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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ARGENTINA IMITA BRASIL: TAMBÉM RECONHECE PALESTINOS

Israel e Estados Unidos temem que reconhecimento vire uma onda


O governo da Argentina anunciou hoje sua decisão de reconhecer a Palestina como Estado livre e independente. Segundo o chanceler Héctor Timermann, "a Argentina compartilha com seus sócios do Mercosul - Brasil, Paraguai e Uruguai - que é chegado o momento de reconhecer o Estado da Palestina como Estado livre, com o objetivo de favorecer a solução do conflito no Oriente Médio".

O reconhecimento resgata Arafat e o passado


É também uma abertura à paz do futuro

Em anúncio realizado à imprensa hoje, Timermann ressaltou ainda que o reconhecimento à Palestina não implica uma inimizade com Israel. "A Argentina ratifica o direito de Israel de ser reconhecido por todos e de viver em paz e reafirma a amizade e a vigência do acordo comercial entre o Mercosul e Israel."
A decisão argentina ocorre dias após o Brasil tomar a mesma decisão. Na última sexta-feira, o Itamaraty anunciara que o governo brasileiro reconhece o Estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967. O pedido havia sido feito pelo presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em carta datada do dia 24 de novembro.
No Brasil e em outros países do Ocidente onde é grande a comunidade árabe a notícia repercutiu com a força de estimular uma mudança no que marca a realidade do Oriente dos Judeus e dos Palestinos.

Fontes: Yahoo
             http://folhaverdenews.blogspot.com/

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 Comentário de Antônio de Pádua Padinha (navepad@netsite.com.br)
 Por volta de 1980 em São Paulo, embora eu seja branco (descendente de índios, italianos, judeus e árabes ao mesmo tempo) escrevi um texto que foi musicado por Estevão Maya (musicólogo do Maranhão) e encenado por atores e atrizes todos negros (ligados a diferentes tendências do Movimento Negro): "Ongira Grito Africano". Isso foi depois de mais de 20 anos deste Movimento sofrer proibição de manifestação pública. A peça entrou no Teatro Brigadeiro. Logo na estréia, quatro representantes da Organização da Libertação da Palestina (OLP) que estavam em SP foram ao teatro e convidados a subir no palco, aplaudidos de pé. A partir disso a encenação da saga afro-brasileira cada vez mais foi sendo boicotada pela imprensa a ponto de ter que sair de cartaz: foi então que percebi a força judaica na mídia também no Brasil. Vi a cara também da censura econômica. Mas desde então dezenas de pessoas compreendemos nessa noite que o caminho para o futuro no Oriente Médio passa pelo reconhecimento dos Palestinos. 30 anos depois este reconhecimento parece estar ganhando uma reforça. Os tempos estão chegados?.... ..

Um comentário:

  1. Qualquer movimento em direção à paz é da maior importância na atualidade da Terra.

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