ANALISTAS DIZEM QUE HORÁRIO ELEITORAL TEM QUE SER REPENSADO NA REFORMA POLÍTICA: ESTA É A MATÉRIA DO PADINHA QUE ESTÁ EM SITE NACIONAL DO PV HOJE
Apelando a temas morais e informando pouco horário eleitoral tem que mudar dizem analistas consultados pelo Uol. Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) exibiram na noite desta sexta-feira (29) seu último programa na TV neste segundo turno. Para o cientista político Francisco Fonseca, da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas), as peças de encerramento foram marcadas pela afirmação de discursos que permearam toda a campanha. "Serra insistiu fortemente num lado emocional, tentando mostrar a trajetória dele muito em cima do tema família", afirma o especialista. "Já a Dilma fez uma vinculação forte com o governo Lula e com seu legado", diz.
No primeiro e segundo turnos da disputa, foram mais de 79 horas de propaganda eleitoral televisionada, veiculadas em 61 dias da campanha. Apesar da quantidade, analistas ouvidos pelo UOL Eleições divergem quanto à influência do horário eleitoral junto à população. E praticamente todos pdem que mudem esta estrutura eleitoral nas próximas eleições, para maior cidadania e democracia. Um deles chega a dizer que com apenas 1 minuto por dia no 1º Turno, Marina Silva e sua equipe do PV (com a direção do programa do cineasta Fernando Meirelles) chegou a deixar saudade, pelo valor das propostas para o país.
"O horário eleitoral de fato tem influência, porque a televisão ainda é o principal meio de informação política do eleitorado brasileiro. Duvido que o horário para deputados tenha qualquer impacto, mas sem dúvida nenhuma tem para governador e presidente", diz Amaury de Souza, cientista político da MCM consultores.
No entanto, o analista da MCM critica o que considera valores "caríssimos" para que a população assista a "filminhos de crianças, mulheres grávidas e fantasias de marqueteiro". "É óbvio que o horário eleitoral não está sendo utilizado e provavelmente não será utilizado no futuro para apresentar programas de candidatos. Esse é um ponto crucial", diz.
Segundo estimativa da Receita Federal, só neste ano o governo deixará de arrecadar R$ 851 milhões por conta de isenções concedidas às emissoras de rádio e TV. A renúncia fiscal é feita em contrapartida à exibição do horário eleitoral em todo o país. "Se o horário não for utilizado para exibir os programas dos candidatos, vale a pena rever sua utilidade. Só para passar emoção? É muito caro", completa o analista.
Fonte: http://www.redepv.ning.com/
Toda esta situação nos leva a continuar pregando (no deserto, por enquanto) que nossa prioridade verde precisa ser lutarmos por uma nova estrutura eleitoral, uma reforma política de verdade, sem pesquisas manipuláveis, sem predomnio de máquinas governamentais e do poder econômico das empresas, com igualdade de oportunidade para quaisquer candidatos ou partidos na disputa, ampliando a cidadania e a democracia na eleição, já para 2012 e 2014. Outro lance: se pelo menos não fosse como é o abominável horário eleitoral gratuito (herança da Ditadura e do Dr. Falcão), com certeza hoje Marina Silva estaria disputando no 2º Turno a chance de presidir o Brasil e a qualidade política seria outra e não esta lamentável reta final tipo fim de feira. ..
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