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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

600 DOS CIENTISTAS BRASILEIROS ESTÃO MUITO BEM CONCEITUADOS NO PLANETA E PELO MENOS TRÊS DELES SÃO VISTOS COMO OS MAIS INFLUENTES EM SEU SETOR DE PESQUISA AGORA

O que fazem e pensam alguns dos brasileiros citados na lista de cientistas mais influentes do mundo que a gente destaca hoje aqui no blog da ecologia e da cidadania: é o Ranking de Stanford a que tivemos acesso através do G1 e do site AmbienteBrasil com um detalhe, este ranking dos melhores está sendo hoje em dia visualizado e consultado internacionalmente


Inteligência Artificial é um dos setores de destaque no Brasil

Até crianças de escola sabem dos desafios e problemas da ciência e dos pesquisadores em nosso país


A Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, listou os 159.683 pesquisadores mais influentes do planeta, depois de analisar os trabalhos e as publicações de 6,9 milhões de cientistas atuando em todos os continentes e em todas as áreas do conhecimento. Os considerados de maior influência ou relevância somam cerca de 2,3% do total deles, sendo que entre estes selecionados, 0,37% - 600 pesquisadores - são brasileiros. Para alguns analistas, esta boa quantidade de grandes pesquisadores do Brasil ainda é pequena diante do tamanho do país, da população brasileira e do potencial fora do comum da nova geração dos cientistas nacionais. Mas na mídia muita gente sabe que 600 profissionais de ciência e pesquisa selecionados agora no Ranking de Stanford é muito significativo, em especial, se levando em conta as condições brasileiras, como a falta de financiamento e do desprestígio de todo este setor por parte do atual Governo Federal reconhecidamente avesso ou com mal relacionamento com a classe científica. 


Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas


Para elaborar o ranking, a equipe de Stanford, liderada por John Ioannidis, computou as citações (quando um artigo de um cientista é fonte de trabalho para outro) além da base de dados Scopus, uma das mais completas e respeitadas do mundo. O resultado foi publicado recentemente na revista científica Plos Biology. Com base nelas, foram elaborados dois rankings, um levando em conta o impacto de um pesquisador ao longo de toda sua carreira e outro de um único ano, no caso, 2019. Na primeira lista, os pesquisadores mais bem colocados no Brasil nasceram em outros países, alguns se naturalizaram brasileiros. O primeiro colocado é o físico de solos e mestre em agronomia holandês Martinus Theodorus van Genuchten, na 460ª posição. Atualmente, ele está na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas fez praticamente toda sua carreira no exterior. Em segundo, na 1661ª, está o grego de nascimento, mas brasileiro naturalizado, Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Ele desenvolveu sua carreira e atua em nosso país desde 1975, um ano depois de ter concluído seu doutorado feito na França. Os dois brasileiros natos que atuam no país e estão melhor colocados são o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no 2969º lugar, e o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 3201ª posição. De toda forma, uma posição honrosa diante do fato que há pelo menos 50 países com uma melhor estrutura para a pesquisa, a ciência e a tecnologia na atualidade. 


Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 

César Victora, da Universidade federal de Pelotas


(Confira depois na seção de comentários deste blog da gente mais alguns dados e informações na seção de comentários, nesta edição do Folha Verde News vamos postar dois vídeos, um deles, do Canal USP, discute o futuro da ciência no Brasil e o outro, da TV Brasil relata a história da ciência brasileira)



Na atualidade as pesquisas na área de saúde...

...são prioridade máxima em (quase) todos os países


Fontes: G1 - AmbienteBrasil - Revista Plos Biology

                                  folhaverdenews.blogspot.com


7 comentários:

  1. Já temos mais alguns dados e comentários, logo mais e amanhã estaremos postando nesta seção do blog da gente, aguarde e venha conferir depois, OK?

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  2. Você pode postar direto aqui nesta seção a sua opinião ou se quiser envie o seu conteúdo (texto, foto, vídeo, pesquisa ou notícia) pro e-mail do blod que mais tarde divulgaremos também seu material, mande para navepad@bil.com.br

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  3. "Com todas as dificuldades e problemas variados que a ciência e os pesquisadores enfrentam no Brasil, 600 profissionais do setor no Ranking Stanford, o principal do planeta realmente é uma esperança de dias melhores": comentário de Antônmio de Pádua Silva Padinha, ambientalista, editor deste blog e do Podcast da Ecologia. (Participe vc tb deste debate).

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  4. “É mais para lamentar do que para comemorar, porque o Brasil é um dos maiores países do mundo em termo de população”, explica. “Isso é reflexo do que acontece com a ciência brasileira. Nós cientistas somos desprestigiados e estamos recebendo poucos recursos. Até 2014, 2015 o investimento em ciência no Brasil estava aumentando bastante. Cresceu muito nos 20 anos anteriores, mas a partir de então, decaiu:” comentário de César Victora, da Universidade Federal de Pelotas.

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  5. "Um reflexo do desprestígio da ciência no Brasil é a maneira como a pandemia tem sido gerida pelo poder central (em referência ao governo federal), sem levar em conta as recomendações científicas. Aplicar em ciência é investimento, não gasto. Investe-se para criar mais tecnologia, mais condições de saúde e trabalho para a população. Hoje, isso é visto como um gasto e tem havido inúmeros cortes em financiamentos e bolsas”: comentário de Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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  6. "Para avaliar se 600 brasileiros são poucos ou muitos relativamente seria necessário ter informações dos outros países envolvidos, assim como dados completos sobre as verbas públicas e privadas colocadas à disposição da ciência e da tecnologia. Na ausência dessas informações, é difícil ter uma opinião clara": comentário de Constantino Tsallis, do CBPF, Centro Brasileiro de Pesquisa Física. Ele é de origem graga mas se naturalizou brasileiro.

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  7. "O primeiro colocado no Brasil neste Ranking Stanford é o físico de solos e mestre em agronomia holandês Martinus Theodorus van Genuchten, na 460ª posição. Atualmente, ele está na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vindo de uma carreira de sucesso no exterior. Brasileiro por opção": comentário extraído do site AmbienteBrasil.

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