativa tenha saído da usina e caído no mar, causando o aumento no nível de radiação.
A agência de segurança nuclear afirma que, se uma pessoa consumir 500ml de água com a mesma concentração de iodo radioativo, ela estará exposta ao limite máximo de radiação considerado normal para um ano inteiro.
A usina sofreu graves danos com o terremoto do último dia 11. O sistema de refrigeração dos reatores acabou sendo desligado, trazendo risco de vazamento de material radioativo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.