A descoberta acidental de uma substância que fez crescer novamente pêlos em ratos de laboratório pode abrir caminho para um potencial remédio contra calvície em seres humanos, segundo uma pesquisa americana publicada esta semana: "Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com esta substância fez crescer novamente pêlos em ratos que foram geneticamente modificados para ficarem cronicamente estressados", explicou o Dr. Million Mulugeta, professor adjunto de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, um dos coautores deste estudo. "O trabalho pode significar o início de novas abordagens para tratar a calvície em humanos, ao neutralizar os receptores de um hormônio que desempenha um papel-chave na condição de estresse", acrescentou Dr. Million.
Tais procedimentos poderiam tratar a perda de cabelos relacionada ao estresse e à velhice, precisou o médico. O estudo foi publicado na versão on-line da revista científica americana PLoS One, uma publicação da Public Library of Science (Biblioteca Pública de Ciência).
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O problema ataca hoje também mulheres e índios... |
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...mas é um dilema mais típico dos homens |
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...que invade também a ficção contemporânea |
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...e até cria a imagem do ser humano futuro |
Os cientistas fizeram esta descoberta inesperada ao conduzir pesquisas sobre as maneiras como o estresse pode afetar as funções gastrointestinais. Para isso, utilizaram ratos geneticamente modificados para produzir em excesso corticotropina ou CRF (corticotrophin-releasing factor), um hormônio de estresse. Ao envelhecer, esses ratos começaram a perder os pêlos, principalmente nas costas, ao contrário do grupo controle de roedores não modificados geneticamente.
Pesquisadores do Instituto Salk na Califórnia, membros da equipe que desenvolveu o trabalho, conseguiram criar um peptídeo, uma substância química batizada de astressin-B, que bloqueia o efeito estressante do hormônio CRF, e o injetaram nos ratos que perdiam os pêlos.
Três meses mais tarde, os médicos voltaram para analisar os efeitos do astessin-B, mas não conseguiram distinguir os ratos geneticamente modificados dos outros, já que seus pêlos haviam voltado a crescer totalmente.
Fontes: AFP
Terra
Postado por folha verde news às 10:00 Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz
folha verde news disse...
Depois de milênios de história humana na Terra, de repente...Pode ser, vamos esperar a aplicação nas pessoas da substância astressin-B. Por enquanto, a pesquisa parece uma destas soluções miraculosas que depois são desmentidas pelos fatos. Se realmente acontecer, vai mudar até a estética do futuro.
A ciência contemporânea tem mudado muito o mundo em volta das pessoas e neste caso, poderá mudar no dia a dia a imagem do ser humano.
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