Técnica inovadora que usa nylon em pó para produzir peças para satélites e aeronaves é agora usada para fabricar a bicicleta super leve. Mais um ângulo que mostra que a bike tende a ser o veículo do futuro, isso, apesar da violência urbana, do trânsito e das pessoas, como ocorreu agora recentemente em Porto Alegre...
Bem, mas no caso deste novo avanço na Inglaterra, cada parte da bicicleta é analisada antes de iniciar a produção. Engenheiros britânicos fabricaram uma bicicleta a partir de uma nova forma de nylon, matéria-prima que eles acreditam que irá revolucionar a produção de muitos produtos. O nylon em pó é fundido a laser em uma máquina inovadora, localizada no Centro de Inovação Aeroespacial da cidade de Bristol, no leste da Inglaterra. Até então, o aparelho produzia apenas peças para aeronaves e satélites. Olha só a boa companhia das bikes futuristas.
Como somente especialistas podiam apreciar o potencial de criação do equipamento, os engenheiros que desenvolveram o projeto decidiram criar a bicicleta de nylon. A bicicleta de nylon é super leve, mas tão resistente quanto as feitas de aço. Ideais para o transporte individual nos meios rural e urbano ou ainda para a prática de varidas modalidades do esporte do ciclismo. Contudo, estas bicicletas de nylon não são as únicas inovações nas "magrelas". Acompanhe a seguir o replay de duas outras matérias sobre o assunto.
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Bikes que purificam água ou feitas de bambu e ainda agora de nylon rumo ao futuro |
Gana já pedala magrelas de bambu que também logo chegarão à Europa e Estados Unidos
Eric Câmara registra esta informação na BBC, comentando que em Gana, na África, a maioria anda a pé mesmo mas atualmente, muitos já estão planejando comprar uma bicicleta ecológica e popular: dois projetos naquele país querem avançar isso com uma ideia simples: bicicletas feitas de bambu. Ainda neste ano, o Bamboo Bike Project e o Ghana Bamboo Bikes Initiative devem começar a produção das magrelas populares na cidade de Kumasi.
As bicicletas terão preços parecidos. O GBBI vendê-las por apenas US$ 55 (pouco mais de R$ 90) - mais barato que os modelos chineses à venda no país - com produção inicial de 800 unidades.
Em novembro do ano passado, o projeto foi premiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) como uma das 30 idéias capazes de promover o desenvolvimento sustentável no mundo.
Já o Bamboo Bike Project - uma parceria da universidade americana de Columbia e um grupo de dez ganenses - deve pôr as magrelas nas lojas por US$ 65. O interessante é que as bicicletas comuns mais baratas, importadas da China, custam quase o dobro no país. Por que não aproveitar a mão-de-obra barata e o material ecologicamente correto (bambu cresce muito rápido) e abundante?
A fábrica do Bamboo Bike Project começou a ser montada em janeiro e em breve deve começar a montar dez bicicletas de cada vez.
A tecnologia e equipamentos são americanos, a mão-de-obra, local, e o financiamento também vem de organizações beneficentes, como é o caso do GBBI.
Os dois projetos também vão vender os quadros de bambu para entusiastas dos mercados europeu e americano, claro, a um preço bem mais salgado - entre US$ 1 mil e US$ 2 mil. A proposta deles é reinvestir os lucros nas iniciativas locais, em Gana. Existem projetos semelhantes em outros países africanos, na Tailândia. Além disso, já foram noticiadas experiências tanto na América do Norte quanto na Europa.
Não há por enquanto algo parecido no Brasil. Um dos criadores do projeto informou que estaria disposto a repassar a tecnologia para países em desenvolvimento. Será que alguém ou alguma empresa se habilita no nosso país?
Cycloclean é outra bike alternativa: além do mais recicla e purifica água
Este outro tipo de bicicleta é meio que futurista mas, plenamente dentro da realidade, purifica 5 litros de água em um minuto com as pedaladas do ciclista: a tecnologia foi criada para tornar água potável em regiões remotas ou de catástrofes, como agora vem acontecendo em várias regiões do Brasil e do planeta. O sistema usa uma série de filtros que são ativados ao se pedalar a bicicleta, tornando água suja potável.
A empresa japonesa de purificadores de água Nippon Basic criou um sistema portátil de purificação de água chamado Cycloclean que usa as pedaladas de uma bicicleta para tornar cinco litros de água potáveis em um minuto. Criada para purificar água em zonas de catástrofes ou aldeias remotas, a bicicleta está sendo produzida em alta escala em Bangladesh, na Ásia. Segundo Yuichi Katsuura, presidente da empresa, a grande vantagem da tecnologia é justamente a mobilidade.
- Se você pode ir de bicicleta para um rio, lagoa, ou piscina, por exemplo, tudo de que precisa é da força de sua perna para produzir água potável.
A Cycloclean só necessita de força humana para pedalar e bombear água por uma série de filtros, ao contrário de outros sistemas que exigem gasolina ou eletricidade. Um sistema de filtragem torna a água potável .
O problema por enquanto é o preço, que irá caindo conforme aumentar o volume de vendas. Desde o lançamento, em 2005, o fabricante já vendeu 200 bicicletas a R$ 10.976,00 (US$ 6.600) cada. Muitas delas foram compradas por prefeituras do Japão, mas algumas foram vendidas para Bangladesh, Camboja, China, Indonésia, Mianmar e Filipinas. Agora, estão para ser introduzidas no Brasil.
Fontes: BBC
http://folhaverdenews.blogspot.com/
Bicicletas cada vez mais ecológicas, cada vez amais econômicas, numa palavra, sustentáveis, para participar da corrida ao futuro, já.
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