Pacifistas contra Otan/Nato pedem fim da violência e da guerra no Afeganistão: são agredidos...
Manifestantes pacifistas protestam em frente ao local onde se realiza a reunião de cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com cartazes que pedem o fim das operações da aliança militar no Afeganistão. Estes ativistas da não-violência foram agredidos com violência, mais uma vez...
A polícia portuguesa agiu rapidamente e retirou os manifestantes do caminho, enquanto outro grupo de ativistas exibia uma faixa com a frase "Otan, Game Over". Paz Sim, Nato Não...
Os ativistas, em sua maioria estrangeiros, foram algemados e detidos, com violência em alguns casos.
Além das manifestações de rua, movimentos pacifistas europeus organizaram uma cúpula paralela à da Otan com atos culturais e políticos.
Ainda na sexta-feira porta-vozes da plataforma portuguesa Anti-Otan (Pagan) confirmaram que, entre os dias 19 e 21 de novembro, possivelmente hoje, 20, serão realizadas conferências, debates e oficinas para analisar a nova estratégia da Otan e sua "militarização crescente".
O movimento diz querer evitar o confronto, e lamenta a "criminalização" destas iniciativas por causa dos alertas lançados pelas autoridades lusas de possíveis ações violentas durante a cúpula.
Os atos da "contracúpula" culminarão com uma manifestação, organizada por uma plataforma cívica agrupada em torno da campanha "Paz sim, Otan, não", da qual participam, entre outros organismos, o maior sindicato português, a Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP), de linha comunista.
"A organização é uma estrutura anacrônica, que não tem razão de existir e representa uma ameaça para a estabilidade mundial", segundo a portuguesa Ana Silva, uma das integrantes da Pagan.
A ativista assinalou que a "contracúpula" servirá para denunciar o papel da aliança no controle dos recursos energéticos e sua contribuição ao agravamento da mudança climática, e questionará ainda sua linha militar "agressiva, cujo objetivo é preservar os interesses capitalistas".
Entre os oradores previstos, há figuras políticas e culturais de vários países, entre eles França, Alemanha, Suécia, Afeganistão e Espanha, assim como políticos portugueses de esquerda e representantes de movimentos sociais e sindicais.
A polícia lusa está preocupada principalmente com a presença de cerca de 700 membros do Black Block, um grupo anarquista conhecido por suas violentas ações em outras cúpulas. Por outro lado, ois pacifistas reclamam que policiais não dialogam e não entendem suas ações, só intervém sempre com violência, a mesma violência que agride o Afeganistão e se transforma em crônica no dia a dia do ser humano na Terra. Eles tentam explicar para a mídia e a população que lutam por uma nova realidade e pela cultura da vida.
Fontes: Uol
http://www.redepv.ning.com/
http://folhaverdenews.blogspot.com/
Em todos os países, também agora em Portugal, a Polícia mostra saber muito bem que só a não-violência (o uso da inteligência) é capaz de criar uma nova realidade na Terra. Daí, essa forma nada civilizada de impedir uma manifestação de jovens que lutam pela Paz.
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