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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

A EUROPA E O PLANETA DEBATEM EM PARIS O CAOS DA BIODIVERSIDADE (SEM O BRASIL QUE JÁ FOI O PAÍS ÍCONE DA NATUREZA MAS HOJE REPRESENTA A VIOLÊNCIA AMBIENTAL)

Os debates abordaram ontem questões fundamentais dentro da série One Planet Summit para a recuperação da ecologia perdida na Terra e os próximos investimentos dos países que projetam um desenvolvimento sustentável com recursos para restaurar o equilíbrio ambiental no futuro


O Brasil poderia ter obtido recursos para recuperar a ecologia da Amazônia e do Pantanal depois de tantos desmates, queimadas e problemas, caso ele tivesse participado do evento em Paris


O presidente francês, Emmanuel Macron, comandou nesta segunda-feira a quarta edição do One Planet Summit, neste ano o evento foi inteiramente dedicado a dois temas, a preservação e a biodiversidade. Por causa da pandemia do Coronavírus a maioria das intervenções aconteceram por videoconferência. E um detalhe chamou muito a atenção da mídia, bem como do movimento ecológico internacional, o Brasil nem foi convidado a participar. Ao todo, cerca de 30 chefes de Estado, empresários e representantes de entidades científicas e ambientalistas participaram das discussões, entre eles estavam o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a chanceler alemã Angela Merkel e o chefe de governo britânico, Boris Johnson, que está responsável pela organização da próxima conferência mundial sobre o clima.


 O caos do clima provoca doenças e má condição de vida para a população mais vulnerável especialmente

 
Depois de ser adiada no ano passado por causa da pandemia, a COP26 deve deve acontecer em novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia, já há uma certeza, o Brasil não terá representantes também neste outro evento devido a todas posições negacionistas do governo brasileiro em relação às mudanças do clima e ao caos do meio ambiente. “A crise sanitária evidenciou a necessidade de reequilibrar nossa relação com o meio ambiente e esta cúpula representa agora uma rara oportunidade de mostrar ambição e determinação nessa direção da vida”, disse Marco Lambertini, diretor-geral da organização de conservação global WWF Internacional, um dos pesquisadores participantes ontem do evento socioambiental em Paris. 


 O Brasil já foi o país da natureza mas hoje é o contrário


Os debates abordam temas amplos, como proteção de áreas terrestres e marítimas, promoção da agroecologia, mobilização de recursos, preservação de florestas e de espécies, a bem da natureza e da saúde humana. Para o presidente francês, "estes debates são a oportunidade de convergência entre temas que muitas vezes são tratados separadamente”. Perante as epidemias e o aquecimento global,  atualmente a preservação ou recuperação da biodiversidade se tornou nosso seguro de vida coletivo”, afirmou Macron em contato com a imprensa no Palácio do Eliseu. O encontro pretende relançar a coalizão de alta ambição pela natureza – encabeçada por França e Grã-Bretanha na Europa e Costa Rica, na América, com o objetivo de integrar cerca de 50 países com uma pauta de medidas objetivas. O objetivo é obter de cada país participante o compromisso de transformar 30% de seus territórios em áreas protegidas. “Um compromisso fundamental para as próximas negociações globais sobre biodiversidade e vida futura", comentou um líder ecologista da Alemanha, que citou a visão de Carola Rackete, de que o nosso movimento hoje prioriza hoje a luta humanitária e da busca da justiça ambiental. 


 "Não basta amar a ecologia, é preciso buscar a justiça ambiental", a postura de Carola Rackete foi citada por ambientalistas


A França deve ser o primeiro país oficializar seu engajamento a partir de 2022, levando em conta o atual cenário de 30% de suas áreas de proteção que se encontram na Europa e nos territórios ultramarinos da América do Sul (Guiana Francesa), do Índico e do Pacífico. O evento One Planet Summit foi ontem  precedido por um fórum de captação de recursos já para impulsionar o projeto da Grande Muralha Verde, liderado pela União Africana há vários anos. Esse programa complexo e ambicioso busca combater a desertificação em torno do Saara. As autoridades africanas esperam levantar US$ 10 bilhões em investimentos, para o período de 2021 a 2025. Outra iniciativa que foi anunciada durante a cúpula é o lançamento de uma aliança de pesquisa chamada Prezode, dedicada à prevenção de novas pandemias de origem animal. O objetivo é "reunir a comunidade científica, instâncias locais e tomadas de decisão para definir soluções adequadas que permitam identificar e reduzir os principais fatores na origem dos riscos de emergência zoonótica”, levando em conte o que veio a ocorrer com a Covid-19. Este projeto tem um orçamento estimado em cerca de € 350 milhões. "O Brasil deveria ao menos ter apresentado um plano de recuperação da Amazônia e do Pantanal para evitar o caos do nosso país, uma vez que a ecologia é um fator que influi na economia, na saúde pública e em toda a realidade, porém, foi barrado no encontro internacional em busca de investimentos ambientais", comentou aqui no blog da ecologia e da cidadania Folha Verde News, nosso editor ao finalizar esta notícia feliz para alguns países, triste para o Brasil. 


O Brasil precisa mudar de parceiros...


Fontes: Banco Mundial - ONU - AmbienteBrasil - G1

                folhaverdenews.blogspot.com 



Um comentário:

  1. Estamos colhendo comentários e mais informações sobre o programa One Planet Summit e em breve postaremos aqui nesta seção do nosso blog de ecologia e cidadania, aguarde.

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