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segunda-feira, 16 de julho de 2018

A ONU E ATÉ MESMO MOVIMENTO A FAVOR DA CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL ESTÃO REPUDIANDO AMEAÇAS À VIDA DA ATIVISTA E PESQUISADORA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


ONU denuncia ameaças à pesquisadora Débora Diniz que têm sido feitas agora e cita desafios de todos os que defendem os direitos humanos e as minorias no país 



Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB) ameaçada

 
Uma nota oficial das Nações Unidas no Brasil expressa grande preocupação e repudia as manifestações de ódio e ameaças que estão sendo direcionadas agora à pesquisadora e antropóloga da Universidade de Brasília (UnB), Débora Diniz. Ativista há muito tempo pela saúde pública e universal, ela é internacionalmente reconhecida por seu trabalho e ativismo em questões relacionadas à saúde hoje em dia e também a direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Está sendo divulgada no Brasil um repúdio às recentes manifestações de ódio e ameaças contra esta pesquisadora e professora. Mesmo lideranças dos movimentos religiosos e de cidadania que pensam diferentemente de Débora Diniz, sendo favoráveis à criminalização do aborto (algo do que são contrários por princípio) também apoiaram esta iniciativa das Nações Unidas, por se tratar duma questão de liberdade de expressão e de defesa da luta pro interesses gerais da população: "Sou totalmente contra o aborto e nem vou entrar nessa polêmica agora, mas considero válida e oportuna esta manifestação da ONU contra ameaças de violência mesmo que se discorde da posição cultural de alguém, esta pessoa de que discordo tem direito a pesnar diferentemente e o seu posicionamento precisa ser debatido e respeitado", comentou Isabela Mantovani, que é especialista em Saúde Coletiva e Bioética. Ela cita a posição dos cristãos em relação ao aborto e também cita manifestações do médico Bernard Nathanson, militante pró aborto nos Estados Unidos, que admite, o número de abortos na verdade não diminui com as sua legalização. Lideranças da Pastoral da Criança e da CNBB também apoiam a manifestação preventiva de agressões contra a pesquisadora e ativista pela descriminalização das práticas abortivas.


O BRASIL DEVE DESCRIMINALIZAR O ABORTO? Haverá em agosto uma discussão pública sobre esta polêmica







Urgente de toda forma uma realidade menos violenta no Brasil






A nota da ONU expressa que são inaceitáveis no Brasil os ataques e ameaças feitas à Débora Diniz,  mais uma ameaça de violência que ocorre em um contexto de crescente número de assassinatos de defensoras e defensores de direitos humanos em todas as regiões brasileiras. No marco da celebração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e dos 20 anos da defesa dos defensores destes direitos as Nações Unidas reafirmam seu compromisso em apoiar um fortalecimento do Programa Nacional de Proteção a Defensoras e Defensores de Direitos Humanos e solicita às autoridades que sejam tomadas as medidas cabíveis para assegurar a proteção e a integridade de Debora Diniz, com a devida punição dos agressores. Independente da polêmica dos que defendem ou atacam a legalização ou não do aborto no país, esta iniciativa procura garantir a liberdade de expressão e de pesquisa no Brasil, o que precisa ocorrer como forma de avançar a realidade humana ou humanitária no país, cada vez mais violento em vários setores e não somente contra minorias.  



Não à violência é urgente em todos setores da população hoje no país 


Fontes: nacoesunidas.org
             folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

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  2. "Eu ouvi reportagem na Rádio9 Brasil Atual sobre estas ameaças contra a antropóloga Débora Diniz ao que parece por defender aborto": comentário de Manuel Pereira Mendes, de São Paulo, empresário.

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  3. "Ela é importante no debate sobre legalização do aborto, a professora da Universidade de Brasília tem sido ameaçada anonimamente. Em agosto, ela participará das audiências públicas do STF, para discutir o assunto, que é uma grande polêmica no Brasil": comentário também do empresário Manuel Mendes, de São Paulo: "Temos que combater estas ameaçadas e violências seja contra for, mesmo contra o aborto acho inadmissível esta pressão contra esta antropóloga, que tem o direito de discordar".

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  4. "Ao lado da ´pesquisadora da UnB, Débora Diniz, outros 44 participantes debateram a despenalização do aborto no país. A menos de um mês da discussão sobre o aborto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), esta antropóloga, professora na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, referência nessa questão, tem recebido diversas ameaças não se sabe por quem ainda por conta de sua postura em defesa do direto à interrupção da gravidez": comentário extraído de matéria da Rede Brasil Atual.

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  5. "As audiências públicas do STF para debater a questão do aborto estão previstas para os dias 3 e 6 de agosto. Os ataques, com ameaças à vida e xingamentos feitos nas páginas da professora nas redes sociais e até diretamente ao celular da professora, levou o Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) a publicar uma carta repudiando às manifestações de ódio e intolerância": noticiário da Agência Brasil.

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  8. "Considero absurda, inaceitável e de violência, esta situação, oo episódio revela aspectos de um estado de exceção, que censura a liberdade de opinião, isso precisa ser investigado pelas autoridades policiais brasileiras": comentário de Maria José Rosado, da ONG Católicas pelo Direito de Decidir.



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